Livro: As Duas Vidas de Adrienne
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Autor - Fonte: Nina Beaumont
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Across Time
Nina Beaumont
(Versão Nova Cultural – Class. Hist. Especial 01)
Ao ser levada para o leito nupcial, Adrienne não tinha como fugir: dentro de instantes teria de entregar sua pureza a um estranho!
O duque Alessandro di Montefiore, precisava consumar aquele casamento arranjado. Mas não confiava em sua esposa: Isabella era famosa em Siena tanto por sua beleza quanto por sua maldade! Contudo, na noite de núpcias, quando ela o fitou com um misto de vergonha e desejo em seus olhos ardentes, Alessandro decidiu arriscar a própria vida pela promessa de alucinantes momentos de paixão.
O destino levara Adrienne de Beaufort em uma viagem através do tempo e a fizera encarnar no corpo de sua ancestral Isabella Pulcinelli - mulher marcada pela perfídia e pela traição. Sua alma, porém, não se alterara, e só Adrienne poderia evitar a tragédia que rondava Alessandro: a morte pelas mãos da cruel Isabella!
CAPÍTULO I
Normandia, França Março de 1794
Embora sentisse o calor do sol às suas costas, Adrienne estremeceu com um arrepio. A noite que passara em claro afetara-lhe os nervos. Enfiou as mãos nos bolsos do calção que um dos cavalariços esquecera no estábulo e perambulou pela vereda, relutando em retomar ao castelo. Lá, paredes frias e salões vazios a aguardavam. Todos os criados já haviam partido.
Sua missão correra a contento, mas, a despeito do alívio que sentia, Adrienne ainda estava agitada. A cada vez que se postara na praia, olhando o barco de pesca do velho Pai Duroc levar um grupo de fugitivos, ela experimentara um calafrio de medo e apreensão. Bem que tentara a todo custo ignorar o próprio nervosismo. Afinal, havia muito que aprendera a ignorar coisas que não podia mudar. No entanto, nunca chegara a alcançar pleno êxito. Em vez de indiferença, tudo o que conquistara fora o conformismo.
Adrienne massageou a nuca para aliviar os músculos doloridos. Enquanto ia caminhando, chutava aqui e ali os
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pedre¬gulhos que surgiam na terra revolvida pela tempestade ocorrida dois dias antes. Sua boca generosa, de lábios cheios e muito vermelhos, curvou-se num melancólico sorriso quando ela se recordou de como a mãe insistira em ordenar que aquele caminho fosse aberto em uma trilha ondulante. Adrienne suspirou e apertou os olhos para não chorar.
Um súbito ruído fez com que ela se virasse instintivamente. Firmou a vista. Mas tudo continuava igual: árvores e arbustos despidos de folhagem espalhavam-se pelo parque abandonado.
Outra vez o ruído. Antes mesmo que o cérebro de Adrienne registrasse o choro de uma criança, ela se pôs a correr. De¬teve-se nas franjas do roseiral que crescia desordenado e cha¬mou pela criança. Não obteve resposta. Sem \'fazer caso dos galhos despedaçados que se enroscavam em sua camisa, abai¬xou-se, passou sob a treliça e avançou. Avançou tão rápido que quase passou pela criança sem vê-Ia.
A criança gemeu fracamente. Adrienne virou-se depressa na direção do som, abriu passagem entre os arbustos e deparou com uma mulher jovem encolhida por entre as hastes da relva alta. Ela apertava uma criança contra o peito.
— Eu lhe imploro, não machuque minha criança! — su¬plicou e, a despeito da voz embargada, seus olhos luziram com determinação. — Faça o que quiser comigo, mas não inaltrate minha criança!
Adrienne ajoelhou-se a seu lado e, fitou-a.
— Está tudo bem, acalme-se. Ninguém Ihes fará mal algum.
Os olhos da outra encheram-se de lágrimas. A suavidade de Adrienne pareceu reavivar-Ihe o pouco que restava de suas forças.
— Então, a senhora não é um deles? Mas eles me viram na estrada. Estou certa de que me viram. — a desconhecida sussurrou, enquanto olhava nervosamente em tomo de si.
— Quem a viu?
— Os homens. os homens que me seguiram desde Paris.
— A mulher engoliu com dificuldade e olhou por sobre o ombro de Adrienne. A seguir, voltou a encará-Ia e endireitou-¬se. — Eles m ...
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