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Causos do seu Zé
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Causos do seu Zé

Livro: Causos do seu Zé Página 3

Autor - Fonte: Lecy Pereira Sousa

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... caria de graça. Como se fosse uma premonição, naquela manhã, Valdomiro foi prosar com um vizinho seu, bem mais adiante. Quando Januário bateu à porta da casa do seu devedor, quem veio lhe atender foi a esposa deste – a Rosária. - Bom dia, dona – começou Januário. – Eu vim falar com o Valdomiro. - Ele saiu, tem tempo e não sei a hora que volta – falou Rosária querendo encerrar a conversa. Causos do Seu Zé Lecy Pereira Sousa 11 Página | 11 Um pouco frustrado, Januário tirou sua pistola da cintura com um movimento tão brusco que a arma se abriu e as balas caíram ao chão. - Olha, dona – disse ele – quando o Valdomiro chegar, diga-lhe que essas balas são para ele engolir. Passado um instante, olhando bem para Rosária, Januário tornou: - A senhora pode fazer o favor de pegar essas balas para mim? - Mas assunta – gritou Rosária – some daqui, senão eu chamo é a polícia para você, seu desaforado. Some daqui, senão eu boto a boca no mundo. - Parece que a senhora não gostou muito de mim. Mesmo assim, meus pêsames antecipados. Não se esqueça do recado. Januário apanhou as balas, encaixou-as na pistola, saiu, montou no cavalo e foi batendo em retirada, lentamente, como se não quisesse ir embora. Causos do Seu Zé Lecy Pereira Sousa 12 Página | 12 A meio caminho, eis que Januário, por acaso, avistou um camarada vindo em sua direção com um bacamarte na mão. Sorte ou azar, era o Valdomiro. Já bem próximos Januário gritou: - Mas, rapaz, é tu mesmo que estou procurando. Sabe de uma coisa, Valdomiro, eu vou te matar. Sem perder tempo, Valdomiro aprumou o bacamarte em seu cavalo e puxou o gatilho. BUMMM! Ele perdeu o tiro. Foi inacreditável. Descendo do cavalo, Januário falou: -Ah, homem, tu não sabe atirar. Agora é minha vez de te mostrar. Januário pegou a pistola e CLIC, CLIC. Quem diz que saiu algum tiro? A arma amuou, feito um asno. Com os olhos arregalados, o Causos do Seu Zé Lecy Pereira S ...
usa 13 Página | 13 açougueiro voou sobre Valdomiro que se desviou, enquanto o outro estatelou de barriga no chão. Refeito, Januário passou a mão na cintura procurando uma faca, mas cadê? A miserável devia ter ficado sob o pó do chão. Enfezado, ele avançou sem arma mesmo. Então aconteceu a peleja entre Januário e Valdomiro. Os dois ferveram na porrada. A vizinhança, apenas, assistiu ao ajuste de contas. Eles rolaram no chão, morderam-se tal e quais dois cães de raça, deram cabeçadas, pesadas, beliscadas e enfiadas de dedos nos olhos. Bateram-se à exaustão. Quando não mais se aguentavam de tanta surra, Januário e Valdomiro saíram cambaleando e cada um foi para o lado oposto da mesma estrada. Algumas testemunhas disseram que, dias depois, devedor e cobrador, envergonhados, mudaram-se daquele arraial. Causos do Seu Zé Lecy Pereira Sousa 14 Página | 14 Para Valdomiro, aquele foi o quarto de boi mais doloroso de que se tem notícia. Agora, dinheiro, que é bom, nada. Causos do Seu Zé Lecy Pereira Sousa 15 Página | 15 ulália e Mariana, irmãs de Chico Gorgulho, haviam alertado seu Zé sobre como aquele homem era perigoso. De vez em quando, em época de festa, um trem qualquer baixava naquele moço e não havia quem o tolerasse. Era um tal dele espiritar, subir no teto da casa e ficar desafiando qualquer um que estivesse embaixo. Pois, então, este é um relato de um dia em que o Chico estava arretado. Na festa do compadre Abílio, o Chico tinha uma faca na mão e estava disposto a ferir qualquer pessoa. Juntaram homens e mulheres para tomar sua faca, mas não aparecia um filho de Deus que conseguisse desarmá-lo. Seu Zé, que tocava sua sanfona em paz, teve que parar e usar sua experiência para tirar a faca do Chico. E Causos do Seu Zé Lecy Pereira Sousa 16 Página | 16 Eulália e Mariana começaram a tremer de medo, pois conheciam muito bem o irmão. Qualquer desafio para cima dele acabava sempre em sangue. Só doid ...

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