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Adorável Farsante
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Adorável Farsante

Livro: Adorável Farsante Página 3

Autor - Fonte: Kate Silver

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... avos iria impedi-la de ter os pés protegidos e aquecidos durante o inverno. Andou a esmo por algum tempo sem encontrar nada de promissor. Um refinado jovem com camisa de cambraia e jabô de renda cambaleou na direção dela. Seu hálito cheirava a cerveja. — Noite linda, não? Sim, linda. — disse com voz pastosa, acenando para ela. Quando ele passou, Miriame furtou-lhe a bolsa com um gesto leve e rápido. Mas a bolsa pareceu-lhe leve demais e não emitiu o menor ruído, mesmo quando a sacudiu com energia. Dobrou a esquina. Parou para verificar sua pilhagem e praguejou, zangada. Ele devia ter bebido ou perdido no jogo todo dinheiro que possuía. Na bolsa restavam apenas duas moedas de chumbo. Droga! Arriscara o pescoço por nada. Não se importava de se arriscar por um valor decente e não tinha medo de acabar na forca; afinal, a morte chegava para todo mundo. Pelo que sabia, teria mesmo que se encontrar com a fúnebre ceifadeira mais dia, menos dia. Arriscaria alegremente sua vida por um punhado de moedas de ouro, por um par de sólidas botas ou até mesmo por uma refeição quente que espalhasse um agradável calor em suas entranhas durante algumas horas. Afinal, punha sua vida em perigo todos os dias para sobreviver. Enfiou a mão na bolsa vazia a fim de se certificar de não ter deixado escapar nada na primeira vez que olhara dentro dela, porém por mais que olhasse continuava vazia. Suspirou, desanimada, e deixou que os ombros descaíssem sob o peso da frustração. A cada dia se tornava mais difícil viver. Ela desafiaria o perigo mil vezes na tentativa de escapar da agitação de Paris, para ter seu próprio quarto numa casa que não tivesse goteiras, que não precisasse dividir com pessoas que fediam a desespero e vinho barato, para ter uma refeição decente uma vez por dia sem precisar roubá-la. Mas expor a vida por um par de moedas de chumbo embaçadas que não davam nem para comprar um pedaço de pão era demais! Era um absurdo. No entanto, ...
or mais absurdo que fosse, conseguiria suas botas. Não ia deixar que um golpe do azar a desanimasse. Jogou a bolsa no chão, com escárnio, e cuspiu em cima para garantir. Esperava que o infeliz de quem a roubara morresse de sífilis. Para que ter riqueza se a deixava escapar daquele jeito entre os dedos? Ele não merecia destino melhor. Aquela era a hora da saída dos teatros e as ruas ficaram movimentadas por algum tempo. O trabalho dela se complicava quando havia muita gente. A chance de alguém apanhá-la roubando aumentava e escapar depois do roubo era mais difícil com pessoas andando por todo lado. Vestida com trapos era impossível se diluir entre aquela gente tão bem-arrumada e tinha que contar apenas com sua rapidez para se safar. Não conhecia aquela região de Paris do mesmo modo que o local em que costumava agir. Precisava dar umas voltas por ali durante o dia para ficar sabendo quais eram os becos sem saída e quais os muros que daria para pular caso a perseguissem, quais os tetos em que era fácil se deslocar e quais a fariam escorregar e cair, sempre no momento mais errado. Melhor ainda se conseguisse um bom dinheiro naquela noite poderia investi-lo em roupas elegantes e assim não teria que sair correndo sempre que alguém desse por falta da sua bolsa. Vagueou pelas ruas por algum tempo, observando o terreno, até que as ruas começaram a se esvaziar. Era o momento para tentar um bom golpe. Acomodou-se num nicho de um muro de pedra que a abrigava do vento frio da noite e ficou à espera da presa. Ninguém repararia nela ali e não teria problemas. Se ficasse imóvel por bastante tempo e com a paciência de uma aranha, alguma mosca acabaria se enredando em sua teia. Seus músculos começavam a enrijecer dolorosamente por causa da imobilidade no frio quando ouviu o som de cascos de cavalo se aproximando. As ferraduras produziam faíscas nas pedras do calçamento. O azar de novo! Seria muito difícil roubar um homem montado a cavalo. Então, ...

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Comentários:

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Valdirene : Maravilhoso .
Alê9: Muito bom.
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