Livro: O Protetor - Alexis Morgan
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Autor - Fonte: Alexis Morgan
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Alexis Morgan
SONHANDO ACORDADA
Prólogo
São muitos os opostos que governam o fluxo e vazante de nossas vidas: à noite e o dia, o inverno e o verão, a juventude e a velhice. Ao longo da história, homens e mulheres se acomodaram ao curso natural das coisas. Mas também sabemos que, quando as ambiciosas garras da escuridão se estendem para a resplandecente beleza da luz, aparecem as sombras.
No mais fundo da Terra, nosso mundo compartilha uma fronteira com outro mundo, um mundo cheio de escuridão e maldade. Seus pálidos habitantes cobiçam a luz que o homem dá por suposta. Uma frágil barreira mantém separados aos dois mundos, mas, quando as placas continentais se desagradem ou um vulcão entra em erupção, a barreira se desmorona. Então os Outros a atravessam, com a escuridão que lhes é própria, e polui tudo o que tocam.
Como em tempos remotos, os Paladinos permanecem alerta para fazer que os Outros retornem a seu lugar de origem e a escuridão volte aonde pertence. Estes cavalheiros são os defensores da luz e lutam por nós no magro limite da escuridão. Esta é sua história.
Capítulo 1
Lutou por liberar-se das sombras enquanto inalava dolorosas baforadas do prezado ar. Os últimos e fétidos vestígios da morte foram se desvanecendo. Pouco a pouco, o coração começou a pulsar de novo, tomando o tempo necessário para recuperar seu inesquecível ritmo. Inalou e exalou, e com cada grama de oxigênio a vida voltava e recaia até suas extremidades.
Caramba, como odiava aquilo! Já tinha morrido em muitas ocasiões. Às vezes, por uma causa que merecia a pena e, outras, por nenhuma razão absolutamente. Cada vez que retornava do limite, o processo era uma autêntica agonia. E, em cada uma destas ocasiões, voltava para a vida com um pouco menos de humanidade, até que logo que recordasse o que era sentir-se, simplesmente, um homem. Ao longo das décadas, as sombras que a morte tinha deixado em sua alma o tinham feito mais for
...
e, mas também mais duro, irascível e zangado.
—Já está aqui.
Aquela voz familiar não lhe resultava grata.
—Precisa descansar antes que o envie a uma nova missão, coronel - declarou uma voz feminina.
—Necessitamos- agora.
Suas palavras tinham o tom cortante de um homem acostumado a dar ordens e a que lhe obedecessem sem hesitações.
—Como Tutora dele, deve protestar inclusive do fato de que você esteja aqui. Senhor. —A última palavra foi, claramente, um apelativo resistente de último momento—. A transição já lhe resulta bastante difícil sem público. Se não se for, terei que apresentar uma queixa a meus superiores.
Devlin sorriu por dentro. «Isso, carinho, faz as passar canutas.» Os protestos dela seriam inúteis, mas exasperariam ao homem de Intendência.
—Sinto muito, senhorita Young—mentiu o coronel com voz suave—, mas, como já lhe disse, necessitamo-lo assim que esteja preparado.
Como resposta, ouviu-se uma maldição imprópria de uma senhorita.
—Dirija-se a mim como «doutora Young». E, segundo Intendência, sempre o necessitam em um ou outro lugar. Se continuarem colocando-o nessas situações mortais sem os cuidados adequados, perderão-o de tudo.
Apesar do tom acalmado de sua voz, havia um fundo enérgico em suas palavras, um que Devlin logo que pôde decifrar.
A voz do coronel Kincade se voltou dura.
—O uso que dele façamos não é de sua incumbência, doutora Young. Ele nos pertence.
O velho bastardo não suportava que o questionassem, e menos uma mulher. A Tutora teria que andar com pés de chumbo.
—Você decide como utilizar as habilidades do Devlin Bane, coronel, mas eu dito quando e se estiver ou não preparado para ir a uma nova missão.
Aproximou-se tanto à maca do Devlin que este sentiu o calor que irradiava seu corpo. A emoção de Laurel Young em geral serena, aquele dia estavam alteradas.
—Será melhor que agarre seus papéis e se vá coronel. Não penso assinar nad ...
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