Livro: Anjo
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Autor - Fonte: Ruth Langan
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Ruth Langan
Clássicos Históricos nº 42
Publicado originalmente em: 1994
Título original: ANGEL
Copyright para a língua portuguesa: 1994
CIRCULO DO LIVRO LTDA.
EDITORA NOVA CULTURAL
Digitalização: Palas Atenéia
Revisão: Sueli A.
Este Livro faz parte de um projeto sem fins lucrativos.
Sua comercialização é estritamente proibida.
Desde quando os anjos do Natal usavam guarda-pós e chapéus de abas largas?
Talvez fosse esse o traje que reservavam para Montana, pois Quin McAllister parecia um deles ao surgir naquela região selvagem e na vida de Cassie Montgomery e suas duas filhas. No entanto, ela sabia que a sua felicidade duraria pouco. Apaixonou-se por um homem que jamais renunciaria à liberdade de não se fixar em lugar algum.
Quin McAllister, um jogador, começara a se apaixonar por Cassie muito antes de conhecê-la, graças às cartas do marido dela. Então, perdeu o coração quando a viu com seus próprios olhos! Cassie era a única mulher que o levaria a arriscar todas as suas cartas a fim de conseguir tudo quanto sempre desejara…
PRÓLOGO
Ohio, 1864
O campo de prisioneiros não passava de um barracão improvisado, limitado por uma cerca mal feita. Do lado de fora, soldados da união patrulhavam o perímetro e, no interior da prisão ao ar livre, os confederados capturados tremiam de frio. Soprava um vento gelado e constante que, no entanto, não conseguia dispersar o mau cheiro de carne humana em decomposição, somado ao das latrinas ao céu aberto. A escuridão era quase completa e só se ouviam gemidos e um ocasional grito mais forte do garoto que tivera as duas pernas amputadas.
Uma vez por semana, vinha um médico da cidade mais próxima ao campo, mas pouco podia fazer com a escassa quantidade disponível de medicamentos e de morfina para tirar a dor. Ele passava entre os prisioneiros, balançando a cabeça, com um olhar triste e desesperado diante do que era obrigado a testemunhar. Então, afasta
...
a-se rapidamente em sua carroça, ansioso por retornar para o calor e a serenidade de sua casa, grato por escapar daquela visão do inferno.
A porta do barracão se abriu, deixando entrar uma lufada de ar gélido e despertando um selvagem coro de imprecações. Então, foi fechada e um homem deu alguns passos, com um chicote nas mãos. Apesar do escuro que impedia os prisioneiros de distinguirem o rosto do recém chegado, todos sabiam que era o mais cruel e sádico dos carcereiros, que sentia prazer em torturar os prisioneiros, infligindo uma violência indiscriminada e gratuita.
Ele parou no centro do barracão, olhando ao seu redor, em busca da vítima daquela noite.
— Ei! Você, pregador.
A voz do algoz era muito baixa, mas soava como um brado, aumentando o terror dos homens com os nervos já à flor da pele.
O prisioneiro que recebera esse nome por demonstrar estoicismo na derrota e por insistir com os companheiros para rezarem pela liberdade, tentou levantar-se do chão, determinado a enfrentar seu algoz com a dignidade de um cavalheiro sulino. Enfraquecido pelos ferimentos e pela falta de alimentação adequada, ele cambaleou e quase caiu antes de finalmente se erguer.
— Agora, vamos ver se suas preces o salvam, rebelde maldito — rosnou o carcereiro, dando uma risada cruel.
Quando seu braço se alçou num arco amplo, a risada morreu subitamente em sua garganta. Ele enrijeceu e desabou, caindo para frente. Após alguns minutos de silêncio chocado, todos viram uma figura surgir das sombras, curvar-se sobre o homem morto a fim de retirar um pequeno punhal dourado que se cravara nas costas do carcereiro.
— É o Jogador!
O murmúrio correu entre os prisioneiros, seguido por um suspiro de alívio. Nenhum deles jamais teria coragem para cometer aquele gesto alucinado e nunca, em hipótese alguma, perguntaria onde aquele homem misterioso conseguira o punhal.
Todos suspeitavam que ele tivesse conseguido a arma durante um jogo de pôquer com algum do ...
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Comentários:
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Rose: Famílias, vidas destruídas . Gente traumatizada,sofrida mas forte e decidida a recuperar o que a guerra tomou. E aprendendo que a única forma de seguir adiante é enxergar os milagres que sempre estiveram presentes.Lindo..
Dani Ornellas: Muito lindo!.
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