Livro: Uma noite no paraiso
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... Moon of Aphrodite Sara Craven Originalmente Publicado como Sabrina 404 Versão Edição de Colecionador 19. 2 O Phaedra velejava pelas águas tranquilas do mar Egeu. A lua cheia iluminava suavemente o camarote onde Damon Leandros estava sentado ao lado de Helen. Muito seguro de si, achou que chegara o momento de tomá-la nos braços. Desde que a vira em trajes íntimos no quarto do hotel, uma ideia fixa o perseguia: beijar seus lábios rubros, acariciar seu corpo de deusa. Num tom apaixonado, Damon murmurou: \\"Estamos a sós, Helen. Não adianta resistir\\". Digitalização e Revisão : Allegra Copyright © 1980 by Sara Craven Originalmente publicado em 1980 pela Harlequin Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Título original: MOON OF APHRODITE Tradução: William G. Clark Editora e Publisher: Janice Florido Editora: Fernanda Cardoso Editora de Arte: Ana Suely Dobón Paginadora: Nair Fernandss da Silva Copyright para a língua portuguesa: 2001 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Digitalização e Revisão : Allegra Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Mills & Boon Ltd. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Mills & Boon Ltd. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. CAPÍTULO I — Eu não vou e ponto final! - disse Helen, furiosa. Hugo Brandon deixou escapar um suspiro de preocupação correu os dedos pelos cabelos grisalhos. A carta que estava sobre a mesa viera do exterior e parecia ter sido escrita por uma pessoa agressiva e autoritária. A caligrafia era forte, os rabiscos eram firmes e seguros. O velho, demonstrando cuidado, chamou a atenção da filha: — Não seja precipitada, querida. — O que? Você não pode estar falando sério! Não se esqueça como ...

vovô tratou você e mamãe. Abandonou-a por completo recusou inclusive a manter qualquer contato, mesmo quando ela ficou doente e lhe suplicou para que a perdoasse. O pai ficou calado, rabiscando, com as unhas, desenhos circulares sobre a toalha. — Pelo menos foi isso o que você me contou dezenas de - continuou Helen, com impaciência. — Vai me dizer agora que não era verdade? — Sim, era verdade. Mas ele é um homem velho e doente. Você é a única neta, e ele quer conhecê-la. Não há nada de mal nisso. A carta a que se referiam chegara como um raio desencadeador de uma tempestade. Helen ainda não conseguia acreditar no que nela estava escrito. Durante dezenove anos, seu avô que vivia na Grécia, preferiu ignorá-la. Ele não respondeu quando a filha e o marido comunicaram o nascimento da neta. Agora, porém, exigia a presença dela na ilha de Phoros, perto do continente grego. Para Michael Korialis, que possuía uma cadeia de hotéis de luxo, todo mundo devia lhe dizer sim ao primeiro aceno, servindo-o como a um rei. Mas Helen não era sua empregada, nem lhe devia nada. Ao contrário, seria uma exceção à regra dos Korialis, e não responderia ao chamado do avô. — Nunca lhe ocorreu que sua mãe gostaria que você fosse? - argumentou o pai, tentando convencê-la. Helen lembrou-se da triste imagem da mãe pouco antes de morrer, seis anos antes. Viu as maçãs altas de suas faces, ainda mais proeminentes por causa da magreza de seu rosto Sabia muito bem o que Maria Brandon sempre quisera durante sua vida de casada, embora esta tivesse sido muito feliz. Ela queria se reconciliar com o severo homem na Grécia, que a expulsara de casa depois que ela recusara o pretendente que ele tentara lhe impor, para fugir com o pintor inglês que estava hospedado numa aldeia próxima. Helen tinha certeza de que sua mãe aceitaria esse convite agora. — Mas eu não sou capaz desse gesto de generosidade. - disse a si mesma, com firmeza. Depois de ...

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