Livro: O guerreiro da ilha
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Autor - Fonte: Elizabeth Mayne
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Lord of the isle
Elizabeth Mayne
Dispinibilização Rosangela
Digitalização Joyce
Revisão Cris Andrade
CAPÍTULO UM
Além das traiçoeiras correntes do rio Abhainn Mor, o mais temperamental da Irlanda, ficava o seio de Ulster. A fronteira setentrional impetuosa e unida, formada por vales estreitos, mon¬tanhas com vegetação abundante e invencíveis roche¬dos íngremes à beira-mar tinha resistido à submissão inglesa desde a conquista normanda. As terras margosas de Ulster haviam criado gerações de heróis; gi¬gantes de outrora, santos de fé mística, guerreiros de reputação duradoura e mulheres de grande coração. Uma lenda ligava as ravinas, as correntes e as repen¬tinas mudanças de humor do Abhainn Mor ao rei dos reis do clã dos O\'Neill.
Ao cair da noite do dia cinco de maio de 1575, a enchente causada por um dilúvio de primavera expôs o rio ao pior de seus humores. Águas impetuosas chi-coteavam a ravina em Benburg com ferocidade; o Ab¬hainn Mor libertou-se de seu antigo leito e ameaçou lanhar mais um caminho através da Irlanda. O furioso estrondo da corrente de água se misturava ao rumor dos trovões e aos ventos uivantes.
Se a lenda fosse considerada verdadeira, o temperamento sombrio do rio se asseme-lhava à perfeição ao do herdeiro de Dungannon. Montado em seu cavalo de batalha predileto, Boru, um animal pardo de belo porte, o conde favorito de Sua Majestade, Hugh 0\'Neill, observava sete soldados ingleses saírem de Benburg, seguindo a trilha de mais uma vítima.
A rainha Elizabeth desaprovaria a indumentária do conde de Tyrone se o visse agora. O lorde Hugh não vestia as elegantes roupas de um cortesão inglês, mas as de um escocês: xadrez e couro.
O semblante jovem de Hugh refletia todo o dissabor com a cena na ravina. Através de um acordo particular entre a rainha e ele, o direito de administrar Ulster lhe perten-cia, bem como o de matar os malfeitores. Os soldados britânicos não deveriam entrar ou patru
...
lhar as terras do falecido mártir Shane O\'Neill.
O clã dos 0\'Neill havia considerado improdutivas quaisquer áreas de terra fértil em um raio de dez qui¬lómetros ao redor da ponte e do castelo abandonado de Shane, no alto, ao lado de Owen Maugh. Essa fora a maneira encontrada para homenageá-lo, logo após seu assassinato na ponte de Benburg, sete anos atrás. A maioria dos parentes dos 0\'Neill jurava que o es¬pírito acéfalo de Shane assombrava a ponte em busca de vingança. Hugh não tinha conhecimento de fatos que comprovassem ou negassem a opinião deles.
Hugh pegou seu telescópio, virando o cilindro de bronze de modo a focalizar a estrada sinuosa que ia da cidade até a ponte.
O cavaleiro a quem os soldados perseguiam deixou-os para trás, montado em um pala-frém, cavalo desti¬nado especialmente a mulheres. Hugh não reconheceu quem era. A capa do indivíduo se revolvia ao vento, obscurecendo o corpo do animal até sua cauda. Então, voltou o telescópio para os soldados, procurando iden¬tificar um homem em especial.
A noite começava a cair sobre o revolto Abhainn Mor, ocultando a dúzia de soldados da infantaria ligeira do clã dos O\'Neill. Os membros do clã estavam em seus postos, escondidos atrás dos pequenos ulmeiros acima das águas arrebatadas. Cobertos por tecidos em xadrez verde e marrom, aguardavam a decisão do jovem Hugh para seguir adiante ou retornar a Dungannon.
Do mais velho, cuja idade era contada pelas vitórias, ao mais novo, um garoto com apenas nove invernos com¬pletos, todos tinham a atenção aguçada, procurando ou-vir os lamentos pungentes do espírito dos O\'Neill, Mao¬veen. Como os demais clãs, eles tam-bém tinham o seu banshee, um espírito feminino do folclore gaélico, que, com seus lamentos, pressagiava a morte. Disso se con¬cluía que as lamúrias de Maoveen adver-tiam a todos os presentes da aproximação iminente de Shane O\'Neill, que surgiria na ponte em busca de vingança.
O silêncio falava mais ...
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Comentários:
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marylu: Realmente seria uma linda historia se não fosse a mente fantasiosa da autora. Haja misticismo!!!!! Ficou pesado e confuso..
Nina: É uma linda história!.
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