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A Paixão Secreta de Simon Blackwell

Livro: A Paixão Secreta de Simon Blackwell Página 2

Autor - Fonte: Samanta James

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... em julho, não crê, Annie? Anne olhou para Caro por debaixo da aba de seu chapéu. No céu, o sol deslumbrava com seus raios. Não era nem meio-dia. Mesmo assim, Anne podia sentir as gotas de suor caindo pelas costas. O vestido de seda listrado era o adequado para um dia de passeio, o corpete ajustado e preso com fitas e laços. É óbvio, mamãe tinha se ocupado disto. Mas debaixo, as numerosas camadas de babados e saias presas com o espartilho a faziam se sentir como um preso preparado para ser jogado a um navio e transportado por mar para um lugar longínquo. Caro, pelo contrário, e apesar de seus protestos, parecia fresca como uma rosa em que era, sem dúvida, a manhã mais calorosa do verão. Como Caro conservava a sua esbelta silhueta depois de dois partos seguidos era um mistério que provocava inveja e comentários entre as damas da alta sociedade. Afinal, ter uma cintura diminuta era uma das coisas mais cobiçadas nesses dias. Anne, é óbvio, sabia que tinha muito a ver com Isabella e o pequeno John, de três e dois anos respectivamente, que nem sequer tinham um ano de diferença. Os dois se pareciam com Caro, com seu cabelo dourado, seus olhos de um azul escuro e as mesmas covinhas nas faces. A família os chamava de Izzie e Jack, adjetivos como vivazes e impetuosos ficavam pequenos para descreverem seus temperamentos. Se a isto se acrescentasse uma tendência marcadamente travessa —assim como a necessidade própria da idade de explorar cada canto e cada fresta do mundo circundante— poderia entender o porquê Caro não podia parar quieta nem um momento estando com eles. A maioria das vezes suas travessuras obrigavam Anne a morder os lábios para não rir, já que de outra forma os pequenos se sentiriam inclinados a repetir o que tanta graça causou aos mais velhos. —Ai, prima! —anunciou Anne com uma careta nos lábios e um olhar de soslaio para sua companheira— Está divina e sabe. —Anne recordou a infinidade de grampos que atravessav ...
m seu cabelo. Podia sentir como caía o seu penteado, denso e pesado, pelo alto da cabeça. Se tivesse em sua casa na Escócia, teria prescindido do chapéu, teria tirado as anáguas (na privacidade de seu quarto, certamente) e teria arrumado o cabelo penteando-o com um simples laço na nuca antes de aventurar-se ao exterior. Mas isto era Londres, e tinha que admitir que o calor era muito mais suportável com as tranças erguidas e separadas do rosto e do pescoço. Ah, oxalá estivesse já de volta a Gleneden, de volta ao clima escocês, com a fresca brisa que trazia o lago. Uma carruagem estalou não muito longe dali enquanto avançavam pelo atalho. O abafado da manhã não tinha deixado os londrinos presos em suas casas. Izzie e Jack brincaram de correr pela grama e se refugiaram sob a sombra de uma árvore. Jack começou a perseguir Izzie rodeando uma e outra vez a base do tronco da árvore. Izzie gritava entusiasmada. Caro se deixou cair em um banco próximo, cobrindo-se com a sombrinha e abanando energicamente a face com um leque. De repente, fechou o leque de uma vez. —Isabella! —gritou Caro com dureza— Não se afaste daqui! Vem agora mesmo. Vem com mamãe! Anne viu que Izzie começava a dar saltos em direção ao rio Serpentine. Izzie dirigiu a sua mãe um sorriso angélico por cima do ombro e depois saiu correndo ao ver que Caro ficava de pé. —Vem me segurar, mamãe! —cantarolou a menina. Anne riu ao ver como Izzie emitia um grito agudo e conseguia escapar de sua mãe. Caro, é óbvio, viu-se impedida pelo volume de sua saia. Anne voltou então os olhos para Jack. Mas Jack já não estava ali. Seu sorriso se desvaneceu. Anne baixou a sombrinha e se levantou imediatamente. —Jack? —Percorreu ansiosa com o olhar o recinto gramado que se estendia ante ela. Que maroto! Onde diabos se colocou esse baixinho? Então o viu. Tinha tomado o exemplo de sua irmã e corria com todas suas forças em direção contrária a ela. Anne o chamou por s ...

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Comentários:
Resa: Sempre com fiar que podemos vê cer o impossível. E com amor tudo é possível. .
Meire: SIMPLESMENTE, MA- RA- VI- LHO- SO !!!!!!! PARABÉNS !! .
Roberta: Lindo, apaixonante! A doce e meiga Anne conseguiu trazer de volta à vida encantador Simon! É uma livro cativante que consegue extrair do nosso íntimo todos os tipos de sentimentos!.
Rosângela : Chato parece que não combinavam .
zil: Muito lindo e quente.....
Ju: Muito lindo amei.....
Nina: É um romance lindo gostei......
Wery: Lindaa história gostei..
Adriana: Muito bonita, essa história. 25042016..
Mary Santos: O romance é excepcional a encantadora e meiga Anne conseguiu tirar o misterioso e sombrio Simon do mundo no qual ele vivia é lindo amei. .
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