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A Casadinha de Fresco
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A Casadinha de Fresco

Livro: A Casadinha de Fresco Página 4

Autor - Fonte: Artur Azevedo

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... nder-me o cochicholo.” recusei sempre ceder-lhe o cochicholo. Então, vai um belo dia e diz-me o Capitão-general: “Morgado de São Gabriel, você não quer vender-me o cochicholo? hei de possuí-lo sem gastar um real. Vou mandar arbitrá-lo pela municipalidade, e babau!” CARLOS - Mas não sei que relação possa haver. CASTELO BRANCO - Espere! Um dia pareceu-me que a rapariga tinha certa inclinação por Vossa mercê. GABRIELA - Oh! muita, muita, muita, papai! CASTELO BRANCO - Não insistas, rapariga. Inclino-me a crer que, de seu lado, Vossa Mercê tinha também certa inclinação pela rapariga. Iam ambos por um plano inclinado! Vai uma vez, convidei-o para jantar. No dia seguinte Vossa mercê apresentou-se, também para jantar, mas desta vez sem ser convidado. Assim aconteceu durante um mês inteiro. Vocês iam numa desfilada. GABRIELA - Numa grande desfilada! CASTELO BRANCO - Não insistas, rapariga. O mal estava feito. O que não tem remédio. CARLOS - Mas a que conclusão deseja chegar o senhor meu sogro? CASTELO BRANCO - A que conclusão? pois Vossa Mercê não compreendeu o meu plano? Eu dissera com os meus botões: o Carlos é privado do Capitão-general: se lhe dou a rapariga, eis-me sogro do privado; excelente meio de não ser privado de minha propriedade. GABRIELA (Curiosa.) - Como assim? Pois o papai casa-me para segurança de sua propriedade? CASTELO BRANCO - Não insistas, rapariga! Infelizmente o resultado foi nulo, pois o Monsiú declarou ser preciso que o casamento se efetue clandestinamente! GABRIELA - Mas, papai, eu já lhe disse que tanto me faz clandestinamente como às claras. CASTELO BRANCO - A ti, tanto faz assim como assado; mas a mim? O que lucro eu com semelhante casamento? serei o sogro do privado, é certo; mas de que serve tudo isso, se hei de ser um sogro anônimo? CARLOS - Enfim, onde quer chegar? CASTELO BRANCO - Quero desabafar, eis o que eu quero! Vamos, não percamos mais tempo! Toca para a matriz! Acabemos co ...
isto, acabemos com isto! GABRIELA - Sim, sim, eu acho bom! CARLOS - Um momento: estou à espera de. CASTELO BRANCO - De quem? CARLOS - Precisamos de dois padrinhos. Um deles já está lá dentro. É um mudo! CASTELO BRANCO - Um mudo! CARLOS - Tenho certeza de que não há de dar com a língua nos dentes. Infelizmente não pude arranjar dois mudos. Escrevi a um amigo íntimo e seguro. Já devia aqui estar. CASTELO BRANCO - Se convidarmos o dono da estalagem? GABRIELA - É verdade; dir-lhe-emos que meta esse serviço na conta. CARLOS - Deus me defenda! Um homem curiosíssimo que anda a espreitar às portas! Iria apregoar por toda a parte meu casamento! Nunca! Nunca!. CASTELO BRANCO - Portanto. GABRIELA - Se o tal amigo tardar? CARLOS - Esperaremos. CASTELO BRANCO (De mau humor.) - Oh! mas isto é demais, senhor Monsiú! Isto é demais! CARLOS - Senhor Morgado de São Gabriel! CASTELO BRANCO - Há oito dias que Vossa Mercê parece estar a caçoar comigo e com a rapariga. É demais! GABRIELA - Papai! CASTELO BRANCO - Não insistas, rapariga! (A Carlos.) Convidamos o estalajadeiro? CARLOS - Não! não e não! CASTELO BRANCO - Tome sentido Monsiú: eu posso desmanchar a igrejinha! CARLOS (Encolhendo os ombros.) - Pois desmanche: é o mesmo. GABRIELA - Hein! Pois é o mesmo? CASTELO BRANCO - Mas devo observar-lhe que se não devia meter de gorra em minha casa! CARLOS - Diga antes que me armou uma ratoeira! CASTELO BRANCO - Por que razão vinha jantar comigo? CARLOS - Se não fosse convidado. CASTELO BRANCO - Por que aceitava os meus convites? CARLOS - Que culpa tenho de que sua filha me pespegasse como um cáustico? GABRIELA (Furiosa.) - Um cáustico, papai, um cáustico!. CASTELO BRANCO - Não insistas, rapariga! (A Carlos.) Estava em suas mãos desviá-la. GABRIELA - A culpa foi sua. CARLOS - Minha! Terceto CARLOS — Tão amável não fosse a senhora. GABRIELA — Não me houvesse jurado afeição. CASTELO BRANCO — Meu genro não s ...

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