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Noites brancas
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Noites brancas

Livro: Noites brancas Página 2

Autor - Fonte: FIÓDOR DOSTOIÉVSKI

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... , uma alma que sente e palpita junto dela. Todas as palavras que tinha para dizer ao outro, di-las a este. E por fim até o beijo, que havia de oferecer ao seu verdadeiro amado, vai ainda para esse companheiro daquelas noites. Esta novela pertence ao ciclo das obras que podemos considerar inspiradas pela malograda paixão de Dostoiévski pela senhora Panáieva, aquela mulher bela e culta que recebia no seu salão as celebridades do mundo literário e artístico. A primeira dessas novelas foi A Dona da Casa; a segunda, Polzunkov; esta é a terceira; e finalmente na novela seguinte, em Niétotchka Niezvânova, há também uma carta de amor onde palpita ainda toda a vibração de um amor desvairado e impossível. Tanto em A Dona da Casa, como em Noites Brancas, os protagonistas apaixonam-se por mulheres que “já estão comprometidas”, que entregaram desde há muito o coração a outro. E, além disso, há também uma grande semelhança que assenta evidentemente sobre o fundo autobiográfico da novela, entre Ordínov, o estudante visionário, e este outro jovem “sonhador” que conhece os tais recantos misteriosos de Petersburgo, dos quais “poderia dizer-se que nunca neles dá o sol que brilha para todos os petersburgueses, mas outro sol, novo, que foi criado unicamente só para eles e que dir-se-ia brilha ali também de maneira diferente, com um fulgor diferente daquele com que brilha no resto do mundo.”, e que, como já alguém disse e é de todo verossímil, mais não são do que esses antros onde se reúnem os conspiradores do grupo de Pietrachévski, uns exaltados que pretendiam derrubar com as suas doutrinas filosófico-literárias o trono de Nicolau, grupo ao qual pertencia Dostoiévski. Esta novela é a última que o escritor escreve ainda em liberdade. Em breve será preso, e a sua próxima obra, Niétotchka Niezvânova, vai já ser escrita na cela duma fortaleza. PRIMEIRA NOITE Era uma noite prodigiosa, uma dessas noites que talvez só vejamos ...
quando somos novos, querido leitor. Estava um céu tão fundo e tão claro que ao olhá-lo uma pessoa era forçosamente levada a perguntar se seria possível que debaixo de um céu daqueles pudessem viver criaturas más e tenebrosas. Questão esta que, para dizer a verdade, só é costume levantar-se quando somos novos, mesmo muito novos, querido leitor. Prouvera a Deus que pudésseis reviver com freqüência essa idade na vossa alma! Enquanto ia pensando assim em várias pessoas, é claro que acabava por recordar-me involuntariamente do panegírico que a mim próprio eu tinha tecido, nesses tempos. Já desde a manhã que se tinha apoderado de mim uma estranha disposição de espírito. Vinha-me a impressão de que vivia tão sozinho, de que havia ainda de chegar a ver-me abandonado por toda a gente, que todos haviam de vir a afastar-se de mim. Naturalmente todos têm agora o direito de perguntar-me: “Bem, vejamos: quem vêm a ser esses todos?” Mas eu já há oito anos que vivo em Petersburgo e, apesar disso, nunca me pareceu que tivesse arranjado um só amigo. E para que queria eu os amigos? Eu sou amigo de toda a cidade de Petersburgo. Mas precisamente por isso é que me parece que todos me abandonam e que toda a cidade se dispõe a partir com a chegada do verão. Chego quase a ficar preocupado com o fato de ficar sozinho, e já há três dias que ando muito triste, a dar voltas pela cidade, sem conseguir compreender o que se passa no meu íntimo. Na Niévski, no Jardim de Verão, nos cais , já não era possível descobrir nenhuma das caras que costumava encontrar diariamente à mesma hora, nos mesmos lugares. Evidentemente que os outros não me conheciam a mim; mas eu. eu os conheço a eles. Conheço-os até muito bem; tenho estudado as suas fisionomias e fico contente quando os vejo contentes, e aflijo-me quando os vejo preocupados. Sim, posso dizer que uma vez cheguei quase a fazer uma amizade: foi com um homem já de idade, com o qual costumava encontra ...

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