Livro: Uma chance de ser feliz
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... Chances are Barbara Delinsky Bestseller nº. 10 Para ele é só um jogo de sedução? Liz Jerome é especialista em relações públicas e não costuma misturar o lado profissional com o pessoal. Mas quando é contratada para recuperar a imagem de uma das companhias de Donovan Grant, percebe que é difícil não se deixar seduzir por aquele homem. Donovan ameaça seu mundo seguro e isolado, fazendo com que ela deseje coisas que jamais poderia ter. Porém, um segredo doloroso não a deixa confiar nele. O passado ainda está muito vivo em sua memória, e Liz não vai correr o risco de se magoar outra vez. Digitalização: Nelma Revisão: Lúcia Copyright © 1985 by Barbara Delinsky Originalmente publicado em 1985 pela Silhouette Books, divisão da Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Chances Are Tradução: Luiz Fernando Martins Esteves Editor: Janice Florido Chefe de Arte: Ana Suely Dobón Paginador: Nair Fernandes da Silva EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 – 10º andar CEP: 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1999 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Fotocomposição: Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo CAPÍTULO I Donovan Grant não tinha em absoluto a aparência que se esperava de um famoso homem de negócios. Usava suéter, jeans e mocassins em lugar do tradicional terno de três peças. Os cabelos castanhos, bem mais longos do que a moda exigia, caíam sobre a testa e sobre o colarinho da ca ...

isa xadrez que emergia da gola do suéter. Entretanto, o detalhe que mais a cativou foi a voz, mansa e educada, em contraposição ao tom de comando autoritário. Sentiu-se hipnotizada pelo fluir das palavras ditas aos executivos estrangeiros que tinham comparecido à palestra. Elisabeth Jerome permanecia próxima à entrada do enorme aposento onde fora produzida a última coqueluche da nação: um jogo chamado Quimera. Ela procurou prestar atenção à exposição do assunto. — Ao longo da história, as pessoas têm sido atraídas por jogos — dizia Donovan Grant. — É uma forma de relaxar, um desafio num plano menos ameaçador do que, vamos dizer, no trabalho ou mesmo num casamento. Jogos de tabuleiro como gamão e xadrez têm muitos séculos de idade. Mesmo jogos modernos, como Monopólio, já se tornaram tradicionais. Estão aí desde os anos cinqüenta. — Mas o mercado está cheio de jogos novos. Por que o seu é diferente? — perguntou um dos visitantes, num inglês cheio de sotaque. — É que o meu não requer mais do que um par de dados, algumas regras simples e a imaginação dos jogadores. Envolve fantasia e agrada ao intelecto. Desafia a mente independente, a mente que precisa de estímulos e de aventura em vez de acaso. No Quimera, os jogadores determinam a natureza e o alcance do jogo, um sentido de controle que pode estar faltando no cotidiano. — Mas isso não se relaciona aos grandes negócios e ao mundo empresarial nos Estados Unidos — protestou um estrangeiro. — Pois é aí que o senhor se engana — respondeu Donovan, voltando-se para o convidado. — A teoria que apóia o sucesso do Quimera também se aplica aos grandes negócios. — Todos lemos seus livros, Sr. Donovan. Viemos para aprender suas teorias de estratégia econômica. — Precisamente — disse Donovan, assumindo uma posição mais confortável à cabeceira da mesa de reuniões, que possuía um jogo Quimera em frente a cada lugar. — Existe a antiga economia, ...

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