Livro: O anjo da meia noite
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... O Anjo da Noite Looks Are Deceiving Maggie Ferguson Quando as sombras invadiam seu quarto, ela ansiava pela presença do anjo da noite. De repente, Alissa Adams começou a ter horríveis sonhos. E ela receava adormecer. Mas o pior acontecia às primeiras luzes da manhã, que lhe traziam trágicas premonições a respeito de pessoas. E Alissa temia acordar. Só quando conheceu Kyle Stone é que suas noites se iluminaram de esperança. Ele não acreditava na paranormalidade de Alissa, mas sabia transformar seus pesadelos em maravilhosos momentos de ardente paixão. Digitalização: Nina Revisão: Bruna Cardoso Copyright © by 1994 by Anita Williams Publicado originalmente em 1994 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Looks Are Deceiving Tradução: Célia Maria Fontes EDITORA NOVA CULTURAL Uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 - 11a andar CEP 01410-901 - São Paulo - SP - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1997 CÍRCULO DO LIVRO LTDA. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo PRÓLOGO Alissa Adams estava aterrorizada pela opressão causada por aquele sonho recorrente. Era a terceira vez. Havia desejado tanto não ter mais de suportar o pavor causado pelo pesadelo nítido que a mergulhava em profunda angústia. Uma sala repleta de mulheres e a ciranda das cadeiras. Cinco delas participavam do jogo, enquanto as demais se mantinham em fila, aguardando a vez. E girando, girando, lá iam elas, as cinco, vagarosas e afetadas, movimentando-se de maneira est ...

anha, rodeando as cadeiras. E então a música parava. Repentinamente. As mulheres sentavam-se, à exceção de uma. Ao vê-la desconcertada, o medo transparente em seu rosto, Alissa assustava-se. Sabia o que iria acontecer. Não se via presente na cena. Entretanto, uma crescente ansiedade fazia com que seu corpo se tornasse cada vez mais tenso. Em uma fração de segundo o quadro era outro. Mas lá estava a mesma mulher, agora em outra sala. A atmosfera era de insuportável temor quando ela virava o rosto e fixava os olhos imóveis e muito azuis em Alissa. Todos os seus traços tornavam-se, pela primeira vez, perceptíveis. Era bonita, muito jovem e graciosamente esbelta. Os cabelos dourados, favorecidos pelo corte moderno, emolduravam-lhe o rosto ovalado de feições delicadas. Virava-se agora em direção a um grupo de mulheres sentadas de costas, lado a lado. Enigmáticas, cada uma delas tinha a cabeça protegida por algo que se assemelhava a um capacete e as fazia parecerem personagens de um filme de ficção. A angústia de Alissa transformou-se em pânico no momento em que sentiu a presença de algo demoníaco esgueirando-se pela sala. Alissa precisava fazer com que aquela mulher frágil fugisse dali. Tentava gritar. Seu esforço era desmedido, porém inútil. Não conseguia emitir som algum. Impotente ante o perigo via a mulher sentar-se na cadeira. A única que estava vazia. Em seguida, a voz. Apenas uma voz grave e gutural vinda não se sabe de onde. Mas as palavras, murmuradas ao ouvido da mulher que acabara de sentar-se, podiam ser entendidas por Alissa com absoluta nitidez: "Você é a próxima". Gargalhadas sucediam-se a essa sentença, ecoando pela sala. Um suor frio, incessante, vertia do corpo de Alissa. Aquela voz deixara a moça loira alarmada. Tentando compreender o que se passava, ela volvia o olhar na direção da mulher a seu lado. Mas deparava com a glacial indiferença de um ser inanimado. Juntas, as companheiras, todas já mort ...

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