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Americanas
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Americanas

Livro: Americanas Página 4

Autor - Fonte: Machado de Assis

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... nívea espuma, As ondas murmurantes interroga: Conta ao vento da noite as dores suas; Mas. fiéis ao destino e à lei que as rege, As preguiçosas ondas vão caminho, Crespas do vento que sussurra e passa. IX Quando, ao sol da manhã, partem às vezes, Com seus arcos, os destros caçadores, E alguns da rija estaca desatando Os nós de embira às rápidas igaras, À pesca vão pelas ribeiras próximas, Das esposas, das mães que os lares velam, Grata alegria os corações inunda, Menos o dela, que suspira e geme, E não aguarda doce esposo ou filho. Triste os vê na partida e no regresso, E nessa melancólica postura, Semelha a acácia langue e esmorecida, Que já de orvalho ou sol não pede os beijos. As outras. — Raro em lábios de felizes Alheias mágoas travam. Não se pejam De seus olhos azuis e alegres penas Os saís sobre as árvores pousados, Se ao perto voa na campina verde De anuns lutuoso bando; nem os trilos Das andorinhas interrompe a nota Que a juriti suspira. — As outras folgam Pelo arraial dispersas; vão-se à terra Arrancar as raízes nutritivas, E fazem os preparos do banquete A que hão de vir mais tarde os destemidos Senhores do arco, alegres vencedores De quanto vive na água e na floresta. Da cativa nenhuma inquire as mágoas. 9 Contudo, algumas vezes, curiosas Virgens lhe dizem, apiedando o gesto: — “Pois que à taba voltaste, em que teus olhos Primeiro viram luz, que mágoa funda Lhes destila tão longo e amargo pranto, Amargo mais do que esse que não busca Recatado silêncio?” — E às doces vozes A cristã desterrada assim responde: — “Potira é como aquela flor que chora Lágrimas de alvo leite, se do galho Mão cruel a cortou. Oh! não permita O céu que ímpia fortuna vos separe Daquele que escolherdes. Dor é essa Maior que um pobre coração de esposa. Esperanças. Deixei-as nessas águas Que me trouxeram, cúmplices do crime, À taba de Tupã, não alumiada Da palavr ...
celeste. Algumas vezes, Raras, alveja em minha noite escura Não sei que tíbia aurora, e penso: Acaso O sol que vem me guarda um raio amigo, Que há de acender nestes cansados olhos Ventura que já foi. As asas colhe Guanumbi, e o aguçado bico embebe No tronco, onde repousa adormecido Até que volte uma estação de flores.5 Ventura imita o guanumbi dos campos: Acordará co’as flores de outros dias. Doce ilusão que rápido se escoa, Como o pingo de orvalho mal fechado Numa folha que o vento agita e entorna.” E as virgens dizem, apiedando o gesto: — “Potira é como aquela flor que chora Lágrimas de alvo leite, se do galho Mão cruel a cortou!” X Era chegado O fatal prazo, o desenlace triste. Tudo morre — a tristeza como o gozo; Rosas de amor ou lírios de saudade, Tarde ou cedo os esfolha a mão do tempo. Costeando as longas praias, ou transpondo Extensos vales e montanhas, correm Mensageiros que às tabas mais vizinhas Vão convidar à festa as gentes todas. Era a festa da morte. Índio guerreiro, Três luas há cativo, o instante aguarda Em que às mãos de inimigos vencedores, Caia expirante, e os vínculos rompendo Da vida, a alma remonte além dos Andes. Corre de boca em boca e de eco em eco A alegre nova. Vem descendo os montes, Ou abicando às povoadas praias Gente da raça ilustre. A onda imensa Pelo arraial se estende pressurosa. 10 De quantas cores natureza fértil Tinge as próprias feições, copiam eles Engraçadas, vistosas louçanias. Vários na idade são, vários no aspecto, Todos iguais e irmãos no herdado brio. Dado o amplexo de amigo, acompanhado De suspiros e pêsames sinceros Pelas fadigas da viagem longa, Rompem ruidosas danças. Ao tamoio Deu o Ibaque os segredos da poesia; Cantos festivos, moduladas vozes, Enchem os ares, celebrando a festa Do sacrifício próximo. Ah! não cubra Véu de nojo ou tristeza o rosto aos filhos Destes polidos tempos! Rudes eram Aqueles homens ...

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