Livro: Entre rosas e espinhos
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... Quando Casey contou a Jack Sutherland, seu noivo, que o castelo que havia herdado tinha mais um proprietário, ele decidiu conhecer o sócio dela. Então viajaram para a França ao encontro de Igor Borodinov, um russo prepotente que os recebeu da pior forma possível. Igor era cruel, ríspido. E ainda dizia a Casey que Jack seria um péssimo marido. Ela não entendia essas agressões. Sabia que aquele russo queria o castelo só para si, mas por que machucá-la tanto? Jack logo descobriu que Igor estava apaixonado por Casey e morreu de ciúme. Agora ela teria que escolher entre o bem-educado Jack e aquele homem rude, mas capaz de acariciá-la de uma maneira tão perturbadora! Este Livro faz parte do LivrosFlorzinha, sem fins lucrativos e de fãs para fãs. A comercialização deste produto é estritamente proibida. Wild Goose Mary Wibberley CAPITULO I - Casey, minha querida, você não pode viajar sozinha para esse lugar. Eu nunca concordaria com semelhante coisa. Casey não respondeu imediatamente. Estava ocupada em escovar os cabelos dourados em frente ao espelho do hall de seu apartamento. Então, virou-se para o noivo, Jack e perguntou: - Muito bem, o que sugere? Eu vou de qualquer maneira. Você vem comigo? - É muito fácil para você. Não posso ficar rodando pela Europa, seguindo seus passos. Tenho minha carreira. . - Eu não tenho, e isso torna tudo simples para mim, pode crer. Tenho vinte e três anos, um amor, nenhuma criança, e sou perfeitamente. . . - É, eu sei, perfeitamente capaz. Mas você não compreende. Tudo pode acontecer lá. - vou viajar de avião. Além do mais, o castelo não fica na Sibéria. É apenas no norte da França, perto de Cannes. - Sim, e tem um diabo de um russo morando lá. - Que deve ter mais ou menos oitenta anos, eu acho. Pelo menos, tio Edward tinha. Será difícil ele me violentar. - Eu gostaria muito que você não fosse tão desbocada. Casey riu à vontade. - Jack, não seja chato. Quanto mais ...

depressa formos falar com o sr. Parker, melhor. Ele nos dará todos os detalhes sobre o castelo. Pare de me aborrecer - completou, dando um beijo em seu rosto. - Se não formos já, vai ficar tarde. Casey pegou a bolsa e saiu, seguida de Jack. No elevador, ela o observava, pensativa. Ultimamente ele andava tão possessivo. Sabia que Jack se preocupava com seu bem-estar, mas era suficientemente independente para cuidar de si mesma. Ele percebeu seu olhar e sorriu para ela. - Quer que eu vá ao escritório de Parker com você? - É claro! Este é um problema tanto meu, quanto seu. Afinal, nós não vamos casar no ano que vem? - Por mim, casaria esta semana. - Por favor, não vamos falar disso agora. Você sabe que eu não gosto de ser pressionada. - Hummm. às vezes penso se você me ama mesmo. - Claro que amo - Casey respondeu, arregalando os olhos. Jack agarrou sua mão. - Então, case comigo agora e vamos passar a lua-de-mel nesse maldito lugar, se é isso que quer. Delicadamente, Casey tirou a mão. - Às vezes, meu senhor, imagino se é de mim ou do meu castelo que você anda atrás - brincou. - Você quer ir lá, mas nem sabe em que condições se encontra. Pode estar caindo aos pedaços. - Pode ser, mas quero ver com meus próprios olhos. Os dois saíram do elevador e cruzaram o hall de entrada do luxuoso edifício onde Casey vivia. O porteiro de uniforme cinzento cumprimentou: - bom dia, senhorita. Deseja seu carro? - Não, obrigada, Dobbs. Vamos no carro do sr. Sutherland. Saíram para o calor morno de um dia de junho. O barulho do tráfego se ouvia, distante, abafado pelas árvores altas da praça, em frente aos apartamentos. Cinco minutos depois, andavam em direção a Oxford Street, para o escritório do advogado. - Ah, é a srta. Cantrell - disse o sr. Parker, abrindo um sorriso e olhando para Casey através do pince-nez de aro dourado. - Acho que seria bom ir ao Castelo Fleuron o mais depressa possível. Pelo que descobrimos, ele est� ...

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