Livro: Almas Gêmeas Página 2
Autor - Fonte: Kerry Allyne
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ue sem¬pre fazia questão de tomar sozinho todas as decisões do casal. Era sempre ele que determinava as coisas sem pedir a opinião dela. Ago¬ra Raquelle estava com medo de não ter sugerido a coisa certa. Sabia muito bem que se tudo não correspondesse exatamente ao gosto de Matthew, ele se transformaria numa companhia muito desagradável.
O veleiro atracou no quebra-mar com um solavanco, fazendo Ra¬quelle esquecer momentaneamente de suas preocupações. As pessoas que estavam a bordo começaram a descer para a rampa de desembar¬que, enquanto outros aguardavam do lado de fora para embarcar. Eram turistas em fim de férias, que voltavam para o continente. Um dos tripulantes ajudava os passageiros a descer enquanto os outros dois se encarregavam de colocar as bagagens no carro que os levaria até a estância.
Raquelle usava um leve vestido de algodão e sentiu o sol banhar-lhe os ombros e as costas. Era uma sensação muito agradável para quem acabava de chegar de um lugar mais frio. Ela sorriu e comen¬tou com alegria:
— Que delícia de calor, não?
— Quente demais para meu gosto — respondeu Matthew, contra¬riado. E franziu a testa, apertando os olhos para evitar o sol. — Vamos logo para a sombra. Eu bem que gostaria de beber alguma coisa, agora que nós estamos livres daquela barcaça sacolejante.
Raquelle, que estava usando sandálias de salto, fez o que pôde para acompanhar o andar rápido do noivo. Achava exagerados os comentários dele sobre o veleiro em que tinham viajado, mas não respondeu. Afinal, talvez ele estivesse mesmo se sentindo mal, o que justificaria aquele comportamento irritado.
Ao longo do quebra-mar se viam placas proibindo a pesca. Ra¬quelle imaginou a frustração que elas deviam causar em alguns tu¬ristas: dali mesmo dava para ver cardumes inteiros de peixes colo¬ridos nadando nas águas claras.
— Aposto que você não se incomodaria com o calor, se deixassem pescar aqui! — ela brincou, numa tentativa de animar
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Matthew. Se havia uma coisa da qual ele gostava era uma pescaria.
— É. mas com todas essas placas proibindo, não vai ser pos¬sível.
— Mas eles devem organizar pescarias para os hóspedes, mais longe da costa — acrescentou Raquelle, ainda se esforçando para alegrá-lo.
— Era só o que me faltava. . . andar de barco outra vez! Raquelle tinha se esquecido desse detalhe. Pensando bem, ele sempre havia pescado em terra firme: na praia, à beira de um rio ou no pontão da represa.
— E se você tomasse algum remédio contra enjôo? É uma pena vir até um lugar como este, tão conhecido pelos peixes, e não pegar nenhum — ela sugeriu, esperançosa.
— É. vou pensar nisso. Mas não quero decidir nada agora, às pressas. Depois a gente vê.
Quem sabe o mau humor de Matthew estivesse terminando, pensou Raquelle diante da resposta.
— Como você quiser, querido — disse, sorrindo.
Fazia dois anos que Raquelle e Matthew se conheciam e ela nunca o tinha visto fazer as coisas por impulso. Ele era sempre crítico e racional. Tudo que fazia era minuciosamente calculado para alcançar os resultados que desejava. Às vezes isso a deixava nervosa, mas depois, quando começava a analisar as qualidades dele, chegava à conclusão de que, em vez de recriminá-lo, devia agradecer aos céus por tê-lo a seu lado. Afinal, ele era sincero e confiável, duas carac¬terísticas raras, que tanta falta fizeram no seu namoro anterior: um caso amoroso de quatro anos atrás que havia deixado nela pro-fundas feridas.
Matthew encontrou a sombra que desejava na trilha tortuosa que levava até o hotel. Ali, uma multidão de recém-chegados se apinhava na portaria e a jovem recepcionista atendia a todos com paciência e cortesia. Ela era acostumada a esses atropelos e nem por um se¬gundo perdia a calma, enquanto indicava as acomodações de cada um.
Raquelle e Matthew descobriram que os chalés reservados para eles ficavam um pouco distantes entre si. Isso porque os chal ...
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Comentários:
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Alê9: Bom...
Mary Santos: o romance e exepcional amei apesar deles sofrerem muito or causa do miseravel do pai dele e ainfa tem o imbecil do noivo dela.
esther vieira 2017.: Meu Deus que homem horrível e esse Matteus,se eu estivesse no lugar dela eu já teria chutado o traseiro desse folgado.cara chato..
Eva Oliveira : Gostei bastante deste livro.
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