Livro: Mil Noites de Desafio
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... Challenged By The Sheikh Kristi Gold DINASTIAS: OS DANFORTH (06) O sheik Raf Shakir escondia um doloroso passado por trás de sua firme aparência. Até que sua solidão no Haras SaHráa é interrompida por Imogene Danforth, que aparece para aprender a montar. Rapida¬mente, Raf ensinou-lhe também outros prazeres. Mas o coração dele permanecia distante, e Raf precisava se afastar da culpa secreta que carregava. Digitalização: Ana Cris Revisão: Crysty CAPÍTULO UM A busca pelos melhores cavalos de montaria trouxe¬ra Imogene Danforth ao haras SaHráa. Encontrar a sensualidade daquele homem seria um bônus. Ela parou à porta aberta do estábulo, olhando as costas nuas do estranho, enquanto ele jogava serra¬gem no chão com uma pá, espalhando cuidadosa-mente sobre o colchão de borracha. O suor escorria entre seus ombros, pela sua coluna, sumindo no cós dos jeans surrados. O rasgão bem abaixo do bolso de trás e o músculo retesado coberto pela pele quente e bronzeada atraíam toda a atenção de Imogene. Infelizmente, examinar a mão-de-obra de um está¬bulo não estava em sua programação, ainda que ele tivesse um traseiro incrível e ombros largos. Ela pre¬cisava alugar um adversário de quatro patas, mesmo que seu conhecimento sobre espécies eqüinas pudes¬se ser contido numa ameba. Na verdade, na última vez em que montara um cavalo tinha cinco anos, e o pônei conseguira jogá-la no chão. E da última vez em que se envolvera com um homem, ele a trocara por outra parceira. Assim, nos quesitos cavalos e ho-mens, Imogene não tivera muita sorte. Ainda conseguia apreciar ambos, entretanto, a sua ida até ali hoje era de interesse estritamente comercial. O pó levantado com a pá fez o seu nariz cocar. Ia começar a espirrar sem parar. Ela nunca fazia nada pela metade; esta vez não seria exceção. Depois de uns cinco desagradáveis espirros, ela murmurou um “Desculpe", enquanto pegava um lenço na bolsa e levava aos olhos mo ...

hados. Quando a visão clareou, voltou sua atenção para o trabalhador, vendo que ele estava de frente, olhando-a. Era incrivelmente alto e lindo. Cabelos negros desgrenhados, nariz afilado e uma sombra de bigodes emoldurando lábios cheios. O peito talhado exibia os resultados do trabalho físico. Os jeans, bem embaixo do umbigo, ofereciam uma visão do que seus irmãos costumavam chamar de "caminho da felicidade", uma trilha de pêlos levando àquela parte da anatomia masculina que deixava os homens felizes por serem homens. E, certamente, muitas mulheres felizes por serem mulheres — desde que um homem não a usas¬se como cérebro. Afinal, ela passou para os olhos dele — cinza tem¬pestade com bordas pretas. Olhos sedutores que a perscrutavam com interesse, como ela fizera. — Como posso ajudá-la? — A voz era profunda, meio sombria e surpreendentemente sofisticada. Imogene pensou em várias respostas, nenhuma adequada a uma mulher que precisava se concentrar nos negócios, não no traseiro dele. — Estou procurando pelo sheik Shakir. — Ele a espera? Devia ter telefonado, mas não houvera tempo. Ti¬nha encontrado o haras pela Internet, descobrindo ser o mais próximo de Savannah, e depois saíra correndo do escritório. Além do mais, se tivesse ligado, só para descobrir que o homem não estava disponível, teria perdido o panorama à sua frente. — Na verdade, não marquei uma entrevista. Espe¬ro que não seja um problema, já que a placa lá fora diz "Visitantes são bem-vindos". — Depende do que deseja dele. — Preciso de um bom árabe, e rápido. — Onde es¬tava com a cabeça? Ele esboçou um sorriso. Irônico, mas sensual, en¬quanto os olhos passavam pelos seus ondulados ca¬belos loiros, pernas e seios. — Eu sou árabe e posso ser muito bom. Uau! Ele flertava com ela, com olhares e palavras sugestivas. Imogene teve vontade de flertar também, mas não podia, ou não devia. — Agradeço a oferta, mas estava me referindo ...

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