Livro: Lições do Coração - Diana Palmer Página 2
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r errado, porque normalmente ela mantinha uma boa distância entre eles. A relação dos dois se deteriorara de repente, o que muito o entristecia. Desde a primeira vez em que se viram, quando ela o fora bus¬car no aeroporto de Tucson, teve a impressão de que seriam amigos para sempre. Mas logo algo a afastara de si.
Talvez fosse melhor assim. Estava tentan¬do ganhar a vida, mas não era muito. Havia perdido toda a sua fortuna e não tinha nada a oferecer a uma mulher como Nell. Mesmo assim, sentia-se culpado só de pensar que pudesse tê-la ferido, mesmo sem querer. Ela não falava sobre o passado e nem sobre qualquer outro assunto. Porém, Tyler sabia que algo havia acontecido para deixá-la tão cautelosa e desconfiada em relação aos ho¬mens. Subestimava de propósito os poucos atrativos que possuía, como se estivesse de-terminada a não fazer nada que chamasse a atenção do genero oposto. Aproximara-se dela no início, porque a considerava uma meni¬na bonitinha. A jovem parecia ansiosa para deixá-lo confortável, roubando travesseiros de penas e todos os tipos de pequenos obje-tos da casa principal para fazê-lo se sentir à vontade. E flertara com ela, provocando-a e desfrutando de sua tímida companhia.
Porém, a empregada logo o fizera enxergar que a criança com quem ele estava brincan¬do era, na verdade, uma mulher de vinte e quatro anos, que estava interpretando mal aquela relação. Daquela noite em diante, se tornaram dois estranhos. Ela o evitava a maior parte do tempo, com exceção de dois dias no mês, na quadrilha obrigatória ofere-cida aos hóspedes.
Nell parecia achá-lo útil, de certo modo. Continuava a se esconder atrás dele naquelas danças no celeiro sábado à noite. A maneira como se juntava a ele era o único resquício que restara do entendimento inicial que am¬bos vivenciaram.
Mas isso também era um tanto humi¬lhante. Ela não o considerava uma ameaça, ou fugiria gritando ao perceber a pre¬sença dele. Tinha feito a
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gumas observações duras sobre Nell à irmã, Shelby, mas de fato não pretendera fazê-las. Não queria que nin-guém percebesse como ela o afetava.
Tyler suspirou, observando-a se aproximar. Bem, com aquele jeans folgado, blusa e cha¬péu de caubói, ela não estava vestida para despertar o desejo de um homem e isso era bom. Julgava a timidez de Nell e o próprio sentimento estranho por ela perturbadores o bastante. Não precisava da complicação de um corpo provocante. Ficou a pensar, dese-jando saber como ela seria por baixo daquela camuflagem folgada. Se tivesse descoberto, já a teria espantado, pensou com um sorriso amargo.
Não era um homem convencido, mas possuía vasta experiência com as mulheres. Seu dinheiro sempre atraíra as mais belas; e tudo o que ele queria, conseguia. Por isso, o fato de ser desprezado por aquela garota durona feria o seu orgulho.
— Já achou os bezerros desgarrados? — perguntou Nell com um tímido nervosismo, emparelhando o cavalo com o dele.
— Percorri apenas uns oito quilôme¬tros. — murmurou ele, de maneira suave — Onde quer que estejam, provavelmente devem estar desfrutando do luxo de ter bas¬tante água para beber. Deus sabe que, com exceção da estação das monções, precisariam de uma fada-madrinha ou algo assim para descobrir umidade nesta terra seca.
Nell o fitou com expressão tranqüila.
— Não gosta do Arizona, não é?
— É estranho. — ele dirigiu o olhar em direção ao horizonte, onde as montanhas pareciam mudar de cor de acordo com a po¬sição do sol, primeiro pretas, depois lilases e, enfim, laranja — Leva um tempo até nos acostumarmos e só estou aqui há algumas semanas.
— Cresci aqui. — observou ela — Amo este lugar. A primeira vista, parece que não tem nada, mas, se o observar mais detalha¬damente, verá que abriga uma riqueza de vida.
— Sapos, cascavéis e lagartos venenosos. — concordou Tyler, num tom seco.
— Melros avermelhados, carriças, cucos, coruj ...
Comentários:
Ana: Gente tentei gostar desta autora, mas confesso que detestei os livros dela... Tentei ler um, dois , três livros mas desisto... Não flui.!!!
Este aqui é horroroso... Esta personagem merece o troféu de mulher mais apática da terra. Deveria ter ficado mesmo na eterna sombra da cunhado ou embaixo da poeira do deserto, sei lá!
E para o mocinho o premio seria de homem mais paciente do mundo...
Affff! Eu no lugar dele "logo no primeiro chorinho de menina pobre de mim, coitadinha," teria deixado o rancho pra sempre.
Não recomendo a leitura de forma alguma..
Paula: Que mocinha besta, boba, sem graça.... Romance fraco e cansativo. Personagem que não desenvolvem e conflitos pra lá de mal elaborados...
Péssimo..
Graciele: Sensacional, sou fã dos livros de Diana Palmer, como sempre suas histórias me prende de tal modo que lamento quando termino o livro. .
Vânia: Lindo tô amando a série! ❤.
Alê9: Muito bom, lindo...
minuche: lindoooooooooo como sempre né Diana Palmer??sempre nos encantando c sua sensibilidade,criatividade e carinho por seus personagens..
Pérola: Como sempre em livros de Diana Palmer, história perfeita!!!
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Mary : lindo amei D.P a melhor .
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