Livro: Noiva de um Bilionário
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... The Italian Billionaire\'s Bride Trish Morey CONTO HARLEQUIN DE PRESENTE! Ela seria a consultora de moda da futura princesa. Ele, o consultor financeiro do príncipe. Ambos se amam desde a infância. O que poderia acontecer agora que se reencontraram? Digitalização: Simone R. Revisão: Andréa Madeira CAPÍTULO UM ELA ESTAVA atrasada. Carmelina Milazzo subiu de dois em dois os degraus da ampla escadaria de mármore do Castello de Montvelatte enquanto disparava até a suíte de Sienna Wainwright, e, em seus braços, o terninho de linho e seda recém-lavado da futura princesa, que ela havia solicitado especificamente para os afazeres daquela manhã. Carmelina lançou um olhar furtivo para a governanta, que, sem dúvida, daria uma séria bronca nela por não usar as escadas dos fundos, mas aquele jeito era mais direto e pouparia alguns segundos, e o risco de um sermão por usar a escadaria errada era o menor dos problemas de Carmelina. Mais preocupante naquele momento era a ideia da sig¬norina Sienna ligar para Sebastiano para descobrir onde estavam sua camareira e a roupa que lhe fora prometida. Os trabalhos no castelo era os mais disputados de Montve¬latte, e havia uma senhora fila de ao menos um quilômetro de extensão de pessoas com esperanças de trabalhar para o novo líder do principado, o príncipe Raphael. Ao menor sinal de que o desempenho de Carmelina não fosse digno, ela se veria desempregada e no olho da rua imediatamente. E ela precisava tanto daquele emprego. Seus sapatos baixos de sola de borracha batiam levemente no mármore, a respiração já vindo mais rapidamente depois da corrida pelo pátio do castelo, saindo da antiga lavanderia feita de pedra. Mais um lance de escada, e ela estaria salva. Baixou o olhar para o terninho mais uma vez, certificando-se de que não o estivesse amassando em sua pressa para subir as escadas. Estava perfeito, o linho creme lixo sob a proteção de plástico transparente, os det ...

lhes em flores de seda em tonalidade pastel piscando para ela sob a luz. Só mais um lance de degraus. Ela alcançou o patamar, fez uma apressada curva à direita e ergueu o olhar tarde demais, colidindo com força total com uma parede que não deveria estar ali. Um rouco xingamento lhe chegou aos ouvidos, espe¬lhando sua própria reação quando ela ricocheteou para trás, os braços girando inutilmente, as pernas cambaleantes não sendo páreo para a súbita mudança de direção. E;, se não fosse pelas fortes mãos que lhe seguraram os ombros e a ancoraram na vertical, ela teria se estatelado no chão. — Scusi — ela disse sem fôlego, entrando rapidamente no modo de amenização de danos, sabendo que a culpa era dela, mas também sentindo que pelo menos não era Sebastiano, nem o próprio príncipe. Fosse lá com quem ela tivesse esbarrado era alto demais e largo demais para ser o franzino secretário do príncipe, e, pelo breve xingamento que ela ouvira, a voz não era parecida com a do príncipe. Não que atropelar um hóspede fosse necessariamente algo bom para sua carreira. — Sinto muito. - E ela sentia mesmo; estava total e francamente arrependida, e ficou ainda mais quando seu olhar recaiu sobre a sacola da lavanderia, largada embolada no chão, onde caíra de maneira tão pouco cerimoniosa. Dessa vez, ela soltou um grito desesperançoso, seu âni¬mo tão amassado quanto a roupa. — Está machucada? — a profunda voz perguntou, e, dessa vez, algo nela despertou lembranças enterradas havia muito, e, pela primeira vez, os olhos dela abandonaram o vestido arruinado para se concentrar no homem que ainda estava com as mãos nos ombros dela. Mãos grandes. Fortes. Quentes. Ela estremeceu um pouco, surpresa por registrar um de¬talhe como aquele com todo o resto que estava acontecen¬do, e sentiu os dedos dele se apertarem ainda mais em torno de seus braços em resposta. — N-não. Machucada, não — ela disse ao erguer o olhar para o ros ...

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