Livro: Uma Proposta Indecorosa
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... Gail Whitiker Título original: A Most Improper Proposal Copyright © 2001 by Harlequin Books S.A. Originalmente publicado em 2001. pela Harlequin Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra. Copyright para a língua portuguesa: 2001 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Digitalização: Polyana Revisão: Cris Paiva RESUMO: Inglaterra, 1812 Numa lagoa secreta na floresta de Steep Wood, um escândalo está prestes a acontecer. O visconde de Buckworth é um incorrigível sedutor pronto a ser conquistado! Quando Desirée Nash recebeu uma proposta do visconde de Buckworth, ficou ultrajada. Sebastian podia ser irresistível e intrigante, mas nenhuma dama respeitável aceitaria uma oferta dessas! Um ano mais tarde, terríveis circunstâncias forçaram Desirée, para sua profunda vergonha, a concordar em se tornar amante de Sebastian. Entretanto, Sebastian descobriu que a mulher que pretendia tornar sua cortesã era, na verdade, a neta de um aristocrata. Não havia meio de levar adiante semelhante relacionamento. Precisa de um plano alternativo para ficar com Desirée. Mas um infame conquistador como Sebastian consideraria um casamento como a solução? CAPÍTULO I Julho, 1811 — Ut sementem feceris, ita metes — recitou a srta. Desirée Nash para as doze garotas de idades variadas sentadas à sua frente. — Ou, como o ditado é mais conhecido: \\\\"colhe-se o que se planta\\\\". Agora, meninas, vocês notarão que. Sim, srta. Melburry? — Minha avó costumava me dizer isso o tempo todo, srta. Nash, mas nunca me explicou o que significava. Desirée sorriu diante da confusão da menina de nove anos. — Significa apenas que cada pessoa é responsável pelas conseqüências de seus atos, Jane. Por exemplo, se você é boa e tem consideração pelas pessoas que conhece, é provável que, em troca, seja tratada com a mesma bondade e consideração. Afinal, se um fazendeiro plantasse apenas pedras em seus campos, o que poderia esperar colher a não ser pedras? Agora ...

garotas, notarão que na pronúncia da palavra feceris, a ênfase é dada. — Srta. Nash, por que devemos nos preocupar em aprender uma língua falada há tantos séculos por velhos antiquados? Por certo não é algo relevante na nossa sociedade de hoje, é? Aquela pergunta também se originou do fundo da sala, mas, ao contrário da de Jane Melburry, Desirée sabia que não fora levantada para esclarecer uma dúvida. Elizabeth Perry não fizera segredo do fato de que não gostava das línguas antigas e de que se ressentia de ter que passar seu tempo aprendendo-as. Daquele modo, Desirée não tinha a menor dúvida de que a indagação fora feita não apenas para expressar o tédio da jovem de quinze anos com a matéria, mas numa tentativa de perturbar a aula também. — O latim, srta. Perry, está na raiz de todas as línguas civilizadas — começou ela pacientemente, — Ele proveu os próprios alicerces em que o inglês está fundamentado. Assim, só podemos concluir que ter uma melhor compreensão do latim é também tê-la da maneira como falamos. — Sei que tudo isso está muito bem, srta. Nash, mas como o latim nos ajudará em nossa futura busca por um marido? Meu pai diz que uma dama só precisa ser preocupar em parecer encantadora e atraente aos olhos de um cavalheiro. Na certa, nosso tempo seria mais bem empregado em tais propósitos do que na memorização de palavras e frases tipicamente reservada a magistrados e clérigos. Houve um leve risinho de divertimento da parte da garota sentada ao lado de Elizabeth, mas Desirée ig¬norou-a. Isabel Hewton venerava Elizabeth Perry, e o fizera desde o primeiro dia de aula, mas não era do tipo que criava problemas. Apenas precisava de alguém de uma natureza mais dominadora a quem seguir. Não, era com o restante das garotas que Desirée estava preocupada. Mas, por qualquer que tivesse sido o motivo, não pareciam dispostas a apoiar o ato de rebeldia de Elizabeth. o que só a deixava grata e aliviada. N� ...

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