Livro: O Principe do desejo
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... MISTRESS TO A SHEIKH Lucy Monroe Noites Quentes do Deserto 2 Jade abriu mão de sua carreira como modelo em nome do profundo amor que sente por Khalil. Nada a faz mais feliz do que estar sempre ao lado dele, compartilhando momentos de prazer e ternura. Khalil, por sua vez, é um poderoso sheik acostumado a ter seus desejos satisfeitos, como se mil gênios estivessem sempre ao seu dispor. Por isso, Jade não está certa do quanto significa para ele. Mas até mesmo uma mulher apaixonada pode ser mais arisca do que quarenta ladrões juntos quando precisa tomar a decisão certa em sua vida! Agora, se Khalil quer manter Jade ao seu lado para sempre, terá de reconquistar o coração dela. usando ele mesmo toda a sua magia! CAPÍTULO UM Jade desligou o telefone celular. — Era Therese. Khalil desviou os olhos do noticiário do jornal que costumava ler durante o café da manhã, os lábios sensuais curvados para cima num dos cantos. — Foi o que imaginei, por causa de sua ale¬gria ao atender. Os olhos azuis de Khalil revelavam enorme interesse. Era sempre assim. Ele tinha um jeito de olhar para as pessoas como se, naque¬le momento, não existisse mais ninguém no universo. Era um verdadeiro diplomata. Pou¬cos duvidavam de sua sinceridade, ou melhor, de seu interesse por eles, ou pelo país deles. Jade fora atraída pelo jeito de Khalil. No início, ela se achava muito especial. Agora, no entanto, sabia que diante de Khalil todos se sentiam assim. Mas nem todos podiam ser especiais. E se os outros não eram. talvez ela também não fosse. — Algum problema? — perguntou Khalil, preocupado. Jade negou, pois estava determinada a não se deixar levar por idéias depressivas. O fato de morar com ele já a tornava especial. Com um suspiro, voltou os olhos para a paisagem. Avista da varanda era incrível! A Acrópole ao longe, a parte rica da cidade mais próximo. Era bonito demais para ser descrito em pala¬vras. De fato, do apar ...

amento tinha-se uma vista muito especial. Jade adorava morar na Grécia. Na verda¬de, Khalil optara por residir em Atenas por causa dela. Quando ela precisasse viajar, se¬ria mais fácil se deslocar de Atenas do que do pequeno aeroporto de Zohra. Além disso, em Atenas eles tinham amigos que a acei¬tavam sem questionar seu papel na vida de Khalil. O que não acontecia com a família dele. A serenidade que a vista proporcionava to¬mou conta de Jade. Ela olhou para Khalil e sorriu. — As notícias são excelentes. Therese teve o bebê. ou melhor, os bebês. — Bebês? — perguntou ele, franzindo a testa, o tom de preocupação ainda presente na voz. Jade ignorou aquilo, atitude que adotava com freqüência atualmente. Era a única forma de sobreviver. — Eles tiveram trigêmeos. — Trigêmeos? — Sim. Não é incrível? — Cláudio deve estar muito feliz. — Está, e Therese também. Ela está em es¬tado de choque. A primeira a nascer foi uma menina, o que a torna a herdeira do trono. Aparentemente, Therese não sabia que Isole dei Rei é uma monarquia com oportunidades iguais para ambos os sexos. — Jade riu ao se lembrar da voz surpresa da amiga. A filha de diplomata que se transformara em princesa jamais cogitara a possibilidade de o próximo rei na verdade ser uma rainha. Khalil deu de ombros, num movimento que revelava seu corpo grande e musculoso. Fora os olhos azuis e a altura exagerada para seu povo, herdados da avó holandesa, tudo mais nele era de um sheik moderno. O cabelo pre¬to era curto e levemente ondulado, o queixo barbeado deixava à mostra uma covinha, e a roupa se adequava aos círculos ocidentais que ele freqüentava. Eles estavam juntos há dois anos, e Jade ainda se arrepiava só de olhar para ele. — É uma monarquia ocidental — observou Khalil. O sorriso de Jade desfez-se diante da lem¬brança das diferenças de seus dois mundos. Khalil vinha de uma extensa linhagem de sheiks, e o comportamento de sua famíli ...

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