Livro: A Lenda do Castelo de Montinhoso
Autor - Fonte: J. W. Rochester
...
CONDE J. W. ROCHESTER
Recebida pela médium mecânica
Srta. WERA KRIJANOWSKY
Tradução de Wallace Leal V. Rodrigues
NÚCLEO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM
DEPARTAMENTO EDITORIAL:
Rua Assunção, 43 0 Brás 0 CEP 03005
Caixa Postal 15.190 0 CEP 01599
São Paulo 0 BRASIL
6ª Edição 0 Do 36º ao 40º milheiros.
Fevereiro 0 1991
Nota: O NECB é uma instituição sem fins lucrativos cuja diretoria não
possui remuneração.
Capa: J. Ferrari e ROB
NÚCLEO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM
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LAKE 0 Livraria Allan Kardec Editora
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Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Psicografia: Espiritismo 133.93
2. Romances: Literatura inglesa 823
3. Romances mediúnicos: Espiritismo 133.93
Rochester, John Wilmot, Conde de (Espírito).
A lenda do castelo de Montinhoso/Conde J. W. Rochester;
romance obtido pela médium mecânica Wera Krijanowsky; tradução
de Wallace Leal V. Rodrigues – 6ª ed. - São Paulo: LAKE,
1991.
1. Psicografia - 2. Romance Inglês- I. Krijanowsky, Wera
II. Título.
91-0135 CDD-133.93
-823
ÍNDICE
Pag.
Introdução 5
1 — O Convite 9
2 — O Barão 23
3 — Valéria e a Viagem 32
4 — O Castelo 41
5 — A Compra 49
6 — A Descoberta 59
7 — A Família de Montinhoso 70
8 — A Volta ao Passado 91
9 — A Esposa 115
10 — A Herança 140
11 — O Passado vem à Tona 155
12 — O Manuscrito 189
13 — O Resgate com o Passado 234
14 — A Iniciação na Índia 269
15 — A Volta ao Lar 315
16 — A Reconciliação 338
INTRODUÇÃO
A publicação de cada livro de Rochester representa, via de regra,
um sucesso editorial. Autor eminentemente popular, este Conde John
Wilmot de Rochester, é um dos poucos autores espíritas que viram
seus livros difundidos pelo teatro e radiofonizados. Lançados por
...
editoras
diversas, A vingança do judeu, A Abadia dos Beneditinos, O
chanceler de ferro, O faraó Mernephtah, O sinal da vitória, são livros
facilmente encontráveis nas estantes espíritas e não espíritas.
Apesar disso, desse êxito junto à massa anônima, Rochester tem sido
um autor discutido e atacado. No seu famoso Tratado de Metapsíquica,
o ilustre e respeitabilíssimo Charles Richet não hesitou em tratá-
lo acidamente pelo entrecho de sua novela O faraó Mernephtah.
Comentando-o recentemente, um outro crítico teve estas palavras textuais:
E o autor (Rochester) às vezes dá tiros antes da invenção da
pólvora. O fato é que tais alegações, com certeza, se levantarão agora
que aparece, pela primeira vez em língua portuguesa, A Lenda do
Castelo de Montinhoso. É que, mais do que em qualquer outra obra
do autor, neste livro nos surgem, meridianas, as características primordiais
do escritor. Certa crítica nunca perdoou, neste autor espírita
a sua ardente imaginação. Fertilíssimo como que dotado de asas, Rochester
nunca pode respeitar os horizontes, nunca pode conter-se junto
aos limites do concebível. Aliás, a sua própria escola literária impõe
a que se porte assim. Como escritor Rochester é gritantemente gótico,
um autentico herdeiro do talento de Horácio Walpole e Mme. Anne
Ward Radcliff. Justificamo-nos:
A renovação do ambiente literário nos últimos trinta anos do século
XVIII, manifestou-se suficientemente clara para que se lhe dê o
nome de pré-romântica. Sua característica mais importante é o despertar
da fantasia que, unida à nostalgia do passado, zona aberta às
evasões do espírito inquieto, susceptível de transformar-se em mundo
ideal, determina o movimento de retorno à Idade Média, novamente
descoberta com uma ânsia comovedora. Trata-se, porém, de um descobrimento
preconcebido, subjetivo, para satisfazer uma necessidade
sentimental, sem nenhum rigor científico. A Idade Média qu ...
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