Livro: Anjo sedutor
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... Caroline Cross Desejo 42 Copyright © 1994 by Jen M. Heaton Originalmente publicado em 1994 pela Silhouette Books Divisão da Harlequin Enterprises Limited. Título original: RAFFERTVS ANGEL Tradução: Maria Albertina CG. Jeronymo Copyright para a língua portuguesa: 1994 CIRCULO DO LIVRO LTDA. EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. ELA TEIMAVA EM SALVAR AQUELE HOMEM DA RUÍNA Maggie McKenna reconheceria aqueles olhos verdes e o corpo forte em qualquer lugar. Deitado no chão da cela da delegacia estava Chase Rafferty, o agente federal que, no passado, com seu depoimento, ela salvara da pena de morte! Mais uma vez — sem Chase saber por que —, Maggie veio em seu socorro, pagando-lhe a fiança e empregando-o em sua fazenda. Agora, ele se sentia irremediavelmente atraído por essa jovem e sexy viúva a quem jamais teria o direito de declarar seu amor… PROJETO REVISORAS Este livro faz parte de um projeto sem fins lucrativos. Sua distribuição é livre e sua comercialização estritamente proibida. Cultura: um bem universal. Digitalização: Palas Atenéia Revisão: Valdilea S. PRÓLOGO Tribunal Federal dos Estados Unidos Seattle, Estado de Washington Primavera — Como testemunha final, a defesa chama a sra. Maggie McKenna. Houve um instante de espanto generalizado, logo seguido por uma explosão de sons, enquanto a galeria apinhada do tribunal assimilava o inesperado anúncio. Exclamações de surpresa e incredulidade misturavam-se a um crescente murmúrio de especulação. Após cinco dias de evidências apontando claramente a culpa do réu, as esposa da vítima, num dos julgamentos de homicídio mais controvertidos de Seattle, iria, enfim, testemunhar, mas não pelo lado da acusação. De todas as pessoas no recinto, apenas o réu, o agente federal do DEA (Agência Federal para o Combate às Drogas), ...

hase Rafferty, parecia inabalável. Sua expressão dura e ligeiramente entediada não mudou enquanto acompanhava com o olhar a mulher de cabelos castanhos-escuros que se deslocava até o banco das testemunhas. Ela era de constituição pequena e esguia, exceto pelo ventre cheio e arredondado, evidenciando o término da gravidez. Havia uma dignidade inata na forma como se movia, uma força e determinação inegáveis, em sua postura ereta e queixo erguido. Chase observou-a ocupar a bancada, erguer a mão delicada e jurar dizer a verdade, nada além da verdade. Doce e um tanto rouca, sua voz era surpreendentemente agradável. “A sra. Maggie McKenna quer testemunhar a seu favor”, contara-lhe entusiasmado, naquela manhã, Mike Johnson, o jovem advogado designado pelo Estado para defendê-lo. Profissional competente, apesar de seu ingénuo idealismo que mexia com os nervos de Chase, Johnson mal coubera em si de incrédulo contentamento a respeito do telefonema que recebera da sra. McKenna ao amanhecer. Até então, havia ficado claro que o caso estava oficialmente perdido. Embora em sua bata azul-clara, a frágil sra. McKenna pudesse parecer apenas mais uma dona-de-casa suburbana, seu marido fora o filho caçula de uma das famílias mais ricas de Puget Sound. Enquanto corriam rumores de que Daniel havia rompido com a família, o que explicava por que vinha morando com a esposa numa das áreas mais modestas de Seattle, na ocasião de sua morte o clã dos McKenna proclamara sua dor e ultraje pela perda. Eles se revoltaram contra Chase querendo vingança, determinados a vê-lo sendo julgado logo e a fazer o que pudessem para assegurar que o promotor obtivesse a condenação. E agora, ali aparecia a viúva… Uma mulher destinada a ter seu filho sozinha por causa de uma falha grave de Chase. Alguém que tinha uma razão inegável para odiá-lo… mas que estava prestes a se aliar a ele, o assassino de seu marido, em nome da verdade e da justiça. Chase não acre ...

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