Livro: Convite à paixão - Lindsay Armstrong
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... Lindsay Armstrong Sabrina 745 An unusual affair Um perigoso jogo de amor e sedução! Ao ver Rachel pela primeira vez, vestida com roupas caras e provocantes, Melville teve certeza de que ela não passava de uma mulher fútil, acostumada a viver a custa de amantes. Porém, uma atração incontrolável os aproximou, e ele não resistiu à força da paixão quando seus lábios tocaram a boca macia e sedenta de desejo. Embora quisesse se entregar à louca e desenfreada sensação que Rachel lhe despertava, Melville relutava. Afinal, como entregar seu coração a uma mulher que só desejava explorar homens ricos e bem-sucedidos? Copyright © 1991 by Lindsay Armstrong Originalmente publicado em 1991 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Título original: An unusual affair Tradução: César Martino Digitalização: Simoninha Revisão: Cris Veiga CAPÍTULO I — QUERIDA, você está horrível! — A tia fez uma pausa dramática e prosseguiu: — Por que não aceita minha oferta para ficar aqui nesta casa, já que ela ficará vazia. Afinal, seria ideal para você acabar sua tese, depois de ter cruzado a África inteira. Alem do mais, você é minha sobrinha favorita. — Sou sua única sobrinha. E tem razão, estou mesmo horrível. — Rachel passou a mão no cabelo castanho-escuro, comprido, seco e sem vida, e fez uma careta ao constatar o jeans surrado. — Acabo de descer de um avião após dias de viagem, e não me surpreenderia se as pessoas achassem que eu sou sua tia, em vez do inverso. Samantha Soldido sorriu. Na verdade, era apenas dez anos mais velha que a sobrinha, e aos trinta e oito ainda possuía uma aparência juvenil e um estilo exuberante e espalhafatoso. O motivo para tal é que nunca tivera filhos e se casara com um milionário italiano idoso, agora falecido, que lhe deixara mais dinheiro do que poderia gastar numa vida inteira. — Estamos aqui. Pelo menos dê uma olhada na casa — pediu, e parou repentinamente o M ...

rcedes conversível. — Mas eu não entendo — Rachel comentou, saindo do carro com um ar cansado e olhando a casa de dois andares naquele antigo mas elegante subúrbio de Sydney. — Guido. Este foi um dos seus investimentos? Vocês nunca moraram aqui, moraram? — acrescentou, imaginando a mansão da tia na Costa Norte. — Não exatamente. Entre. Dez minutos depois, Rachel murmurava num tom espantado ao fitar a pintura de um voluptuoso nu que dominava o hall: — O que é isso, Sam? Parece um ninho de amor. — Ela se virou para a tia. — Sam, você não.? — Bem. — A tia deu de ombros. — E Guido? Ele. sabia? — Não exatamcnte, mas você deve se lembrar de que, nos últimos anos de vida, Guido. — Samantha fez um gesto delicado. — E desde que eu lhe fizesse companhia e lhe desse apoio, o que fiz. Rachel, você sabe da minha forte ligação com Guido. Tenho certeza de que ele não esperava que eu passasse sem cer¬tas. “coisas”, nem iria querer ser incomodado com os detalhes. — Então ele devia ser um homem muitíssimo compreensivo — comentou Rachel com certa ironia, enquanto andava pelo có¬modo principal do térreo. Observava os móveis e a decoração com certo espanto. Então, virou-se para a tia e falou: — Sam, você é um doce, mas esta casa não tem nada a ver comigo. — Então talvez seja hora de uma leve mudança. — provocou Samantha, com uma expressão nos belos olhos azuis que o marido Guido conhecera bem. — De qualquer maneira, que importância tem ocupar a casa por uns poucos meses? Pelo menos você ficará confortável, e estará me fazendo um favor cuidando dela. Rachel estreitou os olhos, também azuis. — Você vai a algum lugar? — Vou viajar por uns tempos. É uma pena que tenha voltado justo agora, quando estou prestes a partir, mas você não me avisou — respondeu com um ar de reprovação. — Eu sei, sinto muito. Vai sozinha? — Não. — Sam sorriu. — Bem, eu vou, mas não ficarei sozinha q ...

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