Livro: Nos Braços do Sheik - Jo Ann Ferguson
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... No Price too High Jo Ann Ferguson Oriente Médio, 1191 Das areias do deserto a um exótico palácio árabe. Melisa Chapeleine embarcou rumo à Terra Santa, despreparada para os perigos de um país devastado pela guerra. Determinada a cumprir sua missão, salvou a vida de um homem desconhecido, que em seguida a raptou e a fez prisioneira. Gabriel de la Rive arriscaria a própria vida, e também a de Melisa. Talvez. Para capturar os impiedosos inimigos que espalhavam terror entre seu povo. Melisa era uma refém valiosa, mas a cada dia, mais difícil se tornava para Gabriel ignorar o desejo que sua linda prisioneira lhe despertava. Desejo que incrementava o calor das noites insones e a necessidade de tê-la a seu lado para sempre! Digitalização: Néia Revisão: Ellen Oliveira Querida leitora, Você pediu e aqui está. Finalmente, depois de muito tempo, uma história passada nas areias do deserto e a incrível magia dos sheiks e seus luxuosos palácios. Uma história de contos de fadas! Leonice Pomponio Editora Copyright © 1999 by Jo Ann Ferguson Originalmente publicado em 1999 pela Kensington Publishing Corp. PUBLICADO SOB ACORDO COM KENSINGTON PUBLISHING CORP. NY, NY - USA Todos os direitos reservados. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. TÍTULO ORIGINAL: No Price too High EDITORA Leonice Pomponio ASSISTENTE EDITORIAL Patricia Chaves EDIÇÃO/TEXTO Tradução: Paula Andrade Revisão: Giacomo Leone Neto ARTE Mônica Maldonado ILUSTRAÇÃO Hankins + Tegenborg, Ltd. MARKETING/COMERCIAL Daniella Tucci PRODUÇÃO GRAFICA Sônia Sassi PAGINAÇÃO Dany Editora Ltda. © 2006 Editora Nova Cultural Ltda. Rua Paes Leme, 524 - IO2 andar - CEP 05424-010 - São Paulo - SP www.novacultural.com.br Impressão e acabamento: RR Donnelley Moore Tel.: (55 11)2148-3500 Capítulo I Tiro, 1191 Sigam as trilhas a nossa frente! Melisa Ch ...

peleine olhou para trás ao escutar a ordem de comando. Por que seu irmão Geoffrey gritava daquele jeito? Ele deveria, na verdade, estar pedindo que Deus abençoasse aquela jornada. Ao tentar erguer-se para melhor espiar o movimento, Melisa voltou a sentar-se, gemendo. A malha de cota que usava sob o vestido era tão pesada quanto uma pedra. Cerrando os dentes, le¬vantou-se novamente. A espada na bainha, muito menor que a de Geoffrey, colidiu em sua perna. Tocou a cruz branca em seu manto negro. Muitos haviam se chocado quando ela fizera os votos dos Cavaleiros da Ordem de Malta, tal qual o irmão e o pai antes o fizeram. Mas Melisa tivera sempre certeza de que deveria seguir à Terra Santa. Portanto, com dez dos cavaleiros mais valentes de seu pai, ela conseguira viajar da Inglaterra a Tiro, na Síria. — É a vontade de Deus — murmurou. E Deus sem dúvida desejava que ela se dedicasse a cuidar dos guerreiros feridos da Cruzada. Melisa jurara presenciar a expulsão do demônio da terra sagrada. Outro grito interrompeu seus pensamentos. Geoffrey continuava tão irritado quanto no dia anterior, quando ela chegara. Com um suspiro, Melisa dirigiu-se ao pátio central. O jardim estava tão florido e glorioso quanto os azulejos ao longo dos muros. Nada a fazia lembrar-se de casa, exceto o mau humor de Geoffrey. O sol aquecia seu véu e cabelos, os quais eram uma imitação frágil dos cachos volumosos do irmão. — É o ápice da loucura! — Geoffrey exclamou. — Se eu qui¬sesse ir a Acre e vigiar as muralhas, teria deixado esse fardo para meu pai. — Lady Melisa é sua irmã — retrucou uma voz profunda. — Não pode deixá-la viajar sozinha. Melisa rodeou a fonte de pedra para ver Raymond Vaudrey tentando acalmar Geoffrey. Lorde Vaudrey abrira a própria resi¬dência para ela e Geoffrey. Ele exibia móveis esplêndidos e servos bem treinados, um privilégio caro demais a possuir para um mem¬bro da Cruzada. — Ela pode voltar sozinha para Heathw ...

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