Livro: Simplesmente amor
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... The Angel Craved Lobster Shirley Jump Sabor de tentação! Recém-chegada à cidade grande, Meredith está pronta para trocar seu estilo de vida campestre pela sofisticação urbana, incluindo uma vida amorosa excitante. Para isso, precisa de um homem que lhe mostre tudo aquilo que até hoje ela não conheceu, um bonitão livre e desimpedido que entenda do assunto, alguém como, por exemplo, Travis Campbell. Travis decidiu que está na hora de ser um homem sensato e comedido, deixando para trás as noitadas, farras e mulheres, não se levando pelas tentações. Isto é, a menos que a oferta seja irrecusável. Conquistar Travis será o grande desafio de Meredith, a oportunidade de mudar a imagem de moça recatada e deixar aflorar a mulher sensual que existe em seu íntimo. Doação: Cassia Digitalizadora: Joyce Revisão: Andréa Capítulo I Uma das primeiras imagens com que Meredith Shordon se deparou ao chegar a Boston foi um homem num shortinho minúsculo tocando bongô. E pensar que ela fora para lá justamente em busca de um homem. Mas não naquelas condições, era evidente. Parada à plataforma de embarque da estação Aeroporto do metrô, Meredith não conseguia tirar os olhos do sujeito. Tudo o que não queria era agir como a garota do interior que via a cidade grande pela primeira vez num arroubo de puro deslumbramento. Só que estava sendo difícil se controlar. Tinha a impressão de que seu queixo estava caído desde que deixara Indiana. Primeiro havia sido o grupo de torcedores do Patriots que subira no avião na segunda escala do vôo: o quarteto, com o rosto pintado nas cores azul e vermelho do time, levara a celebração da vitória para dentro da aeronave e, nos momentos mais inusitados, gritava "Avante, Pats!" a plenos pulmões. Depois as nuvens haviam se apartado para revelar um panorama simplesmente impressionante através da janela do avião. Tentando ignorar o alvoroço provocado pelo grupo de fanáticos, Meredith p ...

�s-se a admirar, outra vez boquiaberta, o maciço e imponente contorno da cidade de Boston descortinado lá em baixo. Aquilo em nada se parecia com Heavendale, em Indiana, de onde partira poucas horas atrás. Não havia nem sinal das imensas extensões verdes ou da colcha de retalhos formada pelas fazendas às quais estava acostumada. Esforçando-se para manter o queixo no lugar, Meredith tinha sido uma das primeiras a deixar o avião. Em meio à multidão que se atropelava nas dependências do aeroporto, ficara conhecendo Maria Pagliano, amiga da sua prima Rebecca, que tinha ido buscá-la e que a ajudara com sua bagagem. Até então, seus esforços para não demonstrar ser uma jovem do Meio-Oeste um pouco tonta ante as peculiaridades da metrópole pareciam estar dando certo. Mas aquele fulano com o bongô. Com a cabeça coberta por cachos longuíssimos balançando ao ritmo da música, ele batia com força no pequeno instrumento preso ao seu pescoço por uma tira de couro. Seu sorriso quase inebriado e a maneira como ele mexia o corpo seminu pareciam dizer que nem o melhor sexo do mundo poderia trazer tanta satisfação quanto tocar um bongô. Meredith conteve um suspiro ao mesmo tempo em que fechava a jaqueta de camurça caramelo ao redor do corpo. Não via um homem praticamente nu desde que, com a cabeça nas nuvens, entrara por engano no vestiário masculino após uma aula de ginástica no colegial. — Não dê dinheiro para o Bongô Boy — disse Maria, pegando no braço dela para afastá-la dali. — Aposto que ele ganha mais do que muito banqueiro. — Verdade? — Meredith virou a cabeça para dar uma última olhadinha no físico privilegiado do rapaz. — Bongô Boy ouviu falar daquele caubói que toca guitarra sem roupa em Nova York e agora. — Há homens nus tocando guitarra em Nova York? Puxa vida! — Na verdade, o Caubói Nu não toca totalmente pelado. — Maria torceu o nariz. — Eu o vi uma vez na Times Square e. Para mim, trata-se de ma ...

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