Livro: Romance real
Autor - Fonte: Nora Roberts
...Affaire royale
Nora Roberts
Reino de Cordina 1/4
Ela escapou. Mas perdeu a memória, e seus raptores estão à solta. Agora a princesa Gabriella Bisset, de Cordina, precisa de alguém que a proteja, e o impetuoso Reeve MacGee é o homem perfeito para o trabalho. O belo ex-policial é capaz de lidar com qualquer coisa. Exceto se apaixonar pela mulher linda e vulnerável que deve proteger.
Digitalização: Silvia
Revisão e Formatação: Amanda F.
Querida leitora,
A princesa Gabriela Bisset, de Cordina, conseguiu escapar de seus seqüestradores, mas perdeu a memória. Mesmo libe¬rada do hospital e levada ao palácio, ela ainda não se lembra de nada, nem mesmo de sua família. Mas seus raptores ainda estão à solta, e ninguém melhor para protegê-la do que Reeve MacGee. No entanto, uma inesperada e irresistível atração pode tomar tudo mais difícil. E emocionante.
Equipe Editorial Harlequin Books
Sobre a autora:
Autora número um da lista de Best Sellers do The New York Times, Nora Roberts foi descrita pelo Los Angeles Daily News como "uma artista da palavra, cujos personagens são pintados com muita vitalidade e inspiração". Nora já publicou mais de 160 romances, lançados em todo o mundo e traduzidos para mais de 25 idiomas. Com seu fenomenal sucesso como escri¬tora, Nora conta com um vasto público cativo de fãs desde 1981, quando lançou seu primeiro romance.
Tradução: Gracinda Vascon...
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HARLEQUIN Books 2008
PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES II B.V./S.à.r.l.
Todos os direitos reservados. Proibidos a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte.
Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência.
Título original: AFFAIRE ROYALE
Copyright © 1986 by Nora Roberts
Originalmente publicado em 1986 por Silhouette Intimate Moments
Arte-final de capa: Isabelle Paiva
Editoração Eletrônica: ABREU\'S SYSTEM
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Aos cuidados de Virginia Rivera
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PRÓLOGO
Esquecera-se do motivo que a levara a correr. Tudo que sabia era que não podia parar. Se parasse, perderia. Era uma corri¬da na qual havia apenas dois lugares: primeiro e último.
Distância. O instinto lhe dizia que continuasse correndo, seguindo adiante, de modo a manter a distância entre ela e. O lugar de onde viera.
Estava molhada, porque a chuva caía pesada, mas não se sobressaltava mais ao ouvir o estrondo dos trovões. Flashes de raios não a faziam tremer. Não era a escuridão que a ame¬drontava. Não sentia mais o antigo medo de coisas simples como a propagação da escuridão ou a violência da tempesta¬de. O que temia não era mais claro, apenas o próprio medo. Medo, a única emoção que conhecia, rastejando em seu inte¬rior, fixando-se lá como se não houvesse mais nada. Isso era o suficiente para mantê-la tropeçando ao longo da margem da estrada, quando seu corpo gritava para se deitar em algum lugar momo e seco.
Não sabia onde estava. Nem onde estivera. Não havia mais lembranças das árvores altas açoitadas pelos ventos. O estron¬do e a violência das ondas do mar próximo não significavam nada, nem tampouco o cheiro das flores encharcadas pela chuva, que esmagava sob os pés, enquanto fugia por uma estrada que não conhecia.
Estava chorando, mas não havia percebido. Soluços sacu¬diam seu corpo, juntando-se ao medo, duplicando-o de modo a suprir a ausência de qualquer outro sentimento. Tinha a men¬te confusa demais e as pernas bambas. Seria tão fácil se enroscar embaixo de uma daquelas árvores e se render. Mas algo a fazia prosseguir. Não apenas o medo e a confusão. A força a fazia superar o sofrimento, embora ninguém acreditasse nisso olhando para e...
correndo, seguindo adiante, de modo a manter a distância entre ela e. O lugar de onde viera.
Estava molhada, porque a chuva caía pesada, mas não se sobressaltava mais ao ouvir o estrondo dos trovões. Flashes de raios não a faziam tremer. Não era a escuridão que a ame¬drontava. Não sentia mais o antigo medo de coisas simples como a propagação da escuridão ou a violência da tempesta¬de. O que temia não era mais claro, apenas o próprio medo. Medo, a única emoção que conhecia, rastejando em seu inte¬rior, fixando-se lá como se não houvesse mais nada. Isso era o suficiente para mantê-la tropeçando ao longo da margem da estrada, quando seu corpo gritava para se deitar em algum lugar momo e seco.
Não sabia onde estava. Nem onde estivera. Não havia mais lembranças das árvores altas açoitadas pelos ventos. O estron¬do e a violência das ondas do mar próximo não significavam nada, nem tampouco o cheiro das flores encharcadas pela chuva, que esmagava sob os pés, enquanto fugia por uma estrada que não conhecia.
Estava chorando, mas não havia percebido. Soluços sacu¬diam seu corpo, juntando-se ao medo, duplicando-o de modo a suprir a ausência de qualquer outro sentimento. Tinha a men¬te confusa demais e as pernas bambas. Seria tão fácil se enroscar embaixo de uma daquelas árvores e se render. Mas algo a fazia prosseguir. Não apenas o medo e a confusão. A força a fazia superar o sofrimento, embora ninguém acreditasse nisso olhando para ela, nem ela mesma.
Não voltaria ao lugar de onde viera, logo não havia outro lugar para ir. Há quanto tempo estava correndo não importava.
Se percorrera dois ou dez quilômetros, não saberia dizer. A chuva e as lágrimas a cegavam, As luzes estavam quase em cima dela quando as avistou.
Apavorada, como um coelho pego em uma armadilha, esta¬cou. Eles a acharam. Tinham vindo atrás dela. Eles. A buzina soou, pneus frearam. Rendendo-se por fim, curvou-se na estrada e caiu. O mundo escureceu ao seu redor.
Capítulo I
— Ela está despertando.
— Graças a Deus!
— Senhor, afaste-se por um momento e deixe-me examiná-la. Ela pode estar apenas delirando novamente.
Além da névoa em que se encontrava mergulhada, ela ouvia vozes, mas pareciam distantes. Uma onda de medo a dominou. Mesmo em um estado de semiconsciência, sua respiração começou a ofegar. Não conseguira escapar. Mas não demons¬traria medo, prometeu a si mesma. À medida que se aproximava da superfície, fechou as mãos em punhos bem apertados. O contato dos dedos contra as palmas lhe proporcionava uma percepção de si mesma e uma sensação de autocontrole.
Abriu os olhos lentamente. A visão enfraqueceu, nublou e aos poucos clareou. O mesmo ocorreu com o medo, enquanto fitava a face que se curvava em sua direção.
Não era familiar. Não era um deles. Ela saberia, não é? Sua convicção hesitou por um momento, mas permaneceu firme. Aquela face era redonda e agradável, c...
la, nem ela mesma.
Não voltaria ao lugar de onde viera, logo não havia outro lugar para ir. Há quanto tempo estava correndo não importava.
Se percorrera dois ou dez quilômetros, não saberia dizer. A chuva e as lágrimas a cegavam, As luzes estavam quase em cima dela quando as avistou.
Apavorada, como um coelho pego em uma armadilha, esta¬cou. Eles a acharam. Tinham vindo atrás dela. Eles. A buzina soou, pneus frearam. Rendendo-se por fim, curvou-se na estrada e caiu. O mundo escureceu ao seu redor.
Capítulo I
— Ela está despertando.
— Graças a Deus!
— Senhor, afaste-se por um momento e deixe-me examiná-la. Ela pode estar apenas delirando novamente.
Além da névoa em que se encontrava mergulhada, ela ouvia vozes, mas pareciam distantes. Uma onda de medo a dominou. Mesmo em um estado de semiconsciência, sua respiração começou a ofegar. Não conseguira escapar. Mas não demons¬traria medo, prometeu a si mesma. À medida que se aproximava da superfície, fechou as mãos em punhos bem apertados. O contato dos dedos contra as palmas lhe proporcionava uma percepção de si mesma e uma sensação de autocontrole.
Abriu os olhos lentamente. A visão enfraqueceu, nublou e aos poucos clareou. O mesmo ocorreu com o medo, enquanto fitava a face que se curvava em sua direção.
Não era familiar. Não era um deles. Ela saberia, não é? Sua convicção hesitou por um momento, mas permaneceu firme. Aquela face era redonda e agradável, c...
Comentários:
anny gabrielly: Bonito esse romance..
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