Livro: Segredos e Ilusões
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... Winter Challenge Rachel Elliot O DESTINO DE SHARON NAS MÃOS DE UM HOMEM IMPLACÁVEL. Havia nevado e um manto branco cobria o cenário, refletindo a enorme lua cheia, roubando a escuridão da noite. Com ironia, Sharon concluiu que Dane Jacobsen também lhe roubara o sossego e a paz que tanto procurava. Sua presença ali no chalé despertara nela anseios e desejos insuspeitados. Agora, não via à hora de ser acariciada com volúpia, de alcançar o êxtase da paixão, ainda que para isso tivesse de despir as barreiras tão arduamente erguidas, ainda que tivesse de mentir e enganar para tê-lo de novo em seus braços. DIGITALIZAÇÃO: CARLA MATOS REVISÃO E FORMATAÇÃO: FABIANE Copyright © 1991 by Rachel Elliot Publicado originalmente em 1991 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Mills & Boon Ltd. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Winter Challenge Tradução: Cristina Borba Copyright para a língua portuguesa: 1993 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Al. Ministro Rocha Azevedo, 346 — CEP 01.410-901 São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 9442 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE Telefone: (011) 851-3111 Cartas para: "Central de Atendimento" Al. Ministro Rocha Azevedo, 346 – 4º andar CEP 01.410-901 — São Paulo Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo Foto de capa: RIB CAPÍTULO I Alto e imponente, o belo rosto com uma expressão grave, ele observava o reino que era seu. Imóvel, parecia parte da paisagem a sua volta; os olhos eram azuis como o mar e o cabelo que lhe caía sobre os ombros parecia ser da mesma tonalidade ouro do sol que brilhava no céu límpido. Seu corpo ...

era forte e os músculos transpareciam sob a pele dourada dos braços quando ele levantou as mãos para o céu num gesto de força e domínio. Um dos espectadores que mal ousavam res¬pirar era uma moça esbelta, de cabelos avermelhados, que baixou levemente a cabeça, sem perceber seu gesto de submissão. Aquele homem era o viking e estava reivindicando o que tinha conquis¬tado. Tudo estava acontecendo como deveria ser. — Corte! Cena final encerrada! Os olhos cor de mel de Sharon brilharam, sentindo o mesmo orgulho do diretor que acabava de dar o comando clássico. A filmagem de O viking tinha transcorrido muito bem. Melhor do que se poderia imaginar, considerando-se o pequeno orçamento e uma equipe de televisão que estava mais acostumada a shows infantis do que a teatro sério. — O diretor não foi tão dramático quanto à cena? — uma voz disse ao lado de Sharon. — Que coração duro, Merry! — Sharon brincou. — Este é o momento de glória dele. — E, eu sei. E que faz séculos que ele trabalha aqui e nunca o vi assim, querendo parecer um diretor de Hollywood. Sharon examinava os atores que se aglomeravam em torno do homem alto, com ar de Todo-Poderoso, como se fossem abelhas sobre o mel. — Ora, Merry, talvez ele nunca tenha tido de trabalhar com alguém como Dane Jacobsen antes — Sharon disse. — Dane consegue deixar qualquer um inseguro. — Ih! Pelo jeito você resolveu não dar moleza para ele nem o último dia de filmagem! — Merry riu. — Não me diga que o está defendendo, Merry! Aquele ator é o orgulho em pessoa! — E que pedaço de mau caminho este Dane é! Sharon fez uma careta e cruzou os braços, dizendo: — Não precisa dizer a ele. Já parece bem convencido de seu poder de atração. — Ah, então está admitindo que o homem é lindo, Sharon? Aposto que isto é o máximo que você se permite. Sharon continuava olhando para o grupo de pessoas que se amontoava em volta de Dane. Ele parecia dominar o ambiente ...

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