Livro: Amor rival Página 3

... pequeno já fora complicado, mas lidar com a fama crescente e com um império desportivo do qual nada sabia era mais do que podia suportar. A campainha da porta soou e Hillary deu uma olhada em seu relógio de pulso. — Ele está adiantado. Os dois se levantaram e começaram a tirar os pratos da mesa. A campainha tocou novamente. — Termine de tirar isto aqui, Matthew. Vou atender a porta. E não se esqueça: eu falo. Hillary cruzou a pequena sala de seu apartamento. Apesar de estar começando a colecionar antiguidades e móveis antigos de carvalho, nunca tivera muitas posses. De seu breve casamento com Phil Bradberry quase nada sobrara. E quando ele começara sua frustrada carreira de jogador profissional de basquete, já estavam divorciados. Naquela época, Hillary entrara para a universidade e se mantivera o mais afastada possível dos esportes. A campainha soou mais uma vez. Ela deu uma olhada na blusa amarela e no jeans bem talhado e então abriu a porta, decidida. O homenzinho parado ali sorria por detrás dos óculos de aro de tartaruga. Trazia a jaqueta pendurada nos ombros; sua gravata fora afrouxada no colarinho e ele suava bastante. — Srta. James? — Sim. E o senhor deve ser o sr. Jacobs. Ele estendeu a mão e sorriu para a moça bonita, muitos centímetros mais alta do que ele. — Por favor, entre — convidou ela e, depois de fechar a porta, apontou-lhe o sofá. Jacobs olhava tudo com curiosidade, enquanto caminhava pela sala. — Lamento ter chegado cedo demais, mas tomei um táxi direto do aeroporto e não sabia quanto tempo demoraria para chegar até aqui. — Ele deixou-se afundar no sofá, ao mesmo tempo que Hillary sentava-se na poltrona bem à sua frente. — Calculei que se ficasse esperando lá fora morreria de insolação. — Não se preocupe. Nós já acabamos de almoçar. Gostaria de uma bebida gelada? Ele secou a fronte com um lenço. — Sim, obrigado. — O que prefere: chá gelado, limonada ou refrigerante? — ...

cho que um refrigerante está bom. Qualquer coisa com bastante cafeína. Hillary ergueu uma sobrancelha, perplexa. — O vôo foi muito turbulento — explicou ele. — Odeio aviões! — Matthew! — ela chamou alto. O garoto apareceu de imediato. — Não quer trazer um refrigerante gelado para o sr. Jacobs? — É claro, Hills. Ela voltou-se para o visitante. — Suponho que em San Francisco estava mais fresco. — Muito mais. — Jacobs replicou. — A gente esquece o quanto nosso clima é maravilhoso até estarmos de volta a este inferno. Matthew King entrou na sala e se dirigiu ao repórter com uma lata de refrigerante na mão. — Você podia ao menos ter trazido um copo, Matty — Hillary repreendeu o irmão e virou-se outra vez para o repórter. — Sr. Jacobs, gostaria de lhe apresentar meu irmão, Matthew. Ele é o verdadeiro proprietário dos Schooners, como já deve saber. O homenzinho levantou-se e apertou a mão do garoto. — É um prazer conhecê-lo. — Já nos encontramos antes — Matthew replicou. — Foi num jantar para os donos dos times de futebol, há alguns anos. Eu estava com meu pai. Jacobs sorriu. — Ah. eu me lembro. Mas você cresceu um bocado! O adolescente jogou-se na outra ponta do sofá e o jornalista voltou a atenção para Hillary. — Apreciei muito que tivesse concordado com a entrevista, srta. James. — Entendo, mas gostaria de deixar claro, desde o começo, que ainda não tive tempo de tomar contato com todos os negócios do meu padrasto. E eu dificilmente poderia ser considerada uma personalidade dos esportes. — A senhorita controla um time da Liga Nacional de Futebol. Isso a torna notícia. — Todos os proprietários de times de futebol são notícia, Hills — Matthew intrometeu-se. Em resposta recebeu um olhar severo da irmã e afundou-se no sofá. — Matthew está certo — o homenzinho continuou. — O público quer conhecer a vida dos donos de seus times. Para um fã do esporte, vocês são ...

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