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A Noite do Lobo
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A Noite do Lobo

Livro: A Noite do Lobo Página 2

Autor - Fonte: Alice Borchardt

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... m suas lembranças podia lhe dizer. Quando sua espécie se encontrara pela primeira vez com eles na escuridão e a luta do inverno do mundo, eles controlavam as chamas, as extinguindo e animando-as a vontade e sua única vantagem em uma desumana batalha pela simples sobrevivência contra ao frio e a onipresente noite. Pelo resto, eram coisas nuas e patéticas. Coisas nuas e patéticas como a que era ele naquele instante, pois quando os últimos raios de lua foram presos pelas nuvens, ele se converteu em um homem. Recordou o que ela dizia. O que ela havia lhe dito: o fogo era um presente dos deuses. E ele rira a idéia de presente. Já tinha visto bastante dos humanos para saber que roubavam e saqueavam sem consciência e nem escrúpulos e liam nas mentes dos deuses o que queriam para eles. A adoração e submissão dos fracos e ordens arbitrárias por parte de quem se situavam em posição de governar a sua própria espécie. —Um presente. - Havia dito ele. - Roubado, talvez? —Talvez. - Respondeu ela encolhendo os ombros. - Os ladrões foram ludibriados por seu roubo, porque como sempre, o poder é uma espada de duplo fio. Mas o poder, pensou o homem junto à água, seja qual sejao seucusto é a vida. Sem o roubo, sua espécie não teria sobrevivido ao interminável inverno de antigamente, extinguindo-se como tantas outras. O homem estirou os braços para cima, como se fosse abraçar a lua, no momento em que a nuvem que passava se tingiu de prata nas bordas, pelo resplendor. Depois a luz brilhou em seu rosto. Ele perguntou o que queriam realmente os deuses. Ela, cujo toque lhe dava o poder de mudar de lobo a homem e de homem a lobo, parecia despreocupada pela adoração e nunca lhe pedira agradecimento. E, de fato, ele sequer sabia se devia lhe estar agradecido, pois, como o fogo, aquele presente trazia consigo sofrimento e dor. Era um presente adornado por um cruel conhecimento e uma consciência de absoluta perda. Então voltou lobo novamente, ale ...
rando-se por ter deixado de lado uma compreensão da vida que de momento não desejava. Recordava do fogo, e só fogo. Aquele espírito, aquela eterna ambigüidade que podia proteger, criar e destruir. E o lobo partiu. A única criatura acordada em um mundo adormecido. Ser consciente e saber daquela consciência eram uma maldição que lhe corroia pouco a pouco. Uma maldição que devia ser extinta com sangue, fogo e vingança. Como sabia ele quem era o homem? Havia visto-o. Por que estava seguro de sua culpa? Para o lobo, aquilo teria sido uma pergunta ridícula. Havia cheirado-o, com uma certeza que não podia negar. O aroma da culpa que está além da resolução, ou ira, ou medo. Inclusive seu mais antigo ancestral, nadando naquele primeiro mar, tinha visto e soubera. E em alguma parte, sua rudimentar consciência pode armazenar a informação apresentada por seus sentidos. Os humanos, em sua cegueira pensam que a inteligência tem um único caminho: o seu! Mas seu cérebro, mais velho e sábio, embora não tão agudo, sabe que o conhecimento tem muitas rotas e facetas. Nenhum de nós é uma só coisa. Não mais do que é um arbusto, uma árvore ou inclusive uma má vegetação. Somos uma combinação de muitos fatores, formas, tamanhos, aromas, movimentos e hábitos. Cada um chocando com a consciência dos outros. De outros aos que nunca vemos. Assim que o lobo conheceu aquele homem, se fixou nele, como naqueles outros, na hora entre o dia e a noite, no lugar que não era nem água nem terra, sem imaginar seu propósito até que era muito tarde. Muito tarde para deter sua tarefa. Uma tarefa que sua mente, como lobo ou como humano, nunca poderia compreender ou sequer perdoar. Nem no ano que havia passado, nem nunca. Agora o homem em questão havia visto seu rastro perto do curso de água que passava junto a sua granja e estava em guarda. Não era o único homem cuja culpa o lobo havia sentido, visto e cheirado. Mas o primeiro não tinha suspeitado que ...

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