Livro: Em algum lugar distante
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... Naomi Horton Divorciado e atraente, Jarret adorava curtas e intensas aventuras. Disponibilização: Rejane Digitalização: Simoninha Revisão: Tina Título original: Risk Factor (1985) Coleção: Julia 396(1987) Protagonistas: Robyn St. Claire & Jarrett Ames Não se pode viver o amor temendo o que o futuro possa nos reservar Robyn e Jarrett saíram juntos, após longos anos de separação. A lembrança do beijo trocado no calor de uma paixão adolescente ficara gravada apenas na memória romântica de Robyn. Surpresa, recebia agora a proposta direta e inconseqüente: "Vamos morar juntos por uns tempos?", disse-lhe Jarrett, sem esconder suas intenções. Não era o mesmo homem que havia povoado seus sonhos desde os catorze anos. Frio e oportunista, Jarrett agora era cínico em relação ao amor! Risk Factor © 1985 Susan Horton Originalmente publicado pela Silhouette Books, Divisão da Harlequin Enterprises Limited Em Algum Lugar Distante. © 1987 para a língua portuguesa Editora Nova Cultural Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B. V. Tradução: Sônia Yamamoto Editora Nova Cultural Ltda. Av. Brigadeiro Faria Lima, n.° 2000 — 3." andar CEP 01452 — São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 2372 Esta obra foi composta na Tipolino Artes Gráficas Ltda. e impressa na Divisão Gráfica da Editora Abril S. A. Foto da capa: Keystone CAPÍTULO I O ruído de vidro se estilhaçando acordou Robyn. Ela se sentou na cama num pulo, o coração batendo forte, e ouviu os últimos estilhaços da janela quebrada se espalharem pelo chão. Sem sequer respirar, espiou por entre o parapeito decorativo em madeira do mezanino onde ficava o quarto para a ...

sala embaixo. Viu um braço se infiltrar pelo buraco na vidraça c tatear até encontrar a tramela. Paralisada de medo, acompanhou a janela sendo suspensa silenciosamente e a sombra de alguém entrar no chalé. O invasor parou um instante, como que para se situar, e começou a andar, fragmentos de vidro provocando ruído sob seus pés. Sua perna esbarrou numa mesinha de centro, que deslizou ruidosamente pelo assoalho encerado, e o homem murmurou um palavrão enquanto segurava uma lanterna de latão que ameaçou tombar. Robyn superou o choque inicial e saiu da cama como um gato, indo se agachar a um canto escuro, com o coração aos pulos. Jamais esperaria que algo assim acontecesse num fim de mundo como Cape Breton Island. O telefone! Robyn já estendia o braço para o aparelho sobre a mesinha-de-cabeceira em pinho quando se lembrou que a companhia telefônica só ligaria a linha na outra semana. O Hotel Seahaven era recém-inaugurado, com apenas dois dos quinze quartos reformados e mobiliados, e naquela noite encontrava-se literalmente deserto. Além de não haver nenhum hóspede no alojamento principal, os proprietários. — Jô Kellner e Erik Christensen — haviam partido cedo naquela manhã para Halifax e só voltariam no dia seguinte. Robyn voltou a espiar para baixo. Um facho de luz do luar se infiltrava pela janela alta voltada para o sul, cortando a escuridão como uma lâmina prateada. Nada se movia na penumbra. Talvez não houvesse ninguém lá embaixo, afinal. Talvez tudo não passasse de um pesadelo bem-merecido para alguém que ficara acordada até tarde, assistindo a um filme antigo de Hitchcock. Sua dúvida durou pouco. O invasor reapareceu de repente caminhando confiante pela penumbra. Robyn prendeu a respiração quando ele parou ao pé da escada sinuosa de pinho que levava ao mezanino. Então, como se desistisse de explorar o resto do chalé, o homem se voltou para a porta. Robyn soltou a respiração que retinha ao vê-lo sair. O alívio t ...

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