Livro: O Demônio de Veneza
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Autor - Fonte: Anne Malher
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Dirk Venetian
Anne Malher
Os olhos dele refletiam o fogo do inferno, a tentação de um demônio. Emma queria man¬ter distância, mas como fugir das investidas do conde Vidal Cesare, se cada parte de seu corpo ansiava pelo toque sensual de mãos diabolicamente experientes? Não podia amar Vidal, o noivo de sua madrasta! Devia ser a atmosfera romântica de Veneza que estava perturbando seus pensamentos, mexendo com suas emo¬ções. Um homem que se casa por dinheiro, e antes mesmo do casamento já trai sua mulher não merecia amor. O mais intrigante era o jei¬to irreverente de Vidal, jogando Celeste contra Emma sem o menor constrangimento. Talvez até incentivasse um confronto entre as duas para desviar as atenções de sua estranha rela¬ção com o mundo do crime.
DIGITALIZADO E CORRIGIDO: Judith Lima
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CAPÍTULO I
O homem saiu silenciosamente da água com sua roupa de borra¬cha justa e negra brilhando como uma outra pele, sob a luz pálida do luar. Ficou imóvel por um momento, atento, mas o único som que se ouvia era o suave bater da água contra o cais. Olhou cuida¬dosamente para os lados e entrou na escuridão do armazém diante dele. O armazém estava cheio de caixas de frutas que iam ser em¬barcadas e havia no ar um cheiro forte e doce, misturado ao da madeira das caixas e à maresia.
O homem escondeu-se atrás de uma pilha de caixas, retirou os óculos de mergulho e o equipamento de respiração e despiu a roupa de borracha. Rapidamente colocou seu equipamento numa caixa des¬tinada a transportar uma guitarra. Atrás de uns sacos, escondeu os tanques de oxigênio. Em seguida vestiu o paletó de seu smoking e ajeitou a gravata com movimentos estudados, acalmando-se. De¬pois saiu, com a caixa da guitarra na mão e um cigarro aceso entre os lábios.
Abriu silenciosamente a porta do armazé
...
, olhou outra vez com atenção o cais deserto e saiu, fechando a porta atrás de si.
O conde Vidal Cesare pulou da gôndola, pagou o gondoleiro e subiu as escadas até as arcadas do Palácio Cesare. Um suave tom rosado pintava o céu anunciando o romper do dia na cidade. Um rumor abafado na distância indicava que vagarosamente a vida recomeçava; logo os canais estariam repletos tipos: góndolas, barcos a motor e os pequenos barcos a vapor de passa¬geiros chamados vaporetti, que levavam os visitantes da estação ferroviária, situada no Grande Canal, até os hotéis da cidade.
O conde Cesare conhecia cada metro da cidade, desde o Palácio dos Doges até a pequena igreja de San Francesco della Vigna.
O Palácio Cesare se erguia ao lado do pequeno pátio no qual o conde Cesare entrava agora, um lugar abandonado há muito tempo, onde o musgo e o mato haviam invadido as paredes de pedra cinzenta.
A fachada do palácio ainda estava intata e conservava algumas lembranças de sua glória passada. De estilo tipicamente veneziano, suas arcadas ostentavam um caprichoso trabalho de entalhe. Ainda se percebia que tinham sido douradas, embora o tempo as tivesse desgastado. Ainda assim era uma fachada imponente. Se a família Cesare tivesse continuado tão influente quanto seus ancestrais, certa¬mente o palácio teria sido reformado.
Uma pesada porta de ferro dava entrada ao hall que a esta hora da madrugada estava frio com as águas do canal e cheirava leve¬mente a mofo. Uma imponente escada de mármore levava ao pri¬meiro andar, onde os apartamentos haviam sido modernizados pelo conde e sua avó, os únicos sobreviventes da família Cesare.
Além dos quartos espaçosos, o resto do Palácio estava sem mobi¬la e abandonado, deteriorando-se lentamente com a umidade e o passar do tempo.
De vez em quando, o conde Cesare tinha acessos de remorso e achava que esse estado de coisas não devia continuar, mas a menos que se casasse com alguma herdeira rica, não via nen ...
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Comentários:
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Bruna : Perfeito 19/06/2018.
ilda: 29/08/2017 Que lindo reler esse romance. Li há mais de 35 anos atrás. Achei divino e maravilhoso e continuo achando isso com esse nova releitura, pois é difícil encontrarmos nos romance de hoje um mocinho que não é rico e acima de tudo é um canalha com as mulheres e assumi ser. Vale a pena ler..
Mônica Borges : Bom eu gostei,tinha que ser mais aventureiro os personagens românticos. .
Adriana: E si è conclusa, adorável, pena que acabou..
Jo: Gostei..
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