Livro: Fascinante inimiga
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... Lynda Stone Clássicos Históricos 115 Copyright © 1997 by Lynda Stone Publicado originalmente em 1997 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Título original: The Wicked Truth Tradução: Vera Martins EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 - 10s andar CEP 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1997 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Fotocomposição: Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. Este livro faz parte de um projeto sem fins lucrativos. Sua distribuição é livre e sua comercialização estritamente proibida. Cultura: um bem universal. Digitalização: Palas Atenéia Revisão: Kátia Regina Em meio ao escândalo, uma paixão proibida! Inglaterra, 1858 Lady Elizabeth Marleigh foi salva da forca por Neil Bronwyn, conde de Havington, um homem que, na verdade, tinha todos os motivos do mundo para odiá-la… Neil Bronwyn tentou sufocar a atração por Elizabeth Marleigh. Mas o destino decidiu o contrário: a mulher que podia destruir a reputação de Neil transformou-se na única que o despertara para o amor! UM Londres, novembro de 1858. — Você não pode se casar com aquela mulher, Terry! Ela o induziu a pedi-la em casamento, não é? Não sei como pôde ser tão ingênuo! Neil Bronwyn tomou ruidosamente o resto do uísque e serviu-se de mais. — O que deu em você, para anunciar tal idiotice? — perguntou. — E logo no White\'s! Estão rindo às suas custas até agora. — Acha que me importo com isso? E só porque você é oito anos mais velho do que eu, não pode… — Cale a boca, abra os olhos e veja o que o rodeia — ordenou Neil, fazendo um gesto que abrangia o luxuoso escritório da magnífica residência urbana dos condes de Havington. — Lembre-se de quem é pelo amor de Deus! Um conde, agora, com todas as responsabilidades que o título acarreta. — Vou me casar com ela — ...

erry declarou simplesmente, sem nenhuma agressividade. O rosto angelical, iluminado pelos inocentes olhos azuis, tinha uma expressão calma, mas determinada. Neil observou o modo como o sobrinho mantinha erguidos os ombros estreitos, numa atitude de teimosia, e admirou sua firmeza. — Preciso possuí-la — o jovem declarou. — Então, leve-a para a cama e pronto! Mas casar-se com ela? Diabos, Terry, você só tem vinte e um anos! E há outra coisa. Pode não acreditar, mas essa mulherzinha vai trair você, antes de a tinta secar na certidão de casamento. Neil arrependeu-se dessa tirada, provocada mais por uma recordação desagradável do próprio passado. Compreendia a paixão de Terry, pois naquela idade também se apaixonara perdidamente. Mas sobrevivera. A ferida cicatrizara, ou quase. Era doloroso ver o jovem debater-se na mesma teia. — Ela não é desse tipo, Neil, ao contrário do que você possa pensar — replicou o jovem com um suspiro. — Devo lembrá-lo que atingi a maioridade. Foi-se o tempo em que você limpava meu nariz. Neil não pôde reprimir um sorriso. — Eu sei — concordou. — Mas acontece que prometi a meu irmão, momentos antes de ele morrer, que… — Já ouvi isso milhares de vezes. Você prometeu que cuidaria de mim. Ele foi um bom pai para mim e, de certa forma, para você também, por ser muito mais velho. — Assim, nós dois somos mais irmãos do que tio e sobrinho — comentou Neil. — Isso mesmo. Aprecio sua preocupação, mas… — Mas agora é o conde de Havington e fará o que bem entender certo? — Exatamente. Sou o conde — respondeu Terry em tom calmo. — Só me resta desejar-lhe boa noite, meu senhor, e me retirar — disse Neil, pousando o copo no aparador da lareira e marchando para a porta. — Espere! — Terry foi atrás dele e tocou-o no braço. — Não fique zangado comigo, por favor. Neil endereçou-lhe um sorriso desanimado. Não estava zangado, mas triste, porque odiava ver o rapaz p ...

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