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A Casadinha de Fresco
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A Casadinha de Fresco

Livro: A Casadinha de Fresco Página 3

Autor - Fonte: Artur Azevedo

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... de Gabriela abre-se lentamente.) Vem alguém! Calma, sangue frio! GABRIELA (Entrando.) - Aqui estou, meu queridinho! CARLOS (À parte.) - Gabriela! E como vem vestida! Dueto GABRIELA — Eis-me afinal, ó meu marido! CARLOS (À parte.) — Ó céus! já seu marido. GABRIELA — Querido amor! CARLOS — Anjo querido! GABRIELA — Vem para mais perto de mi. CARLOS — De ti? GABRIELA — De mi. CARLOS (Aproximando-se, receoso). — Eis-me aqui. Coplas I GABRIELA — Venho mostrar-me ao noivo meu, quase a chegar o f’liz momento, a ver se sou do agrado seu, vestida já pro casamento. Saber do meu futuro quis se este vestido é do seu gosto, e se achas a cor destes rubis d’acordo coa cor do meu rosto. É mui suspeita a opinião daquele que por mim palpita; mas diga lá, por compaixão, se a noivazinha está bonita. II — Mas, oh! meu Deus! que quer dizer este ar assim tão inquieto? Pois não lhe dá nenhum prazer coroado ver nosso afeto? Acaso ao gosto seu não ‘stou? Repare bem. não viu direito. Do mesmo parecer não sou, pois o vestido está bem feito. Aflito esteja, meu senhor; mas se não quer me ver aflita, diga-me lá, faça o favor, se a noivazinha está bonita. (Carlos volta a cabeça; Gabriela afasta-se despeitada.) Amor, então, já me não tem? CARLOS — Juro fazer quanto em mim caiba para que sejas feliz porém, convém, amor, que ninguém saiba. GABRIELA — Como ninguém?. CARLOS — — Ninguém! Ninguém! Eu te falo sério. Não duvides, não! Lá no coração guardemos o mistério deste ardente amor. Ninguém seja sabedor deste amor. GABRIELA — Só posso então dizer que te amo. CARLOS — Bem devagar. GABRIELA — Bem devagar? Pois assim seja: eu não reclamo. CARLOS (À meia voz.) — Eu te amo! GABRIELA (No mesmo.) — Eu te amo JUNTOS — Eu te falo!} } sério Tu me falas} Não duvides } } não Não duvido } Lá no coração, etc. GABRIELA - Mas por que todo este mistério ...
Quem se casa corre perigo? CARLOS - O casamento é um perigo para os homens em geral, e para mim em particular. Oh! GABRIELA - O que receias tu? Não gozas de tanta influência? Não é o privado do Capitão-general? CARLOS - O Capitão-general! Oh! não pronuncieis esse nome, Gabriela! Se ele soubesse. GABRIELA - O quê? CARLOS - Não me perguntes mais nada! Amas-me, não é assim? Casemo-nos. GABRIELA - Decerto! Isso é coisa resolvida! (Ouve-se rumor de fora.) Jesus! Aí vem papai! Ele é que não está nada satisfeito com estas reservas! CARLOS - É teu pai? Aí vem ele deitar a casa abaixo! E todo mundo vai ouvi-lo! Cena VI Os mesmos e Castelo Branco CASTELO BRANCO (Entrando de muito mau humor.) Palavra d’honra! Isto não se comenta! (Vendo Carlos.) Ah! é Vossa Mercê, Monsiu? Quisera vê-lo no inferno, e ao seu casamento absurdo! CARLOS - Então! tenha calma, senhor meu sogro. GABRIELA - O que é papai? o que é? CASTELO BRANCO - O que é? O que é? Não é nada! (Com toda a calma.) Ah! falta-me um botão. (Zangado.) Quando digo que tudo me chega! GABRIELA - É só isso? Descanse: hei de pregá-lo, papai. CASTELO BRANCO - Pois bem, pois bem. Mas não me posso conter! Quero desabafar! por que cargas d’alhos, eu, Antonio Pedro Salema Coutinho Castelo Branco, morgado de São Gabriel e podre de rico, consenti no casamento de minha filha com Vossa mercê, que não é meu compatriota, nem tem, nem pode ter posição oficial definida? GABRIELA - Eu sempre gostei muito do Senhor Carlos, papai. CASTELO BRANCO - Não é um motivo plausível! GABRIELA - Pois não é? CASTELO BRANCO - O motivo foi outro. Já lhes disse que sou podre de rico, e, por conseqüência, proprietário de muitas propriedades. Uma dessas propriedades, e justamente aquela que ligo mais apreço, de tal modo está situada, que tira a vista do rio ao palácio do Capitão-general. Muitas vezes chegou a dizer-me o Capitão-general: “Morgado de São Gabriel, você não quer ve ...

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