Livro: O herói do Texas
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... Ruth Langan Série Texas – Vol. 3 Clássicos da Literatura Romântica Copyright © 1993 by Ruth Ryan Langan Publicado originalmente em 1993 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Título original: TEXAS HERO Tradução: José Batista de Carvalho Copyright para a língua portuguesa: 1993 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Al. Ministro Rocha Azevedo, 346 — CEP 01410-901 São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 9442 Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo PROJETO REVISORAS Este livro faz parte de um projeto sem fins lucrativos. Sua distribuição é livre e sua comercialização estritamente proibida. Cultura: um bem universal. Disponibilização: NutriRosangela Apoio: contribuintes da caixinha Digitalização: Palas Atenéia Revisão: Cynthia UMA NUVEM DE MISTÉRIO ENVOLVIA A LINDA E ENIGMÁTICA CAROLINE… O fazendeiro Thad Conway tinha certeza de que a nova professora daquela pequena cidade do Texas não era a jovem recatada e ingênua que fingia ser. De acordo com ele, a “srta. Adams” representava muito bem esse papel; mas ao ser atingido pelo intenso brilho daqueles olhos verdes, Thad percebeu o fogo que queimava dentro dela, revelando uma mulher capaz de arrebatadoras paixões… Caroline Adams tinha um trabalho honesto numa respeitável comunidade, bem longe dos problemas que a haviam obrigado a fugir de sua terra natal. Pelo menos, era o que ela pensava. Até que o pesadelo de seu vergonhoso passado voltou para atormentá-la. Agora, correndo perigo, precisava pedir a proteção de Thad, o único homem capaz de salvá-la… ou arruiná-la! SÉRIE TEXAS 1 – Texas Heart Clássicos da Literatura Romântica – Jessie (1989) 2 – Texas Healer (1992) 3 – Texas Hero Clássicos da Literatura Romântica – O herói do Texas (1993) PRÓLOGO Texas, 1863 — Beba isto, mamãe. A jovem levou o caldo de carne até os l� ...

bios da mãe e ficou observando, com desânimo. Depois de apenas três goles, a tigela foi posta de lado. — Precisa se alimentar, mamãe, ou não recuperará as forças. As pálpebras da mulher fecharam-se vagarosamente, como se qualquer movimento representasse um enorme esforço. Durante vários minutos ela permaneceu deitada, com o peito subindo e descendo a cada respiração. O bebê recém-nascido começou a chorar no berço de madeira. Então, os olhos da mulher voltaram a se abrir, fixando-se na moça ao lado da cama. — Você é como ele, sabia? — Como papai? A enferma assentiu com a cabeça, o que lhe custou algum esforço. — Você é forte, Jessie, forte como Jack. E aquele ali… — Ela fez um aceno na direção do berço, onde o bebê agora chorava mais alto. — Aquele vai ser o mais forte de todos. — Como sabe disso, mamãe? — Escute o choro dele. — Outra vez a mulher fechou os olhos. Depois de alguns instantes, reabriu-os e voltou a falar: — Vai ser duro para você cuidar sozinha de um irmão pequeno, Jessie. — Não diga isso, mamãe — censurou a jovem, que sentiu um aperto no coração ao ouvir a mãe falar de morte. — Nós duas juntas cuidaremos dele. — Bem que eu gostaria, minha filha, mas sei que não estou bem. Percebo que o pior está para acontecer. — Danny está lendo o livro de medicina. Na certa ele encontrará alguma coisa para lhe devolver as forças. Na outra extremidade do cômodo, o menino de sete anos examinava as páginas do livro à luz bruxuleante da lareira. Minutos mais tarde, fechou o livro e atravessou a sala. Trocou um rápido olhar com a irmã e balançou a cabeça, desanimado. Depois segurou a mão da mãe para sentir a fraca pulsação. — Papai logo estará de volta, mamãe — garantiu a moça. — Ele saberá o que fazer. — Você acredita que o seu pai é capaz de tudo, Jessie — comentou a mulher, num murmúrio. — No entanto, há coisas que nem Jack Conway Grandão consegue ...

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