Livro: A promessa da rosa Página 2
Autor - Fonte: Brenda Joyce
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em seus irmãos. Sentia terrivelmente a falta deles. Se ao menos pudesse esquecer a última vez que viu sua mãe. Lady Ceidre despedia dele com a mão ao vê-lo afastar-se entre os cavalheiros do rei, enquanto um sorriso valente, mas forçado, aparecia em seus lábios e lágrimas silenciosa caíam por suas bochechas.
Stephen engoliu saliva. Agora, igual a então, aquela imagem ameaçava afundá-lo.
— Os homens não choram — havia dito seu pai com seriedade, levando-o a um à parte no dia que saiu para Winchester. — É uma grande honra ser o protegido do rei, Stephen, uma grande honra. Sei que cumprirá com seu dever como fazem os homens de verdade e que fará com que me sinta orgulhoso de ti.
— Prometo isso, milorde — disse Stephen com voz firme.
Seu pai sorriu e o agarrou pelo ombro, embora aquele sorriso não alcançasse seus brilhantes olhos azuis, que estavam inexplicavelmente tristes.
Mas o pequeno não tinha contado com a solidão. Não tinha compreendido o que significava se separar de tudo o que tinha conhecido e de sua família. Nunca imaginou que chegaria a sentir tantas saudades de seu lar.
Entretanto, ainda não tinha chorado. E não o faria. Os homens não choravam. Algum dia retornaria para reclamar seu patrimônio convertido em um adulto, um cavalheiro que teria ganhado suas esporas com honra, e seus pais estariam orgulhosos dele.
— Levanta, pirralho.
Stephen ficou tenso. Duncan, outro dos protegidos do rei, estava inclinado sobre ele. Tinha uns poucos anos mais que ele e suas circunstâncias eram bem mais penosas. Porque Duncan não só estava sob o cuidado do rei, mas também, além disso, era seu refém. Era filho do primeiro matrimônio de Malcolm Canmore, rei da Escócia. E, em teoria, seu pai abandonaria a guerra que mantinha contra Inglaterra agora que o rei William tinha em suas garras seu filho mais velho. Stephen sentia lástima pelo escocês, mas o moço era tão desagradável que não podia cair bem. Receoso, l
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vantou-se apartando as palhas da bochecha.
— O príncipe quer vê-lo — disse Duncan. — Estiveste chorando? — Mofou ele com desprezo.
Stephen ficou rígido.
— Sou muito grande para chorar — assegurou embora só tivesse seis anos. — O que quer o príncipe? — Perguntou com curiosidade.
— Não sei — respondeu o escocês. Mas seu sorriso afetado e seu tom de voz contradiziam suas palavras.
Stephen sentiu certo desconforto, embora não havia razão para isso. Não importava que o príncipe requeresse sua presença. Rufus tinha se convertido em seu amigo quase no instante em que chegou, era o único amigo que tinha entre todos os moços que viviam no castelo. Como era o menor e tinha sido o último a chegar, outros o ignoravam ou burlavam dele.
Tinha aprendido com rapidez quando lutar e quando se retirar, mas agora estava desconcertado. Rufus nunca tinha mandado chamá-lo de noite. Stephen apertou o passo para seguir o ritmo de Duncan quando abandonaram o salão e saíram ao pátio. Perguntou-se aonde iriam, mas não fez perguntas. Antes de partir de seu lar, seu pai o tinha advertido que vigiasse atentamente, escutasse e não desse a conhecer o que pensava nem o que sentia. Também tinha aconselhado que não confiasse em ninguém mais que em si mesmo. E de fato, aquelas últimas semanas tinham sublinhado a importância do conselho paterno.
Ao chegar à entrada do estábulo, Stephen ficou paralisado. Rufus não estava sozinho, a não ser rodeado de um grupo de seus amigos, outros meninos de idades parecidas com a do príncipe, que tinha dezesseis anos. Todos estavam bêbados. Um deles estava cantarolando uma canção obscena, e outros dois, mantinham imóveis a uma serva com seus braços. A jovem tinha a túnica rasgada e aberta, revelando uns seios exuberantes. Stephen ficou olhando durante um instante. Logo ruborizou e afastou a vista quando um dos meninos começou a tocá-la.
Rufos estava ruborizado pelo álcool e os olhos brilhavam ...
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Comentários:
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Soleide: Maravilhosa muito linda .
Dani Ornellas: Perfeito!!!.
tute: Nossa, até tava boa a estória. So que quando Mary vai ao encontro do pai para impedir a guerra fica demonstrado o quanto a mocinha e estupida e idiota. Sem palavra a parte em que ela pede para o marido ir conversar com o pai para desistir da guerra. Aqui a idiotice supera..
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