Livro: Doce Sedução
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... SWEET SEDUCTION Julie Tetel Disponibilização Rosangela Digitalização Joyce Revisão Nádia Resumo: A inesperada e sensual visão de uma linda mulher entre os galhos de uma árvore - revelando suas roupas íntimas - foi a primeira que James Stewart teve da misteriosa srta. Jane Shaw! Embora ficasse curioso para saber com quem ela estava se encontrando ao amanhecer, sua excitação deixou-o mais curioso ainda para saber como ela era completamente sem roupa. O indiscreto soldado inglês Stewart tinha o dom de aparecer nos momentos mais inoportunos, especialmente quando Jane se encontrava na intimidade, seminua. E se as verdadeiras atividades da sensual ruiva se tornassem tão difíceis de esconder quanto seus admiráveis atributos femininos, sua causa secreta de patriota americana estaria perdida! NOTA DA AUTORA Todos os esforços foram feitos no sentido de retratar de maneira acurada os principais personagens e a seqüência final dos eventos da Segunda Guerra pela Independência dos Estados Unidos, conhecida com a Guerra de 1812. Entretanto, algumas liberdades foram tomadas quanto aos detalhes das operações britânicas em North Point, no Estado de Maryland, e os personagens de Jane Shaw e James Stewart são puramente fictícios. CAPITULO I North Pohit, Maryland Fazenda Shaw Agosto de 1814 Com jeito de uma jovem prestes a fazer sua grande entrada num salão de baile, Jane respirou fundo, levantou a saia com gestos elegantes e pôs-se a pular a janela de seu quarto. Sem olhar para o chão, quase cinco metros abaixo, agarrou-se ao galho mais próximo, para então deslizar pelo tronco. Apressada, limpou o vestido com as mãos, voltou a erguer a saia, desta vez com menos elegância, e disparou na direção da construção mais próxima à casa. Uma vez escondida atrás do depósito de tabaco, Jane parou e espiou, a fim de certificar-se de que não fora vista. Sabia que não precisava preocupar-se, pois a névoa era tão den ...

a, que nem mesmo a casa era visível. Era improvável que algum dos "casacos-vermelhos" instalados no celeiro a houvesse visto em meio à neblina. Além do mais, eles nunca se levantavam antes do amanhecer. Convencida de que fizera mais uma escapada segura, apressou-se pela trilha que saía detrás do depósito. Embora aquela fosse a hora mais fresca do dia, a névoa já se fazia sentir quente e opressiva, carregando em sua umidade o aroma das flores típicas do final do verão, como a magnólia, a rosa-musgosa e a mimosa. Jane caminhava depressa e só interrompeu a jornada uma vez, a fim de abrir o corpete que havia colado ao seu corpo suado. Então, voltou a erguer a saia e correr. Chegou à margem do rio Patapsco, onde encontrou o barco a remo amarrado a um toco. Soltou a corda e empurrou a embarcação para dentro da água, sem importar-se com a saia que molhava. Pulou para dentro do barco e remou até a margem oposta. Lá, amarrou o barco a ouro toco, saltou para a margem e correu pelo campo aberto, até o limite demarcado pelas árvores. Entrou no bosque, encontrou o primeiro carvalho, então o segundo e, finalmente, o terceiro. Apoiou o corpo ao tronco, ofegante e ansiosa como qualquer mulher à espera do amante. Prendeu as mechas de cabelo que haviam escapado do lenço que lhe cobria a cabeça, abriu o corpete do vestido mais uma vez e sacudiu a saia molhada. Embora a névoa ainda não desse sinais de começar a dissipar, sua impaciência começava a transformar-se em ansiedade. Não poderia arriscar-se a esperar por muito tempo. Finalmente, a figura masculina alta e magra emergiu das árvores e materializou-se à sua frente. Jane afastou-se da árvore. Surpreendeu-se ao ver quem era, mas não se preocupou. - Sr. Skinner! — murmurou. À medida que ele se aproximou, Jane pôde divisar-lhe os traços severos e as feições sábias. Vestia uma camisa rasgada e calça suja, além de respirar com dificuldade, pois viera correndo. — Lucas não pôde ...

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