Livro: Caminho sem volta
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Autor - Fonte: Anne Cooper.
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...
Anne Cooper.
Título original: Divine Right
Digitalização: Dores Cunha.
Correcção: Edith Suli.
CAPÍTULO I
- É linda. - Havia uma expressão indefinível, naquela voz carregada de um tom profundo.
Imediatamente, Laura percebeu que o elogio não era dirigido ao quadro Mona Lisa. Por sobre o ombro, comentou:
- Não é a primeira vez que dizem isso sobre essa pintura tão famosa. Sua ironia não fez com que o homem se afastasse. Pelo contrário, deu
chance para que ele começasse uma conversa.
- Esteve aqui ontem, não foi?
- É muito observador - ela respondeu ainda sem se virar. Por que ele não ia embora? Não devia ser francês, nem inglês, pois sua pronúncia era um pouco dura. Talvez
alemão, ou austríaco.
- Gosta de pinturas? - ele tentou novamente.
Laura virou-se e observou o homem por alguns segundos. Nada mau! Um olhar insinuante, dentes muito brancos aparecendo no sorriso amigável.
- Gosto de algumas. - Ela não ia entrar em detalhes, explicando ao estranho que pretendia fazer ilustrações para livros.
- Sempre que estou em Paris, venho ao Louvre. - Os olhos, muito azuis, sorriram também. - Está aqui de férias, não é?
- Não. - Laura pegou os óculos escuros que estavam prendendo seus cabelos e os colocou no rosto. - Se me dá licença. - E se afastou.
Sentiu que o olhar do homem a acompanhava e sabia que devia estar causando forte impressão, com o vestido de verão bem decotado, sandálias de salto alto e cabelos
caindo nos ombros. No entanto, a ideia de ser admirada não a entusiasmava nem um pouco.
Chegou ao prédio onde morava, subiu ao quarto andar e entrou. Dividia o apartamento com outras duas moças, que, no momento, deviam estar fora, talvez aproveitando
para fazer compras. Ficou contente de poder estar sozinha. Abriu todas as janelas para ventilar. O dia estava ensolarado, poderia até aproveitar para tomar banho
de sol depois do almoço.
Foi para a cozinha, preparou uma refeição rápida, só com legu
...
es e frios. Viu que havia cartas para ela, mas nenhuma de sua madrasta Anthea. Talvez tivesse que ligar
para Londres, para saber por que ela não tinha mandado o dinheiro da mesada. Nunca havia acontecido de ela atrasar!
Laura vestiu o biquini e foi para o pequeno terraço, que ficava nos fundos do apartamento. Era uma área bem protegida que não a expunha a olhares indiscretos. Colocou
a toalha no chão, se ajeitou o melhor que pôde e começou a desenhar alguns esboços.
Foi enchendo as páginas, enquanto o sol forte queimava sua pele. Sem perceber, notou que tinha feito vários perfis de homem. Reparou que todos possuíam algo das
feições do estranho charmoso que tentou conversar com ela no Louvre. Ali estavam os cabelos escuros, os olhos muito vivos, o queixo quadrado e voluntarioso.
Por que não conseguia esquecer aquela imagem? Ela mal falou com o desconhecido! Então por que ele perseguia sua imaginação? Laura pôs o bloco de lado e virou de
costas. Desamarrou as alças do sutiã, para que o sol não deixasse marcas em sua pele. Sua mente voltou a se ocupar com
o homem daquela manhã. Ele era alto, tinha
certeza, pois lembrava do modo como ele baixou os olhos para observá-la. Era muito sexy,
sem dúvida.
Seus pensamentos foram interrompidos por uma das garotas que moravam com ela.
9
- Combinamos de passar o dia fora, amanhã - ela estava dizendoB
- Vai ser um domingo de sol e um passeio pelo campo vai fazer bem.
- Acho que não vou. Estou um pouco cansada e prefiro terminar uns desenhos que já estão começados. Preciso acabá-los até segunda-feira.
Colette era a dona do apartamento e Laura a tinha conhecido na escola
de arte. Trabalhava numa agência de publicidade e era muito alegre e divertida. Mas Laura preferia passar o dia seguinte tranquila e sozinha. Ia aproveitar para
ligar para Anthea e saber de seu dinheiro. Já tinha escrito duas cartas, que ficaram sem resposta. Estranhou muito, pois Anthea sempre tinha sido muito ...
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Comentários:
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Andréia: Completamente sem noção .
esther: Que doentio toda essa gente desse romance ,não tem ninguém são, todos doente,uma psicanálise cairia bem..
esther: Ela e muito masoquista,fica planejando festinha com a ex amante do marido,se fosse comigo eu mandava essa vadia pro inferno é se ele não gostasse fosse junto com ela e fizessem bom proveito.pra começo da conversa eu achei ele um mal caracter, ter sido amante de uma mulher por anos quando ela enviuva em vez de pedi-la em casamento, ele pede outra que tem quase a metade da idade dela,tem razão da "amante" fazer planos mirabolantes para tira-la do caminho,ele praticamente cuspiu a amante fora e pegou uma mocinha pra reproduzir,so que no final do romance todo mundo ama é se torna Santo.Santo Karl..
Mary Santos : Muito lindo amei fascinante .
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