Livro: Um toque de cupido
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... Um par perfeito Deborah Hale Romances Históricos Edição 31 Especial 2 histórias Com esperança de reconciliar Thorn, seu irmão, com Felicity, Ivy Greenwood bola um plano ousado. Ao fugir com o estudioso e sério Oliver Armitage, sobrinho de Felicity, Ivy pretende fazer com que o casal tente impedir seu suposto casamento. Mas, em sua jornada entre Bath e Gretna Green, Ivy e Oliver acabam se tornando vítimas do próprio sortilégio… Este livro faz parte de um projeto sem fins lucrativos. Sua distribuição é livre e sua comercialização estritamente proibida. Cultura: um bem universal. Digitalização: Palas Atenéia Revisão: Letícia Poles PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES II B.V./S.à.r.l. CUPID GOES TO GRETNA Copyright © 2002 by Debora Hale Originalmente publicado em 2002 por Harlequin Historicals THE RAKE\\\'S BRIDE Copyright © 2002 by Nicola Cornick Originalmente publicado em 2002 por Harlequin Historicals Edição n°31 especial THE LOVE MATCH Copyright © 2002 by Harlequin Books S.A. Projeto gráfico: Victor Burton Arte-final: Isabelle Paiva Editoração Eletrônica: TopTextos Edições Gráficas Ltda. Impressão: RR DONNELLEY MOORE Editora HR Ltda. Capítulo Um Bath, Inglaterra, 1815 — Sr. Armitage, o senhor fugiria comigo para Gretna? — perguntou a srta. Ivy Greenwood, num tom de voz ofegante. Ele devia estar sonhando. Só podia estar sonhando! Oliver Armitage ergueu os olhos de sua mais recente experiência e sacudiu a cabeça a fim de dispersar a vivida alucinação que se encontrava de pé na porta de seu laboratório. Aquilo era o resultado de ficar trabalhando 36 horas, sem dormir. Talvez devesse prestar mais atenção aos constantes conselhos de tia Felicity. Não era a primeira vez que se afligia com sonhos com a bela e jovial srta. Greenwood. Nem a primeira vez que pensamentos sobre ela interrompiam-lhe o trabalho. Isso já estava se tornando uma pre ...

cupação! — Oh por favor, Sr. Armitage, não diga que não antes de me ouvir. Nem um pouco afetada pelo fato de ele estar sacudindo a cabeça e batendo na face, a miragem inexorável de Ivy Greenwood entrou em seu laboratório e fechou a porta. Uma fragrância agradável flutuou pelo ar, num doce conflito com o cheiro desagradável das substâncias químicas que pairavam no recinto. Por certo se tratava de alguma destilação floral — carophyllus de Dianthus, talvez. Normalmente conhecida como cravo cor-de-rosa, o óleo da flor era freqüentemente utilizado na composição de sabonetes. Oliver ouvira dizer que mentes exauridas costumavam ter visões e imaginar sons. Mas jamais cheiros. Ela deve ser real!, concluiu. — Srta. Greenwood, o que está fazendo aqui? — ele saltou da cadeira de sua escrivaninha, ajustando os óculos com uma mão e com a outra amainando os cabelos desalinhados, numa tentativa vã de se fazer mais apresentável. Não adiantou. Ou assim julgou ao perceber o ar de exasperação nos olhos de Ivy Greenwood. Aqueles olhos maravilhosos que mais pareciam uma mistura precisa de azul e verde produzida pela combustão de cobre. Fitá-los provocava-lhe uma curiosa sensação de estar em chamas. — O que estou fazendo aqui? — perguntou ela. — Eu já lhe disse, ou você não me ouviu? Preciso que fuja comigo para Gretna. Sua tia Felicity e meu querido irmão dependem disso. Vai me ajudar? A mente cansada e confusa de Oliver lutou para compreender o que ela estava falando. Ao mesmo tempo, várias sensações alarmantes espalhavam-se pelo seu tórax até as partes mais baixas de seu corpo, provocadas pelo mero pensamento de se casar com aquela criatura encantadora. — Devo lhe confessar que estou um pouco perdido, srta. Greenwood -— sendo o intelecto sua única fonte de orgulho, Oliver evitava admitir sua confusão. Desde o momento em que conhecera Ivy Greenwood, percebera que ela o confundia demais para o seu gosto. — Por que e ...

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