Livro: Antigas dividas Página 2

... que nos acaba de narrar, claro. —Então me vão ajudar? —Com algumas condicione. —O que seja —disse Nanna, decidida. —Primeiro, absoluta confidencialidade. A última vez que um objetivo se inteirou da existência do Comitê de casamenteiros, a coisa saiu fatal. Por sorte, ao final, tudo se solucionou, mas estivemos a ponto de perder o caso. —Nenhum problema com isso —disse Nanna—. Eu tampouco quero que Lucien e Raine se inteirem do que tramamos. —Perfeito. Segundo, encarregaremo-nos de que se encontrem, mas dependerá deles passar à ação. —Passarão, passarão. -disse Nanna muito convencida. —E, por último, se não sair nada, não poderemos voltar a tentá-lo. Nanna pôs má cara. — Só o vão tentar uma vez? Não sabem o cabezotas que são os dois? —Uma só vez. Toma ou o deixa. —Tomo —respondeu Nanna comendo uma bolacha. Adelaide sorriu e brindou com seu copo de leite. —Sabia. A ver, isto é o que vamos fazer. CAPÍTULO 1 LUCIEN Kincaid olhou o céu encapotado e fez uma careta. Não era o melhor dia para estar montando a cavalo a vários quilômetros de casa. Quando pusesse a mão em cima ao Raine Featherstone, esta ia se arrepender de havê-lo mandado ali. Subiu a colina mais próxima e olhou a paisagem texano. — O que te parece, Poke? —disse-lhe ao cavalo sob os trovões—. Essa mulher. Poke assentiu e relinchou. Aquele animal sempre tinha sido muito preparado. Quão único não tinha aprendido em todos aqueles anos com ele era que um não se devia confiar nas mulheres bonitas. Sobre tudo, se tinham cabelo comprido e negro, olhos verdes e uma voz do mais sedutora. A verdade era que lhe havia flanco vários anos consegui-lo. Tendo em conta que tinha saído correndo assim que tinha recebido a nota do Raine, qualquer diria que não o tinha conseguido absolutamente. Poke voltou a relinchar. —Sim, eu opino o mesmo. Está tramando algo, mas o que?. —disse Lucien impregnando o chapéu Stetson até ...

os olhos. Só havia uma forma de averiguá-lo. tirou-se as luvas e se tirou do bolso a nota que havia releído centenas de vezes. Kincaid Ficamos na cabana em que demonstrou quão idiota foi quando fomos uns pirralhos. Às cinco em ponto esta tarde. Não falte ou te arrependerá. «Idiota»? Assim chamava a seu ex-noivo? E como que «pirralhos»? Tinham idade suficiente para saber o que faziam, mas muita excitação para parar-se a pensá-lo. Não a tinha assinado, solo tinha posto uma R. Assim era ela. Lucien enrugou a nota e deixou que a levasse o vento. A cabana estava sob um enorme olmo, na ladeira de uma colina e junto a um riacho que logo levaria abundante água a julgar pela tormenta que ia cair. —Vamos, amigo, já perdemos suficiente tempo com esta tolice —disse ao Poke—. vamos ver o que quer e nos larguemos. Viu a cabana, ruinosa e descuidada. O vento soprava com força. Se por ele tivesse sido, a teria ruído fazia tempo, mas era útil para quando aos homens os surpreendia uma tormenta e tinham que passar a noite fora. Não gostava de mover-se em nada que não fora Poke, assim também lhe poderia resultar de utilidade algum dia. Desmontou. Poke já não estava para muitos trotes, mas o conservava porque o apreciava seriamente. Nesse momento, ouviu-se outro trovão e Poke relinchou, nervoso. —Sei que você não gosta das tormentas, mas não ponha pesado, amigo —lhe disse—. Diga-lhe a ela. Subiu os cinco degraus e abriu a porta com a ponta do pé. Olhou dentro. Raine não tinha chegado. Avançou pela cabana, onde o único que se ouvia era o eco de seus passos. Levava anos sem ir. Desde aquele verão quando era jovem, estava louco e com os hormônios revolucionados, e a mulher com a que o compartilhou era mais jovem, estava quase igual de louca e de seus hormônios era melhor não falar. Olhou a seu redor e comprovou que tudo estava em ordem. A cabana só necessitava uma boa limpeza. A última pessoa que tinha estado, tinha deixa ...

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