Livro: Almas em conflito
Autor - Fonte: Mary Wibberley
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Master of Saramanca
Mary Wibberley
Julia 11
Gavin a achava uma mulher interesseira e parecia odiá-la. Mesmo assim, Sara descobriu que o amava.
Jane viajara para Saramanca, aquela ilha quase virgem do oceano Índico, para rever seu pai. Mas o milionário Gavin Grant, o homem mais poderoso da ilha, achava que seus motivos eram outros. Ele a via apenas como uma mocinha interesseira, disposta a gastar a fortuna do pai doente. Gavin deixava bem claro o seu desprezo e Jane jurava que isso não a afetava: "Ele é um homem arrogante, frio e julga as pessoas antes de conhecê-las. Que pense o que quiser de mim. Eu o odeio!", disse ela um dia. Mas, se ela realmente o odiava, por que sentia tanto ciúme da maneira cordial com que Gavin tratava Sara e Kay, consideradas suas amiguinhas íntimas?
Digitalização: Lerinha Silva
Revisão: m_nolasco73
Este livro faz parte de um projeto sem fins lucrativos.
Sua distribuição é livre e sua comercialização estritamente proibida.
Copyright: MARY WIBBERLEY
Título original: "MASTER OF SARAMANCA"
Publicado originalmente em 1973 pela
Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra
Tradução: JOSÉ ANTONIO CESCHIN
Copyright para a língua portuguesa: 1979
ABRIL SA. CULTURAL E INDUSTRIAL
Composto e impresso nas oficinas da
ABRIL S.A. CULTURAL E INDUSTRIAL
Caixa Postal 2372 — São Paulo
Foto da capa: TRANSWORLD
CAPÍTULO I
Era a primeira vez que Jane via Gavin Grant, e teve péssima impressão dele. Não o conhecia, nem sabia seu nome, mas teve a certeza de que aquele homem, bem mais alto que as outras pessoas, não era um cavalheiro. Um verdadeiro cavalheiro jamais provocaria um escândalo. Mordeu o lábio, envergonhada e nervosa, e baixou os olhos para a revista aberta que trazia sobre os joelhos, tentando ignorar o ruído de vozes que dominavam o ambiente, nesse dia de verão, dentro do aeroporto. Tia Dorothy estava a
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milhares de quilômetros de distância, na Inglaterra, mas suas recomendações, feitas sempre de maneira clara e contundente, eram inesquecíveis. Jane pensava na cansativa viagem à ilha de Saramanca.
Mas não adiantava. Era impossível alhear-se dos ruídos assim como era impossível esquecer as palavras de sua tia Dorothy. Quase contra a vontade, Jane ergueu a cabeça e olhou novamente para o homem que provocara toda a discussão. Ele estava furioso, isso todos viam claramente. Mas sua voz não tinha se elevado. Jane não fazia idéia do que estava realmente acontecendo. A pequena mulher chinesa, de cabelos grisalhos, permanecia impassível, estranhamente digna no meio da confusão.
— Pelo jeito, vamos ter que esperar aqui até que tudo isso seja resolvido. — Ela olhou rapidamente para o homem que apareceu de repente, em pé a seu lado.
— Sim. Mas não sei do que se trata. — disse Jane, sorrindo timidamente. Ele devia ter uns quarenta anos, pele queimada pelo sol, cabelos ruivos e olhos castanhos, uma expressão sorridente e feliz. Sentou-se ao lado dela, como se entendesse sua resposta como um convite para prolongar a conversa. Tia Dorothy jamais aprovaria tal atitude, lembrou-se Jane. Mas, pensando bem, ela não aprovaria praticamente nada, a não ser as convicções dela mesma.
— Parece que o grandalhão ali não quer que a velhinha chinesa viaje para Saramanca — disse o americano. — Pelo menos essa é minha impressão.
Jane olhou para o outro lado do salão. Que chance teria a pequena mulher contra um homem daqueles? Aparentemente, nenhuma. As pessoas começavam a se dispersar. Um dos funcionários da companhia aérea puxava a velha chinesa pelo braço, deixando que ela mesma carregasse a caixa de papelão.
— Que homem malvado!. — disse Jane em voz alta, enquanto o cavalheiro a seu lado mostrava surpresa pelas palavras dela.
— Ora, parece-me apenas um homem que faz valer a sua vontade — disse ele, entregando um cartão de visita ...
Comentários:
Resa Mello: Bom.10/2021.
Valeria: Muito bom o romance.
minuche: boa mesmo essa história.valeu a pena.
Aliah Bettencourt: Achei bom mas o final poderia ser melhor, o livro acabou de uma forma muito simples!!!
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Adriana: Linda história. 26042016. Só achei que eles podiam ter tido mais tempo para se declararem.
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Eva: muito bom!!!.
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