Livro: Um bebê inesperado
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... Autor: Diana Hamilton Título original: The unexpected baby Dados da Edição: Editora Nova Cultural 2000 Publicação original: 1999 Gênero: Romance contemporâneo Digitalização: Nina Revisão: Bruna Estado da Obra: Corrigida Um segredo ameaçava a felicidade daquela mulher! Elena Nolan estava profundamente apaixonada por seu sexy marido. Jed a conquistara arrebatadoramente, e o dia em que ela prometera amá-lo, honrá-lo e respeitá-lo fora o mais feliz de sua vida. A descoberta de que estava grávida passada apenas uma semana da lua-de-mel, deveria ter completado sua felicidade. Mas havia um segredo em torno do bebê em seu ventre. Elena sabia que em breve teria de contar á Jed. mas o casamento de ambos sobreviveria à verdade? CAPÍTULO I — Por que demorou tanto? — Os olhos semicerrados de Jed cintilavam com promessas tórridas, os lábios másculos e bem desenhados curvando-se sensualmente ao acrescentar de maneira con¬vidativa: — Volte para a cama, sra. Nolan. E tire esse penhoar. Pode ser bonito, mas o seu corpo é muito mais. Elena não podia lhe sustentar o olhar. Sentia-se enjoada. Disse a si mesma que era por ainda estar chocada, ou por auto-sugestão. Colocou as mãos nos bolsos laterais do penhoar de seda que apanhara antes de ter deixado o banheiro para que ele não visse quanto estavam tremendo. Sentia a boca seca só de olhar para Jed. Aquele homem era seu amor, sua vida, tudo. Só ele fazia com que se sentisse especial, segura, amada. O lençol enrolado em torno dos quadris estreitos era a única coisa que lhe cobria a total nudez. Com seu metro e oitenta e cinco e corpo viril, irradiava um magnetismo sexual irresistível. Para um homem de negócios de trinta e seis anos. um lojista, como Sam uma vez o descrevera com certa zombaria. Jed tinha um corpo de atleta, um rosto másculo e atraente. O nome de Sam em sua mente a fez querer gritar. Como podia ter sido tão descuidada? Pensara ter sabido o que estivera faze ...

do, quando, na realidade, não soubera nada em absoluto, apenas prosseguira com seu jeito obs¬tinado, querendo tudo. Simplesmente tudo. E como conseguiria dar a notícia a Jed? Fana um anúncio bombástico daqueles em meio à pura magia do casamento de ambos? Mas o fato era que não conseguiria. Não enquanto a prova irrefutável tivesse sido descoberta apenas dez minutos antes e ainda deixasse sua mente num turbilhão. Seu coração batia com violência no peito enquanto, com um gemido abafado de desespero, ela tirava o penhoar, atirava-se impulsivamente de volta na cama e se deitava ao lado dele. Abraçando-o com força, sussurrou veemente: — Eu o amo. eu o amo. — Ainda? Depois de uma semana inteira de casamento? Um brilho maroto surgiu nos olhos cinzentos de Jed enquanto a fitava e lhe afastava os cabelos longos e loiros do rosto, e Elena não pôde conter um protesto angustiado: — Não zombe de mim. Por favor, não! — Como se eu fosse capaz! — Ele abriu um sorriso gentil, enternecendo-a. Deitou-a de costas, apoiando-se num cotovelo, o corpo másculo e proporcional quase cobrindo-a. Uma mecha do cabelo castanho-escuro caia-lhe na fronte, os lábios curvando-se sedutoramente. Os olhos de Elena ficaram marejados. Nunca acredi¬tara ser capaz de amar alguém com tamanha intensidade nem de, algum dia, sentir tanto medo. Durante dez anos não tivera medo de nada, nem de ninguém. Soubera o que queria e lutara com afinco para conseguir. E agora, por causa de uma decisão precipitada, atirara a si mesma numa situação desesperadora que a enchia de pavor. — Algo está errado — comentou Jed, com gentileza, o cenho franzindo-se de leve. — Conte-me o que é, querida. Ela não podia! Não enquanto não tivesse algum tempo para refletir a respeito. E, mesmo depois, seria algo quase impossível. Odiando ter de mentir, ainda que por omis¬são, desprezando a maneira como sua voz tremeu, ouviu-se respondendo: — Não há nada errado. Acontece apenas ...

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