Livro: Amante da Sorte Página 4

... ue não seria ela a ser apanhada quando tudo começasse. Blake estava sentado no banco de trás de sua limusine estacionada no pequeno aeroporto particular nas imediações de Deadwood, esperando que o piloto terminasse de taxiar o Learjet na pista. Depois de conversar com Sasha, passara os dois dias seguintes trabalhando com os empreiteiros e decoradores responsáveis pelos últimos detalhes de seu mais novo e mais luxuoso hotel-cassino. Estava determinado a transformar o Fortune\\\\\\\'s Gold no melhor lugar de hospedagem de luxo em Deadwood e em mais um degrau para o sucesso de sua recém-formada Fortune Casino Corporation. Junto com o Belle of Fortune, seu hotel-cassino decorado como um barco fluvial da década de 1880, e o Lucky Fortune, um estabelecimento voltado para as famílias, onde os pais podiam deixar os filhos num playground interno, sob a supervisão de babás profissionais enquanto jogavam sem preocupações. Ambos eram capazes de oferecer, com sucesso, qualquer coisa adequada aos gostos e às necessidades de sua clientela. Ao fazer uma revisão mental do que ainda precisava ser feito para a inauguração do terceiro hotel-cassino, concluiu que havia apenas alguns poucos detalhes a terminar, então teria o resto do fim de semana para se concentrar em Sasha e em sua missão. Dissera-lhe a verdade sobre seu diretor de relações públicas estar de licença porque precisava ajudar a esposa a cuidar das filhas gêmeas. No entanto, omitira o fato de que o homem apenas havia tirado folga porque ele mesmo insistira. Uma campanha promocional para o Fortune\\\\\\\'s Gold não tinha sido o motivo real para telefonar para Sasha ou para insistir que ela se juntasse a ele no fim de semana em Deadwood. Quando Blake participara da recepção de casamento de seu irmão mais velho, Case, em fevereiro, percebera que Sasha tinha sido a acompanhante de Creed. Então, lembrou-se de que a vira com Creed em diversos eventos e reuniões familiares no último ano. Era ...

evidente que havia alguma coisa entre eles, e que Sasha era especial para Creed. Blake sabia que seu irmão era conhecido por jamais sair com a mesma mulher mais do que algumas poucas vezes antes de começar a campanha para uma nova conquista. Mas, evidentemente, Creed se sentia diferente em relação a Sasha, e era isto que Blake achava muito interessante. e muito útil. Sasha era caloura quando ele estava no último ano do ensino médio. Embora nunca tivessem sido amigos, Blake fizera uma matéria de fotografia com a tímida ruiva e podia jurar que ela tivera uma paixonite por ele. Não se lembrava de jamais terem conversado na ocasião, mas vira-a olhando para ele muitas vezes e, quando se virava encontrava com os lindos olhos verdes, Sasha ficava ruborizada e desviava o olhar. Nos últimos anos, ela aparentemente superara sua paixonite juvenil e voltara a atenção para o outro irmão Fortune ainda solteiro. Blake sorriu; já passava da hora de consertar a situação e reclamar o que era dele por direito. Quando o piloto parou o jato a alguns metros da limusine, abriu a porta e desceu a escada, Blake saiu do carro e se aproximou para oferecer a mão a Sasha enquanto ela descia. Quando sua palma suave e delicada tocou a dele, um choque elétrico lhe subiu pelo braço. — Bom ver você de novo, Sasha — disse ele, descartando a sensação e atribuindo-a a alguma espécie de eletricidade estática. Quando ela parou na pista ao lado dele, Blake a tomou nos braços para um longo abraço. Quando sentiu o corpo esguio estremecer contra o seu, concentrou-se em manter a expressão do rosto impassível. Não havia sentido demonstrar suas intenções antes de ter a oportunidade de garantir seu sucesso. — Você fez uma viagem agradável e sem problemas? — Blake recuou e viu que seu modo familiar lhe causara confusão, exatamente como pretendia. Ótimo, desestabilizá-la e mantê-la instável era exatamente o que queria. — S. sim, o vôo foi abençoadamente ...

Comentários:

Deixe aqui seu comentário sobre este livro: