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Catherine

Livro: Catherine

Autor - Fonte: Theresa Michaels

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... The Merry Widows – Catherine Theresa Michaels Clássicos Históricos no. 163 Digitalização e revisão: Pat_Santos Viúva, Catherine Rose Hill prometeu que nunca mais seria dominada por um homem. Mas quando um rico negociante cabeça-dura e de olhos atraentes desafiou sua tão querida independência com beijos arrebatadores; ela se perguntou se sua liberdade não seria um preço muito alto. A obsessão de Gregory Michael Mayfield III por fazer um nome e riqueza custou-lhe a saúde e a felicidade. Seu forçado exílio na casa de Catherine, no bravio Oeste deveria devolver-lhe a paz e a saúde, não a ardente paixão nos braços da orgulhosa viúva. CAPÍTULO I Ele concluiu que estava pagando por pecados cometidos, grandes e pequenos, alguns talvez até desconhecidos e dos quais nunca ousara tomar conhecimento. Esta era a mais nova razão que Gregory Mayfield adicionava à lista que compusera mentalmente como as causas de seu presente tormento, para não enlouquecer. Entre as outras já listadas estavam as que envolviam Suzanne, sua irmã mais jovem. Essas razões tinham causa e efeito definidos. As demais tremeluziam tão fracamente que podiam comparar-se à bichinhos apanhados numa teia de aranha: apenas ela sentia-lhes a presença. Suzanne, moça encantadora e a mais querida para ele, era também travessa e adorava pregar peças nos outros. Assim, seria bem capaz de causar-lhe transtornos junto com a possível cura que lhe oferecera. Por sinal, ele já começara a sofrer ao longo do terceiro dia de viagem graças a uma tal sra. Horace Pettigrew. Se tivesse Suzanne ao seu alcance, esqueceria a grande amizade que o ligava ao marido dela, a excelente mãe que era para seus maravilhosos filhos e lhe daria o castigo que merecia! Outra ladeira na estrada, mais um violento solavanco da diligência que viajava rumo à cidade de Hillsboro e a sra. Pettigrew iniciou outra série de murmúrios. Ela era tão generosamente dotada pela natureza q ...
e requisitara um assento apenas para si. Mais uma vez, persuadiu seu cachorrinho spaniel a comer outro bombom, para acalmar sua barriguinha, como dizia. Gregory olhou de relance seu companheiro de assento, um caixeiro-viajante que tentara vender-lhe uma pistola Colt ao descobrir que ele não tinha arma. O homem roncava, graças ao frasco vazio que ainda tinha na mão. - Aceita um bombom, sr. Mayfield? Gregory engoliu seco e fitou a sra, Pettigrew, cuja yoz recatada o perturbava. - Obrigado, mas devo recusar - respondeu, observando os cabelos dela que escapavam sob o chapéu. Espessos cachos emolduravam o rosto da idosa senhora e Gregory não pôde deixar de compará-los às longas orelhas do cachorro. Sufocava-se dentro da diligência. Assim que haviam iniciado a viagem a sra. Pettigrew insistira em que as cortinas de couro fossem descidas, fechando as janelas, dizendo que não havia panorama digno de atenção naquele trecho do território do Novo México. Gregory fora obrigado a aceitar a palavra dela, pois jamais estivera a oeste do Mississípi, porém ansiava por ar fresco, principalmente porque o caixeiro viajante parecia não ser inclinado a banhos frequentes. E quando o odor da bebida uniu-se aos eflúvios das pequenas e úmidas manchas deixadas pelo agitado cãozinho nas dobras da pesada saia da dona, ele não vomitou por verdadeiro milagre. Nesse instante, a diligência balançou com violência e fez seu estômago vazio contrair-se. Era uma pena ele não encontrar consolo na afirmação do cocheiro de que aquela linha não perdera um só passageiro durante a última semana e imaginava como seriam os registros das semanas anteriores. Voltou a pensar em seus problemas. Costumava jogar a culpa das mudanças de seu humor na doença que o acompanhara nos últimos meses, mas na verdade uma vaga inquietação e tédio já haviam se instalado muito antes que ficasse doente. E não encontrava explicação para isso, uma vez que sua vida era ordenada, pois a ...

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