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Amores clandestinos

Livro: Amores clandestinos

Autor - Fonte: Anne Mather

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... Anne Mather Título original: ”Wild Enchantress” Publicado originalmente em 1976 pela Mills & Boon Ltd. Londres, Inglaterra Tradução: Nina Horta Copyright para a língua portuguesa: 1983 Abril S.A. Cultural e Industrial - São Paulo Esta obra foi integralmente composta e impressa na Divisão Gráfica da Abril S. A. Foto da capa: Keystone Digitalização:Dores Cunha Revisão:Fátima Tomás CAPÍTULO I Só escutava o trovão de água que rugia, corria e explodia no recife, atrás dele. À frente estava a praia, branca e rebrilhando ao sol, e, no meio, a água verde-escura tornada viva pelas ondas, que faziam de Flintlock uma das melhores praias para surfing de toda a ilha. Uma grande onda se aproximava e ele se preparou, ”sentindo uma grande euforia. Ficou de pé na prancha e foi em diagonal até a praia. Era um teste de força conseguir equilibrar-se sobre aquela escorregadia tábua de fibra de vidro, controlando-a com uma habilidade nascida de longa experiência. Antes que a onda morresse, ele mergulhou e deixou que a correnteza o levasse até a areia quente. A prancha foi jogada a seu lado. Ele rolou e deitou-se de costas, protegendo os olhos contra o brilho do sol que lhe dera desde a infância aquele bronzeado dourado e inteiro. Sentiu o bem-estar já tão familiar. Fazia questão de que os problemas do dia não perturbassem aqueles momentos de completo descanso e abandono. - Sr. Royal! Sr. Royal! Como de propósito, para zombar de sua contemplação preguiçosa, a voz grossa de Sylvester veio na brisa que agitava suavemente os ciprestes da enseada. Apoiando-se em um cotovelo, Jared Royal olhou à volta e viu o velho criado negro, num uniforme de motorista que não combinava nada com a sua figura, chamando-o do alto da escada rochosa que dava acesso à praia. Com uma expressão de tolerância resignada no rosto moreno e magro, levantou-se, enxugou-se rapidamente e enfiou o short de sarja azul, desbotado. Pegou a prancha, pôs deba ...
xo do braço e foi andando pela areia em direção a uma casa, tipo bangalô, na extremidade da praia. Sylvester tinha desaparecido, mas com certeza estaria sentado no carro, esperando por ele. Jared subiu os degraus sem pressa. Uma varanda de telhas vãs, cobertas de trepadeiras, dava para um único apartamento, típico de casa de praia, com metade do espaço para dormir e metade para cozinhar. As paredes estavam cobertas de telas, uma encostada na outra, pincéis, tinta, e toda a parafernália de um pintor cobria o chão. Apesar da bagunça, Jared gostava de lá; servia muito bem para o que ele queria e era um esconderijo ideal, quando sua madrasta enchia a casa de gente. Deixou a tábua cair junto de várias outras no canto da sala e atravessou-a para pegar uma lata de cerveja de uma geladeira a gás perto da pia. Todo o equipamento de cozinha e o que dependia de luz era alimentado pelo gás de bujão, mas havia água, canalizada há dez anos, quando a casa foi construída. Em pé, perto da janela, olhando para a areia, bebeu a cerveja. Limpou a boca com as costas da mão, refletindo, sem entusiasmo, sobre a responsabilidade que tinha que enfrentar. Cuidar de uma jovem de vinte anos era um estorvo sem cabimento. Apesar de apreciar a confiança que Jack Fulton depositara nele ao lhe confiar a filha, bem que podia ter escolhido outra pessoa. Na única ocasião em que viu Catherine Fulton não gostou dela nem um pouco. Aos catorze anos, era uma adolescente precoce e mimada, já consciente de seu potencial e pronta a usar suas manhas num homem com o dobro de sua idade. Jared tinha adorado colocá-la no devido lugar e duvidava que ela o tivesse perdoado por aquilo. Se o pai da moça não fosse um amigo íntimo e não sofresse do coração, Jared nunca aceitaria aquele arranjo de emergência, que acabou se tornando uma desagradável realidade, quando Jack morreu. Até os vinte e um anos, Catherine não poderia tocar em um tostão da considerável fortuna que o pa ...

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Comentários:
marylu: Confuso.... ....
Mary Santos : Muito bom gostei .
Eva: Um lindo romance, mesmo enfretando muito obstaculos o amor sempre prevalece..
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