Livro: Momento de decisão
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... Autor: MARGARET ROME. Título original: BRIDE OF ZARCO. Dados da Edição: Editora Edibolso, São Paulo, 1980. Género: romance. Digitalização: Dores Cunha. Correcção: Edith Suli. Estado da Obra: Corrigida. Numeração de página: rodapé. Esta obra foi digitalizada sem fins comerciais e destinada unicamente à leitura de pessoas portadoras de deficiência visual. Por força da lei de direitos de autor, este ficheiro não pode ser distribuído para outros fins, no todo ou em parte, ainda que gratuitamente. Momento de decisão Copyright: MARGARET ROME Título original: BRIDE OF ZARCO. Publicado originalmente em 1977 pela Mills Boon Ltd., Londres, Inglaterra. Tradução: MARIA ANTONIETA SCARABELLO Copyright para a língua portuguesa em 1980 EDITORA EDIBOLSO LTDA. — São Paulo Uma empresa do GRUPO ABRIL Composto e impresso nas oficinas da ABRIL S.A. CULTURAL E INDUSTRIAL Caixa Postal 2372 — São Paulo Foto da capa: ERIC BÁCH CAPITULO I Samantha arregalou os olhos ao contemplar a beleza que se estendia à sua frente — uma ilha que literalmente surgia do mar Não não uma ilha, mas o pico de uma gigantesca cordilheira de montanhas que se elevava do nível do oceano a uma altura de quase seis anil metros como explicava o folheto do navio. Mas a descrição representava pouco, perto do imponente tamanho de suas montanhas, o encanto dos vales e a natureza fantástica da própria ilha da Madeira a pérola do Atlântico. Parecia mais uma miragem do que realidade. Aos olhos estupefatos de Samantha, era a realização de um sonho esplêndido e fantástico. Enquanto o navio se aproximava do porto de Funchal ela continuava a admirar o panorama. A cidade subia pela encosta da montanha, formando um grandioso anfiteatro, tendo ao nível do mar casas -de telhados vermelhos, hotéis e edifícios de apartamentos modernos, que davam a cidade um ar cosmopolita moderno. Depois mais acima apareciam vinhedos que desapareciam em florestas verde-esc ...

ras E em todos os lugares onde pudessem criar uma raiz havia flores. Flores de pássaro do paraíso, jacarandá, orquídeas e uma imensa variedade de flores raras cujos nomes Samantha não conhecia. E todas dispostas de tal maneira que pareciam um contínuo festival de primavera eterna. "Madeira não é tanto uma ilha, mas um cesto de flores que flutua no Atlântico", dissera um poeta. — Samantha! Onde está essa menina, que nunca a encontramos? Essas palavras que vinham de uma vigia aberta fizeram-na piscar mas não distraíram sua atenção do fantástico panorama 5 — Samantha! — A voz tornou-se áspera, cheia de indignação por ser ignorada, um tom que era reservado só para a família e para a relativa privacidade de uma cabine de luxo no convés superior, onde se podia ficar razoavelmente isolado. Samantha suspirou e tirou uma mecha de cabelos dos olhos. Teria de ir — o nariz sensível cheirava o perigo! Assim que sua figura delgada apontou dentro da cabine foi ouvindo: — Ora, obrigada por dar-nos a honra de sua presença! Uma mulher também delicada e de feições parecidas com as de Samantha virou-se do espelho de uma penteadeira para olhar a jovem que hesitava à soleira da porta. — Agora que finalmente está aqui, entre e seja útil. Perdi meu bustié verde-esmeralda. — vou procurá-lo, mamãe, acho que sei onde está. — Quantas vezes já lhe disse para não me chamar de mamãe? — A mulher mais velha mostrou os dentes. -— Detesto isso! — Fazendo um muxoxo petulante, apelou para o homem que olhava pela vigia, obviamente interessado na ilha que se aproximava. — Diga, Greg, pareço suficientemente velha para ser mãe dela? O homem se virou e, com um sorriso lento de adoração, respondeu: — Não, meu amor, não parece. Tanto é que ontem à noite incluiu Samantha no sorriso encantador — uma das passageiras deu-me os parabéns por ter duas filhas tão bonitas. Devo confessar que, a princípio, não sabia se devia ...

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