Livro: Retrato de Um Sonho
Warning: Undefined array key "p" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 148

... Apesar do medo, Nellie reuniu toda a coragem e encarou uma nova vida, cheia de riscos. Como impedir que o desejo se transforme em amor? O sol de verão se punha a oeste. Cigarras cantavam e pequenos insetos enchiam o ar. Nellie suspirou, admirando a terra que se estendia à sua frente e então seu olhar se deteve na casa de Will. Ele descansava na varanda, a figura imponente recortada contra a claridade. Pode observar as formas atléticas, a camisa meio aberta. e a cabeça voltada em sua direção. Seu corpo reagiu de imediato, como sempre acontecia quando Will a fitava. Nellie recriminou-se. Essa sensação não podia dominá-la, muito menos transformar-se em sentimento. Will Wolcott não escondia de ninguém a vida que levava. Era o oposto do homem que presisava ter ao seu lado. Ele era uma ameaça! Disponibilização e Revisão: Clarice LAST CHANCE CAFE Curtiss Ann Matlock © 1987 Originalmente publicado pela Silhouette Books, Divisão da Harlequin Enterprises Limited Retrato de um sonho © 1988 - para a língua portuguesa EDITORA NOVA CULTURAL Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e o colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B.V. Tradução: Baby Siqueira Abrão EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2000 — 3° andar CEP 01452 — São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 2372 Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. e impressa na Artes Gráficas Guaru S.A. CAPÍTULO I O telefone tocou. O som ultrapassou a porta fechada do quarto de Nellie, fazendo-a levantar-se de um salto. Em se¬guida, rindo, ela voltou a deitar-se. A extensão do aposento estava desligada; portanto, não tinha que se incomodar em atender. Pelo horário, tinha certeza de que era a mãe q ...

e ligava, como acontecia toda manhã. Ficou estirada na cama, ouvindo a campanhia soar mais uma vez. Então o barulho cessou: uma das meninas devia ter atendido. Passos rápidos no carpete chegaram a seus ouvidos e Nellie fechou os olhos assim que percebeu a porta se abrir. Ouviu uma respiração leve e um calor suave espalharem-se por seu rosto. Segurou-se ao máximo para não rir ao sentir a filha mais velha perto da cama. Não sabia dizer de que maneira adivinhara a presença de Sara. Pelo cheiro, talvez, ou pelo acentuado instinto de toda mãe em relação aos fi¬lhos. Nellie apenas sabia que era Sara quem se encontrava ali. Controlando o impulso de abrir bem os olhos e pôr a língua para fora numa careta, surpreendendo a garota, ela fingiu dormir. Então houve um movimento rápido; a respiração em seu rosto cessou e a porta foi fechada com todo cuidado. Nellie deixou escapar um suspiro. Censurou-se por ser tão infantil, por fugir daquele jeito, mas não queria conversar com sua mãe naquela manhã. Seria a única vez, em cinco anos. Os céus a perdoariam pela falta. Experimentou um momento de pânico ao imaginar a mãe dizendo: "Como? Então Nellie ainda não se levantou? Vou até aí para ver o que está acontecendo!" — Por favor, meu Deus, não deixe que mamãe apareça — Orou silenciosamente. Ouviu os barulhos característicos da casa quando amanhecia e teve vontade de tomar uma xícara de café. O canto dos pássaros entrava no aposento, apesar da janela fechada. E o ruído do carro do sr. Favor se afastando vinha da residência ao lado. A televisão foi ligada e logo em seguida Nellie escutou a voz de Poppy, cantando um jingle bem conhecido. Imediatamente uma outra voz fez-se ouvir, baixa, sussurrada, pedindo que a menina se calasse. Do outro lado do corredor, a porta do banheiro rangeu e não demorou muito para que um barulho de água enches¬se o ar. Na certa era Sara, lavando o cabelo. Ela chegara à idade em que toda garota se torn ...

Comentários:

Deixe aqui seu comentário sobre este livro: