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Amores clandestinos

Livro: Amores clandestinos Página 2

Autor - Fonte: Anne Mather

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... i lhe deixara. Faltavam ainda seis meses, e Jared não teve muita escolha, a não ser sugerir que ela viesse para Barbados ficar com ele até que entrasse de posse da herança. Podia não ter feito isso. Na realidade, sua vontade era deixar que ela cuidasse da própria vida. Mas Jack lhe escrevera uma carta, falando de sua preocupação com as companhias da filha e de seu temor de que alguém casasse com ela só por causa do dinheiro. Através de seus advogados, Jared soube que a ideia de ir para Barbados não agradou a srta. Fulton. Pelo jeito, estava levando uma vida muito divertida em Londres e não queria passar seis meses numa ilha, nem que fosse do Caribe, vegetando. Além disso, tinha tornado bem claro que havia um rapaz que ela não queria deixar para trás. Jared ficou imaginando se não seria essa a má companhia com a qual o pai tanto se preocupava. De qualquer jeito, resolveu não adiantar nenhum dinheiro para que Catherine ficasse na Inglaterra. Seria impossível controlá-la de tão longe. Mas só pensar que chegaria a Seawell naquela tarde o irritava. Lembrando-se da criança insuportável que tinha sido, não estava muito contente com seus futuros deveres de tutor. Acabou a cerveja, jogou a lata no lixo e saiu sem trancar a porta. A praia era particular e, além das telas, não havia nada de valor para se roubar. Subiu os degraus até o topo do despenhadeiro e encontrou Sylvester cochilando atrás do volante de um Mercedes creme, conversível, último tipo. Um sexto sentido pareceu avisar o velho criado, que se endireitou ao sentir que o patrão se aproximava. - Pode ir, Sylvester. Eu sigo você. - A sra. Elizabeth mandou dizer que já são mais de onze horas. Ela disse que aquela mocinha chega às duas. - Duas e meia - corrigiu Jared, encostando-se na capota do carro e sentindo o calor de brasa do metal. Pôs a mão no bolso do short e tirou uma latinha de charutos. - Tem fogo? Sylvester entregou a ele o isqueiro automático do painel. - N ...
o tem tempo de ficar por aqui fumando charutos, sr. Royal. A sra. Elizabeth mandou chamar o senhor há meia hora! O patrão ignorou o comentário e virou-se para observar o oceano de cima do despenhadeiro. Era uma vista magnífica da qual Jared nunca se cansava. Além dos recifes, o Atlântico aparecia em seu esplendor inquieto com a fímbria branca das ondas semelhante a um colar de pérolas sem tini. Havia uma névoa verde-azulada no horizonte e não se podia distinguir com clareza onde começava o céu e acabava o mar. - bom, já vou indo, sr. Royal. Sylvester deu partida no motor e o patrão olhou-o, sorrindo. - Confia que eu o siga então? O empregado suspirou. Não era raro vir àquele lugar à procura do patrão. Fazia isso há anos. antes que o velho sr. Royal morresse e o filho se tornasse o herdeiro. Tinha sido o maior desapontamento para o velho, quando o único filho não mostrou nenhum interesse pelos negócios que construíra durante uma vida e preferiu ser pintor. O fato de Jared ter se tornado um grande sucesso diminuiu um pouco o golpe. Agora, era a viúva que tomava conta dos estábulos, ajudada por um administrador, cedendo seu poder ao enteado só em matéria de finanças. - Acho que deveria ir de carro. sr. Royal - disse Sylvester, sacudindo a cabeça e olhando para a moto encostada à sombra de umas palmeiras, do lado da estradinha. - Essas coisas são para vagabundos; não para um Royal de Amaryllis! O patrão escondeu seu divertimento, pôs o charuto entre os dentes e montou na moto, confortavelmente. - O que pode ser mais agradável, num dia como hoje, do que andar pelo campo, com o vento refrescando o corpo? - Ora, tem vento à vontade dentro desse carro aqui! - rebateu Sylvester. - Qual é a vantagem de ter três carros, se ninguém usa? Não vai encontrar a moça, hoje de tarde, nessa geringonça, vai? Jared Royal deu uma risada, passou a mão pelos cabelos compridos, que, junto com as roupas desleixadas, lhe davam um ar de pi ...

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Comentários:
marylu: Confuso.... ....
Mary Santos : Muito bom gostei .
Eva: Um lindo romance, mesmo enfretando muito obstaculos o amor sempre prevalece..
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