Livro: Sedução Perigosa
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... Tender Persuasion Sara Wood Julia Nº 576 Um amor mal resolvido fez Jade duvidar da paixão de Dane Sob a sombra de um imenso carvalho, Jade, maliciosa e sedutora, sorria para Dane, que a olhava totalmente enfeitiçado. Aproximando-se mais, ele aprisionou-a em seus braços, tentando-a com sua ousadia. e com seu desejo. Jade, com os sentidos aguçados, ainda quis reprimi-lo, mesmo sabendo que ele não se deteria. Mais de uma vez ela o provocara e fugira. Agora, Dane estava disposto a fazê-la provar do próprio feitiço. Digitalização: Ale M. Revisão: Ana Ribeiro CAPÍTULO I — Não acredito! Confere! — exclamou Jade, exultante, olhando para o livro-caixa da merenda escolar. O homem sentado a mesa a sua frente, no escritório pequeno e desarrumado, sorriu. — Conseguiu, finalmente, hein? — Eram as refeições que deixaram de ser servidas que estavam me confundindo. Lembra-se das crianças que faltaram vários dias, devido à epidemia de gripe? Eu não conseguia entender por que a receita não batia. — Ela começou a guardar o dinheiro numa sacola, para levar para o correio. — Isto aqui não é exatamente o seu ambiente, não é mesmo, Jade? — observou John Pavey, inclinando-se para a frente, sobre a escrivaninha. — Sou-lhe muito grato por estar nos ajudando, este semestre. Jade sorriu. Na verdade, fora sua salvação ter tido a oportuni¬dade de trabalhar na escola como professora-assistente, além de ajudar na secretaria. Sem falar no salário, que, obviamente, era muito bem-vindo. — Não se esqueça de que você também está me fazendo um fa¬vor, John. — Depois, inclinando a cabeça para o lado, Jade acres¬centou: — Acha que estou tão deslocada assim? — Digamos que você seja a secretária menos ortodoxa que já trabalhou comigo — respondeu John, rindo. — Não me leve a mal, por favor. Espero, ansioso, por sua chegada, todas as manhãs. — Por que você nunca sabe o que vai acontecer? — Absolutame ...

te. Não sou só eu. Já notei que as crianças ado¬ram as escapulidas com você. ― Eu também adoro — riu ela, revelando os dentes brancos que contrastavam com a pele morena, uma herança de sua mãe, italiana. — Nunca vou me esquecer do dia em que fomos até a mansão e de, como tivemos de correr para chegar a tempo da prova. — E também não vai se esquecer de que, nesse mesmo dia, o pequeno Billy Love caiu no lago e você teve de mergulhar para salvá-lo. Jade riu e, em seguida, soltou uma exclamação abafada, ao ou¬vir o relógio da igreja bater as horas. — Oh, céus! Demorei tanto tempo com estas contas, que o cor¬reio já vai estar fechado, quando eu chegar lá. — Ela começou a recolher, rapidamente, os envelopes com o dinheiro. — Aproveite e faça uma visita à sra. Love — sugeriu John. — O pequeno Billy adora você! — É, mas não tenho tanta certeza de que a mãe dele me adore com a mesma intensidade! Até amanhã, John! Jade saiu apressada, enquanto John ria, divertido. A vida era mais alegre e o tempo passava mais depressa quando Jade estava por perto. Saxonbury era uma das pequenas e antigas vilas saxônicas loca¬lizadas no vale do rio Ouse, em Sussex. Cada uma dessas vilas ha¬via sido formada de maneira a aproveitar, igualmente, os recursos das terras a sua volta. Era uma região essencialmente agrícola e pecuarista. Em Saxonbury, as principais atividades eram a cria¬ção de gado ovino e bovino e a plantação de centeio. A velha escola, construída em pedra e tijolo, tinha quase um sé¬culo e meio de existência. Dirigida por John Pavey, consistia em duas salas de aula: uma com catorze crianças e uma professora em tempo integral e outra com dezessete adolescentes e uma professo¬ra no período da manhã, substituída por John Pavey no período da tarde. Era uma comunidade bastante restrita e, quando a se¬cretária da escola adoeceu, John relutou em chamar uma substitu¬ta do County Hall, em Lewes. Ele ...

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