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Almas Gêmeas

Livro: Almas Gêmeas

Autor - Fonte: Kerry Allyne

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... (Coral Cay) Kerry Allyne O casamento com Matthew estava próxi¬mo e Raquelle sabia que não podia mais enganar o noivo. Precisava lhe contar que o pai de sua filha não estava morto: era o belo Steele Cunningham, um homem que conheceu nu¬ma viagem de navio e que nunca mais apare¬ceu em sua vida! Descansando com Matthew numa tranquila ilha da Austrália, Raquelle pensava que o momento de abrir o jogo tinha chegado. Então reconheceu aquele andar fe-lino, o porte atlético, os cabelos loiros e despenteados. De seus lábios, saiu apenas um nome: "Steele!". Mas o que ele estaria fazen¬do ali? O que pretenderia? Steele foi chegan¬do cada vez mais perto e logo ela soube que as intenções dele não eram nada amigáveis. Digitalização: Vicky Revisão: Carla Livros Abril LIVROS ABRIL Romances com Coração Caixa Postal 2372 — São Paulo Copyright: Kerry Allyne Título original: "Coral Cay" Publicado originalmente em 1981 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Tradução: Susana Vidal Semedo Copyright para a língua portuguesa: 1983 Abril S.A. Cultural e Industrial — São Paulo Esta obra foi integralmente composta e impressa na Divisão Gráfica da Abril S.A. Foto da capa: Keystone CAPÍTULO I As duas ilhas do Retiro da Manhã finalmente surgiram na linha do horizonte. A viagem tinha levado duas horas, desde a costa de Queensland até o balneário de Barrier Reef. Raquelle Fenton estava debru¬çada sobre as grades do veleiro e percorria com o olhar a beleza da paisagem; um oásis de vegetação em meio ao mar azul. A maior das duas ilhas chamava-se Hermitage. Era montanhosa, coberta de pinheiros e as praias eram formadas por uma imensidão de conchas e pedrinhas roliças. A outra tinha o nome de Hideway e quando a maré estava baixa se unia à primeira por uma estreita pas¬sagem de areia e rochedos. Era uma ilha coberta de palmeiras, co¬queiros e muitas outras variedades de plantas. Algumas dessas plan ...
as haviam sido colocadas ali pelo governo, séculos antes, e serviam de alimento para os náufragos: muitos bar¬cos, naquele tempo, se despedaçavam nos recifes de coral, que se estendiam por dois mil quilômetros na costa da Austrália. Mais para dentro, estavam as copas frondosas das casuarinas, que protegiam com a sua sombra os prédios da estância balnear. A vegetação ras¬teira formava um emaranhado de raízes e era um paraíso para os pássaros exóticos que ali faziam seus ninhos. Um longo quebra-mar de madeira saía da praia e atravessava as águas claras da baía para alcançar o canal de navegação, onde a profundidade era muito maior e as águas tinham um azul mais intenso. Ali havia dois barcos ancorados: um veleiro de mastro alto e um iate com cabine. Os cascos brancos brilhavam com os reflexos do sol. Quando a embarcação onde viajava embicou contra o vento, abrin¬do passagem pela estreita abertura que dava acesso à baía, uma lufada despenteou os cabelos dourados de Raquelle. Ela os ajeitou com os dedos longos, e se voltou para o homem ao seu lado: — Como você está se sentindo agora, meu bem? Na opinião dela a viagem tinha sido calma e agradável. Mas as coisas pareciam diferentes para seu noivo, Matthew Inglis. Ele re¬clamou o tempo todo, desde que o veleiro saiu do porto, dizendo que não se sentia bem. Matthew passou a mão pelo suor da testa e res¬pondeu em tom azedo: — Não melhorei muito. Não vejo a hora de sair de dentro desta maldita coisa. Você sabe muito bem que não faço nenhuma questão de andar de barco e nem de estar perto do mar. — Eu sinto muito. — Ela se desculpou e voltou a fixar os olhos na paisagem, desta vez sem a mesma atenção de antes. Quando Raquelle sugeriu que passassem umas férias no Retiro da Manhã, antes dos preparativos para o casamento, Matthew não tinha dito nada sobre sua aversão ao mar. Pelo contrário, aceitou a suges¬tão com uma incrível docilidade, coisa pouco comum nele, q ...

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Comentários:
Alê9: Bom...
Mary Santos: o romance e exepcional amei apesar deles sofrerem muito or causa do miseravel do pai dele e ainfa tem o imbecil do noivo dela.
esther vieira 2017.: Meu Deus que homem horrível e esse Matteus,se eu estivesse no lugar dela eu já teria chutado o traseiro desse folgado.cara chato..
Eva Oliveira : Gostei bastante deste livro.
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