Livro: Apaixonada Conquista
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... Hunt the Sun Margaret Way Para Boyd, o ódio de Stephanie era a mais genuína prova de amor Stephanie estava de volta. Mudada, mais bonita. e rebelde como sempre! Boyd sabia por que ela o tratava com hostilidade, e até lhe dava uma certa razão. Porém não conseguia manter distância, sonhava em tê-la nos braços. Mas conquistá-la tornara-se ainda mais difícil que no passado. Antes enfrentara os preconceitos dessa menina geniosa; agora havia o noivo que ela trouxera para apresentar à família. Precisava tirá-lo do caminho, ou iria perdê-la para sempre! Digitalização e Formatação: JaneteC Revisão: Eudna Leitura — a maneira mais econômica de cultura, lazer e diversão. Copyright: Margaret Way Título original: Hunt the sun Publicado originalmente em 1984 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Tradução: Kátia Tolomei Borges Miguel Copyright para a língua portuguesa: 1989 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2000 — 3º andar CEP 01452 — São Paulo — SP — Brasil Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressa na Divisão Gráfica da Editora Abril S.A. CAPÍTULO I Stephanie estava em pé na varanda do bangalô, sentindo um pânico crescente. O sol se punha deixando um rastro vermelho nas nuvens. Em outros tempos acharia a paisagem esplêndida. Agora, parecia-lhe o prelúdio de um pesadelo. Apertou os braços em volta do corpo, procurando se aquecer. O dia transcorrera quente e úmido, até que a friagem do entardecer, afugentasse o calor. Ao longe, a silhueta do Bandar desenhava-se contra o céu que escurecia rapidamente. Essa antiga região da Austrália, com cerca de 400 milhões de anos, era toda cortada por desfiladeiros, e considerada sagrada. Após um período prolongado de seca, estava surpreendentemente vistosa, devido às recentes chuvas, iniciadas noites atrás com um violento temporal. Um incontáve ...

número de flores silvestres brotava por toda parte, espalhando-se em profusão. Em outros tempos, camelos costumavam pastar ali, consumindo a vegetação das planícies, mas o solo ainda mostrava- se verde. Até mesmo os homens tiravam proveito das plantas, extraindo delas um sumo para matar a sede. Na Austrália, havia extensas áreas abastecidas apenas por uns poucos poços. Stephanie lembrou-se, subitamente, de que Marcus só conhecia a localização de um deles. A região já mergulhava na escuridão quando o tio veio juntar-se a ela. Harry Sinclair também estava ansioso. Abraçou-a, tentando confortá-la. — Não se preocupe com Marcus, Steph, dentro em breve ele estará de volta. É um homem inteligente e com muita experiência. — Marcus não conhece essa região — murmurou ela, apertando as mãos. — Você o verá chegando, são e salvo — afirmou Harry, enfaticamente, para encobrir a própria tensão. Na verdade, detestava o rapaz, a idéia de tê-lo como futuro "genro" o desagradava profundamente. Ellen, sua mulher, nutria os mesmos sentimentos. E como possuía uma intuição bastante apurada, deixava-o ainda mais apreensivo quanto àquele noivado. — Oh, por que o deixamos partir? — Porque ele insistiu em ir, querida — respondeu-lhe laconicamente. — Sua tia e eu achamos que vocês tinham tido algum desentendimento. Mas não precisa nos contar nada, se não quiser — apressou-se a dizer. — Obviamente, seu noivo não está acostumado com solitárias fazendas de gado. Talvez quisesse apenas dar um passeio, acertar as idéias. — Mas já faz muito tempo que ele saiu. Harry lançou um olhar furioso em direção à mata. — Ele vai voltar, Marcus viajou pelo mundo todo, e é impossível que se perca aqui. Além disso, não pretendia ir muito longe. Os peões estão por toda parte, o velho Jack Crow, inclusive. Você não acha que Marcus seria tolo o bastante para dar um mergulho nas lagoas dos nenúfares, acha? Um forasteiro esta ...

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